10.31.2015

Chorei.

Chorei. 

Foi exactamente a mesma sensação do dia do nascimento dela, quando o Pai a pegou, pela primeira vez, tão pequenina e quente nos braços dele. Os mesmos braços que me acolheram e que me foram enchendo por dentro com amor, esperança, vontade. 

Estava ali o resultado da soma das partes: o todo. 

Estava ali a consequência directa da nossa paixão, de nos termos encontrado e esquivado para dentro um do outro. Aquele pulmõezinhos, naquele bichinho cor-de-rosa, estavam a mexer-se por causa da nossa paixão, por termos passado horas a olhar um para o outro na cama, por eu gostar tanto dos olhos dele. Quando bate a luz do candeeiro do quarto e fica com um ar tão meigo e quando, na rua, parece do mundo, mas é meu. 

Temos os dois olhos iguais e temos os três o mesmo coração. Somos uma família. 

Ontem voltei a sentir tudo isto. Foi um abraço enorme, mas em forma de chapada. Não estava à espera, chocou-me e despertou-me. 

O Frederico nunca adormeceu a Irene. Estabelecemos (sem conversar) que não haveria outra hipótese de a adormecer sem ser na mama. Ele perdeu a fé de que pudesse fazê-lo por não dar maminha e eu também, apesar de nunca termos tentado. A maminha pode privar os pais de muitas coisas, se não se pensar no assunto. Foram 19 meses em que a Irene, todos os dias, em todas as sestas e todas as noites, nunca foi adormecida de outra maneira. 

Ontem, pela primeira vez, o papá adormeceu a Irene. E eu vi. 

Espreitei à porta do quarto e ouvi, baixinho, a música que o pai assobiava enquanto lhe fazia festinhas pelo corpinho e pelas mãos. 

Ela estava agarrada ao seu coelhinho cor-de-rosa, mas deitada de frente, fitando o papá e deixando-se adormecer por se sentir segura, protegida, em casa. 

Olhei para eles e senti-me. Senti-me completa, sã, cheia de amor, com força, com vontade. 

Não há nada mais forte que uma família com amor.

Olá, Outono!


Assim, sim.

Frio, mas sol.

Folhas amarelas e laranja no chão que fazem estalidos com as nossas pisadelas. 

Uma criança feliz, a oferecer uma folha ao pai.




10.30.2015

Isto continua a acontecer-me...

Lembro-me perfeitamente de quando a Irene era mais pequenina e eu passar o dia inteiro à espera que ela fosse dormir para eu conseguir descansar, para ter um "bocadinho para mim". 

Passado uma hora dela estar a dormir, ficava logo cheia de saudades.

Ainda me acontece o mesmo. 

Hoje às 8h da manhã (ela costuma acordar às 6h/7h) ainda dormia (está doente) e eu estava a morrer de saudades e nem me zanguei com os gatos por estarem a fazer um bocadinho de barulho.

Alguma vez pensei eu que iria ter saudades de alguém que dorme na mesma casa? 

Amor (também) é isto.




Aula de Preparação para o Parto à la Mãe é que sabe (#02)

AULA NÚMERO DOIS

A primeira foi sobre o corte no pipi ou episiotomia, neste link.

Vamos agora falar de uma rolha que sai disparada no final da gravidez e não é a do champanhe. Vão a tempo de sair do blogue, vou dar-vos tempo. Vá, 3, 2, 1.

Estamos a falar do rolhão mucoso. Não, não vou deixar aqui uma imagem sugestiva, que podem estar a jantar. Ora o rolhão mucoso, gelatinoso ou mais líquido (depende de mulher para mulher), branco ou raiado é um muco que impede a entrada de bactérias.

Quando ele sai, o parto pode estar para breve (horas, um ou dois dias), mas também há casos em que chega a semanas. Há algumas mulheres que não se apercebem sequer da saída do rolhão mucoso porque durante a gravidez há muito corrimento e o aspecto poderá ser parecido.

Ainda aí estão ou são enojadinhas? É a vida, tal como ela é. :)


Comemorei com a saída do meu, mas depois tive de esperar uns dias... Toma para aprenderes a não celebrar antes da festa!

E vocês, como foi? Dispenso saber o aspecto, OKAY?! :)

Devíamos ter tempo para ser uma família. Todos os dias.

São as férias e as viagens os momentos que mais nos aproximam. Os dias passados só a cimentar as nossas relações, a ter tempo, a desligar e a ligarmo-nos ao que verdadeiramente interessa. Tentamos, todos os dias, ter momentos desses, mas não tem sido fácil. Normalmente quando um está, o outro não está. Quando estamos os dois, um está a dar banho e o outro a fazer o jantar. Tentamos brincar um bocadinho os três no quarto da Isabel, mas nem sempre é possível. Tentamos ser todos os dias felizes, a três, mas nem sempre conseguimos. Daí eu gostar sempre de recordar. Recordar os nossos momentos a três. E planear os próximos.


Para já, ficam as imagens do nosso último momento de paragem desta rotina que nos consome e em que tivemos tempo para ser uma família.








A Isabel queria passar por debaixo das grades e ir para perto dos esquilos haha
 
A provar o muffin de frutos vermelhos da mãe


10.29.2015

Vamos ajudar a Carolina?

Tal como disse a nossa leitora no e-mail: "A Carolina nasceu prematura com paralisia cerebral que a impede de andar, mas não a impede de desistir”.

Não podíamos ficar indiferentes.





Vamos ajudar o Sol da Carolina a brilhar mais?

Mais informações aqui e aqui.

O meu marido aparece na televisão.

Eu sabia lá que título dar a isto. Achei que assim talvez despertasse mais curiosidade. Não vos vou falar de nada esquisito, tipo de agropecuária. O Frederico aparece mesmo todas as semanas na televisão, ele é um dos argumentistas e "actores" (ele não é actor!) da rubrica "Ferro Activo" no programa do Alvim do 5 para a Meia Noite. 

Conheci o Ferro Activo depois de conhecer o Frederico (antes dava no Canal Q) e confesso que desempenhou um enorme papel para me meter nesta aventura. Consegui ver que o sentido de humor dele (e dos amigos Roberto Pereira e Henrique Dias) era semelhante ao meu. E foi mesmo o sentido de humor que nos fez apaixonar um pelo outro (conhecemo-nos quando ele me foi ver a actuar - stand-up - no Vinyl em Lisboa). 

Não me parece bem estar a dizer "ai que engraçado que isto é" (e ordinarote, atenção), vejam por vocês (dá às segundas no 5 para a Meia Noite) e todos os dias na net. 


Sigam a página do Ferro Activo (não me lembro de nada de jeito com humor em Portugal que esteja a ser feito no momento - para os meus gostos). Diria o mesmo se ele não estivesse aqui ao meu lado no sofá.


           


           


Aproveitem e vejam os antigos também!

10.28.2015

10 coisas que odeio em ti

Odeio quando me mostras que a minha vida foi vivida à espera que chegasses. Antes de ti nada foi verdadeiramente importante.

Odeio quando me olhas com aqueles olhos grandes e brilhantes que me mostram que às vezes perco tempo com as coisas erradas.

Odeio quando me acordas cinco vezes durante a noite para te acalmares nos meus braços, mostrando-me que nada há de mais confortável que o meu colo e o som da minha voz.

Odeio quando choras e esperneias chateada e me mostras que manifestar as nossas frustrações não é motivo de vergonha. Vergonha, quando muito, só de sentir vergonha. 

Odeio quando me dás um pontapé nas costelas durante a noite e me fazes recordar os tempos em que só a mim me pertencias, aninhada na minha barriga.

Odeio quando já constróis frases e me deixas saudades dos tempos em que pouco de ti sabia. O futuro começava ali. 

Odeio quando puxas o teu cabelo para trás, quando dás comida e colo aos teus bebés e me mostras o que cresceste. O tempo não volta atrás.

Odeio quando me olho ao espelho, cansada, feia, mas o meu coração tem um sambódromo lá dentro.

Odeio quando não me sais da cabeça, de manhã, à tarde e à noite, onde quer que vá e com quem quer que esteja.

Odeio o modo como não te odeio, nem um pouco, nem por um segundo, nem por nada.*



*Inspirado no "10 coisas que odeio em ti", o filme de 99 que me apresentou o Heath Ledger, o único ator pelo qual suspirei verdadeiramente. E chorei, quando morreu.

Entro 2ª às 10h.

É a frase que tenho em repeat desde hoje de manhã quando falei com o meu director. Hoje não estou nem metade entusiasmada com o meu regresso. Já estive metade. Já estive mais de metade (quando não estava a conseguir lidar com as dificuldades de ser mãe a tempo inteiro), mas hoje, hoje que a Irene está doente e com febre, o meu entusiasmo não é grande.

Entro 2ª às 10h. Segunda às 10h voltarei ao trabalho, depois de aproximadamente 2 anos sem lá estar (excepto um mês em que trabalhei antes de solicitar a licença sem vencimento). Vou vestir-me para ir trabalhar. Não me vai apetecer ir de comboio como sempre. Acho que me vou sentir melhor se for de carro para sentir "que volto mais depressa", apesar de ser uma ilusão. 

Entro 2ª às 10h. 

Ainda me lembro perfeitamente do dia em que me foi autorizada a licença sem vencimento. Cheguei a casa do trabalho, fui a correr para dar de mamar à Irene que tinha acordado da sesta e pensei: "vai ser um ano disto". E foi. A Irene tem agora 19 meses. E eu entro 2ª às 10h. 

A Irene vai melhorar até lá. Eu vou escolher uma roupa bonita. O tempo passará num instante. E, quando chegar, vou ter a pirralha a correr até mim, depois do pai me dizer "tivemos saudades tuas". Ou, ainda melhor, "passou muito rápido, nem reparamos no tempo a passar". Vão designar-me tarefas que vou gostar de desempenhar e vão dar-me muito muito trabalho (espero mesmo que sim). A Irene vai andar entretida com os brinquedos dela, a cantar sozinha, como tem sido. 

Entro 2ª às 10h. 

10.27.2015

Irene doentinha.

Sem contar com vacinas e com um dia em teve febre e mais nenhum sintoma, é a primeira doença da Irene.

Está com diarreia e febre... :(

Como é que lhe consigo impingir Ultra Levur e coisas do género, recomendadas pela pediatra?

Não bebe, não gosta...

Mezinhas? Truques?

Muita maminha e água no bucho, bem sei.

Tinha de ser quando estou quase a ir trabalhar...

Passo-me com isto!

A Irene anda a ranger os dentes.

O meu primeiro instinto é dar-lhe um soco no nariz, mas sei que tal não será o mais adequado

Que impressão que isto me faz!!!

Estou a ignorar para ver se ela se esquece disto (tal como de por o dedo no nariz, etc.).

Ainda não range à noite (acho eu, mas também não estou lá para ver).

O sono da Isabel: já não aguentava mais!

Nunca andei a cantar de galo e sempre soube que não devia mandar muitos foguetes antes da festa. A Isabel andava a dormir muito, muito bem. Acordava, quando muito, uma vez por noite para o leite e voltava a dormir. Podia ir lá o pai ou a mãe. Íamo-nos revezando. 

Há uma semana que tem sido a loucura. Louca era o que me estava a sentir. Chegava a chorar dos nervos. A Isabel a acordar de hora a hora a chamar por mim. A chorar. A fazer birras de morte se fosse lá o David. Eu chegava ao meu quarto, deitava-me com as costas todas carcomidas, dormitava e lá estava ela a acordar outra vez. Trazia-a para a nossa cama mas ela não queria nem por nada.

No domingo disse um "basta!". Ou compramos uma cama que se adapte à nossa de casal e dormimos todos juntos ou vamos comprar uma cama para ela e eu durmo com ela, alguma coisa tem de ser feita. A marimbar-me para o resto. Preciso de dormir. A minha filha precisa de dormir. O resto virá com o tempo. Nessa noite, às 4h trouxe-a para a nossa cama e ela lá aceitou, depois de barafustar. Foi o melhor que fizemos. Levei com pés nas costas e na cara, mas dormimos. Ela acordou às 7h30 e disse a maior frase de sempre: "óó c'o pai e c'a mãe". Emocionante. 

Acabámos por nos lembrar que tínhamos um colchão de cama de solteiro na dispensa praticamente novo e improvisámos ontem a nova cama da Isabel (e da mãe, muito provavelmente).

Adorou a ideia. O avô estava cá e foi ainda mais divertido. Adormeceu agarrada a mim, a receber festinhas nas costas.


Foi buscar a manta para tapar o bebé (que amooooor!)

Ainda a não perceber muito bem como é que isto da cama no chão funciona... hehehe

Vejam o pormenor que eu descobri! A mãozinha!!!



Na vigésima penúltima história da noite (obrigada tia Raquel pelo livro/puzzle que ela adora!)



A Anita e o dedo no nariz <3

O avô a tentar o imposível, adormecê-la (luz + avô = brincadeira!)


Agora vamos a coisas práticas:

- usam colchão no chão sem estrado?

- tenho aquela ficha eléctrica ali mesmo ao lado protegida, mas há mais alguma coisa que deva fazer? 

- para ela não bater com a cabeça na parede, alguma solução porreira? 

- colchas queridas e sem custarem os olhos da cara, onde?

- queria um autocolante giro para colar ali na parede branca, o que aconselham?

10.26.2015

Ai que saudades do inverno! #estouagozar

As saudades que eu já tinha deste tempo...


- uma hora!!! até chegar à creche, num stress enorme (e vontade de chorar) por saber que ela já está lá horas a mais :(

- ter de lhe vestir um casaco, mas depois fica a suar como um porco no carro

- não conseguir coordenar bem o chapéu de chuva, a mala, a criança, a chave e abrir o carro

- não saber nunca o que lhe vestir

- tosse que a faz acordar 572 vezes por noite

 - crianças ranhosas e fanhosas por todo o lado

- horas no trânsito até chegar a casa (no verão demorava 15 minutos)

- miúda que fica impaciente no carro e chora mais

- dias mais curtos.


Tudo tão bom, não é? Aquela história da lareira, com uma chávena de chá ou um copo de vinho tinto, com uma manta a comer castanhas, a ler um livro ou a ver um filme lamechas é um grande mito urbano, não é? :(


*Imagem weheartit

A melhor não babysitter de sempre.

Um dia, fui almoçar com o Frederico e estive à vontade durante 2 horas sem que a Irene me viesse pedir atenção. Sem que se irritasse, sem que precisasse de ser passeada, nada. Isto porque a Carolina, assim que chegamos (estava a estagiar no restaurante) disse: "não se preocupe, eu cuido dela". Fui dando um olhinho e confesso que me vieram as lágrimas aos olhos. Revi-me na Carolina. Tenho dois irmãos. Um mais novo que eu 10 anos e éramos os melhores amigos, uma relação muito muito próxima. Vi isso na maneira da Carolina brincar com a Irene. Pareciam irmãs. A Carolina fazia leques com as folhas que arranjava atrás do balcão, dançava com ela, foi-lhe mostrar as flores e as cores e, aqui entre nós, notava-se que estava toda contente. Sempre que ia cuscar ela dizia "não se preocupe", mas eu reparava que ela também estava a dizer "deixe-me brincar mais um bocadinho". Rapidamente me chateei com ela por me estar a tratar por você. A Irene ficou o resto do dia a falar da Carolina e a imitar as brincadeiras dela e eu, de coração cheio porque senti que tinha encontrado a solução perfeita para nós. Uma menina responsável, que adora crianças, mesmo quando não estava a ser paga para isso, que reparei que estava toda contente... estavam as duas!

Fez-se luz e propus-lhe que me passasse os contactos para quando eu quisesse sair de casa com o pai e não quisesse "chatear" os avós (vou receber mensagens a dizer "não nos chateamos, Joaninha, por amor de Deus", mas vocês percebem). 

Fiquei a saber a história dela: tem 25 anos, é de Lisboa mas sempre viveu nas Caldas da Rainha. Andou a implorar por irmãos até que, aos 10 anos, lá lhe fizeram a vontade. Nasceu a irmã Maria que ela, desde sempre, teve uma imensa vontade de proteger e de cuidar. Quatro anos depois nasceu o Manel e, com o treino da Maria, já estava à vontadinha para cuidar muito bem dele. 

Sempre quis estudar psicologia, mas acabou por ir para Turismo (daí estar a fazer o estágio no restaurante). Porém, a vontade de ajudar os outros, de retomar o voluntariado que fazia antes da faculdade no piso de pediatria no hospital das Caldas, mantém-se. Anda a ponderar dedicar-se novamente aos estudos para tirar psicologia infantil. Está em período de reflexão, diz ela.

A ideia é andar a tomar conta da Irene e de outros bebés e crianças para ir tirar o curso por si, para não ter que pedir nada aos pais. É bonito ou não? 







Queram falar com a Carolina (digam-me se forem falar que fico toda contente por estar a ajudar)? 
O mail é este

10.25.2015

a Mãe dá - Galochas IGOR com a Pés de Cereja

Já tinham sido avisadas de que isto ia acontecer! Não é como dantes conhecíamos um rapaz que nos parecia impecável e depois começava a chorar por não conseguir ter um penteado que o agradasse. Sou fã da marca IGOR (aliás, somos) e ainda mais da Pés de Cereja. Só tem uma coisa má: é tudo muito giro e é difícil não nos desgraçarmos todas. Ainda por cima, fica tudo ainda mais giro em ponto pequeno.

Temos galochas para menina e para menino! 


Se calhar esta os pais não vão gostar tanto para os meninos. A Irene adorou, claro.








*oferta limitada ao stock existente.


Vamos lá tratar disto.

O vencedor será divulgado na próxima semana, Domingo.

Aceitam-se participações até às 23h59 de sábado e que cumpram todos os requisitos.

Só é válida uma participação por perfil de Facebook, as publicações nos perfis têm de ser públicas e os perfis têm de ser genuínos.

O vencedor será escolhido aleatoriamente através do site random.org.

Requisitos:

Fazer like na página da Pés de Cereja.

Fazer um like na página d'a Mãe é que sabe.

Partilhar o post do Facebook no seu próprio perfil. Este:

É galocha linda da IGOR da Pés de Cereja! É p'ró menino e p'ra menina! <3 a Mãe dá!
Posted by A Mãe é que sabe on Domingo, 25 de Outubro de 2015
Comentar o post (o mesmo) do Facebook, identificando três amigas(os).

Fazerem uma trasnferência de 140 euros para o NIB.... (hehehehehehe brincadeira ;)).


Boa sorte!!!

Manhã selvagem

Foi das actividades mais giras e mais bem feitas a que já fomos. Único senão: apanhámos chuva. Mas nem isso nos demoveu de mostrar os animais do Jardim Zoológico à Isabel. Já a tínhamos entusiasmado com o facto de ir ver os macacos e não fugimos à palavra.

Ainda bem! Uma coisa é ir ver os animais. Outra é ir acompanhada por quem sabe (um educador/biólogo que nos surpreende com curiosidades fantásticas sobre os animais), ir ter com os tratadores, preparar a comida e alimentar lémures, no fundo, ver os bastidores do Zoo e ganhar também consciência da extinção de algumas espécies e do trabalho fantástico que o Zoo desenvolve.

Chama-se "Sábados Selvagens". As crianças que iam connosco, de 3, 4, 6 e 7 anos respondiam às questões do nosso guia e estavam maravilhadas com tudo aquilo. Os adultos também.
















Coisas giras que aprendemos.  Sabiam que:

- os flamingos comem camarão e crustáceos (e cenoura, no Zoo) e é isso que lhe dá aquela cor cor-de-rosa/alaranjada?

- as girafas quando nascem caem de uma altura de 2 metros? É assustador, mas está muito bem feito. O coração ainda não funciona a 100% e é a pancada no chão que o faz funcionar!

- o corno do rinoceronte é feito do mesmo componente que as nossas unhas: a queratina? Tal como as nossas unhas, está sempre a crescer. O rinoceronte esfrega-o e raspa-o nas rochas e afins para que ele fique "aparado".

- os papagaios "falam"/ imitam sons de outros animais para se conseguirem defender dos predadores?


Vá, vou parar por aqui. Foi bem giro. Voltaremos, um dia destes, de certezinha, até porque não ficámos até ao fim e já não vimos os golfinhos! (Para a próxima só peço um São Pedro mais inspirado, please!)

* Programa Sábados Selvagens é realizado todo o ano, das 10h às 16h30. Para mais informações: www.zoo.pt.

10.24.2015

Afinal não sou maluquinha!

Ou sou e há mais como eu.

Já demos uso ao casaquinho para a chuva que, pelos vistos, fez sucesso no blogue! 
Normalmente quando está a chover confinamo-nos às quatro paredes, mas hoje pensámos "porque não?". Não está um dilúvio, não está frio, vamos passear.
Fomos almoçar ao Este Oeste e aproveitámos para ver um concerto na rua, giro, giro. Vi muitas famílias na rua e não me senti tontinha! Afinal há muita gente que sai de casa, mesmo a chuviscar :)


Beicinho bom

"Tenho de ter o capuz na cabeça", disse-me em chinês

Gostam da minha mala nova?

Sei que há muitas mães por aí que adoram sacar todas as fotos possíveis dos miúdos. Pelo menos do primeiro que, já ouvi dizer, o amor continua o mesmo mas as fotos vão diminuindo (é, não é?). Como ando sempre com a máquina fotográfica atrás (sempre andei, agora com a Irene é ainda pior), estava farta de parecer turista e andei a investigar onde podia desencantar uma mala para a máquina mais discreta, que pudesse usar com toda a roupa. 

Fui dar à Maria Limão, já devem conhecer. É logo das primeiras lojas que surgem quando nos interessamos por isto de coisas feitas à mão no Facebook. É muito prática e levezinha, gosto dela!

Agora queria ver se começava uma colecção delas... sabem como somos com malas, não é? Alguma sugestão?


Tive de cortar a fotografia desta maneira estranha porque o soutien fez-me aquelas famosas quatro maminhas e não achei adequado. ;)

10.23.2015

Não resisti! (os nossos filhos levam-nos à falência!)

Vi este casaco vintage em Notting Hill e foi paixão na hora. Rezei para que não fosse um balúrdio e não era. Ia com o orçamento todo estudadinho e os gastos extra alimentação e transportes tinham de ser poucos. Desta vez armei-me em egoísta e não trouxemos lembranças para ninguém. Só para os três. Umas almofadas para a casa, uma camisola para mim, um casaco para a chuva, um peluche e um boneco playmobil para a Isabel (os filhos saem sempre a ganhar).


Cá está ele:



Também havia um com aviões e outro com meninos a fazer desporto, mas este foi o "the one".

Desejosa de ver a filha com ele vestido e com umas galochas calçadas (estou a pensar em escolher as amarelas).

a Mãe dá - Aromas para os roupeiros de toda a família com Maryland art&design


Eis a vencedora deste magnífico passatempo! Gostaram da Maryland art&design? :) Não se esqueçam que têm a loja online, além de a poderem visitar na Ericeira. 

Fica aqui um segredinho: é de uma grande amiga minha da faculdade, digam que vão da minha parte. 

(vencedora no fim)


Parabéns Marisa Marganinho!!!! :))

(Marisa, envia-nos um e-mail para amaeequesabeblog@gmail.com com o teu número de telefone e morada, please)

Se não ganharam e ficaram a pensar nisto, é passar pelo Facebook da Maryland art&design e tratar do assunto. Obrigada por todas as participações!! 
Fiquem atentos que, para a semana, temos para oferecer livros (uns que vãooo adorar, são uns clássicos) e galochas (como vos mostrei ontem, galochas giras). 

10.22.2015

Vamos oferecer galochas em breve!

Temos uma sapataria preferida. A verdade é que não a conhecia até ter a Irene. Um dia, a passear no Colombo dei com a "Pés de Cereja". A minha salvação porque nunca antes tinha encontrado um sítio que reunisse só sapatos giros. Já tremia só de pensar que a miúda ia ter de usar aqueles sapatos muito caros, horríveis, de uma marca bastante conhecida. A verdade é que há sapatos bons para eles e muito bonitos sem serem caros. Melhor ainda: há quem faça uma selecção de extremo bom gosto e os exponha todos no mesmo sítio só para nos desgraçar. 

Depois de me ter apaixonado pela marca IGOR das sandálias jelly deste Verão, aqui estão as galochas que o pai escolheu. Pessoalmente não as teria escolhido tão arrojadas mas confesso que ela ficou amorosa nelas. 

Comecem a pensar nas que querem para os vossos filhotes (menina e menino) que, em breve, temos um passatempo gostoso com a Pés de Cereja (finalmente conseguimos seduzir a dona!). 











  




Casaco - Vertbaudet (2014)
Laço - Little i 
Galochas - Pés de Cereja