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10.26.2017

Quando foi a última vez que cuidaram de vocês?

Quando trabalhava em televisão, e tinha menos uma filha, tinha a vida mais facilitada neste sentido. Como fazia reportagem, havia pelo menos uns 3 dias por semana em que chegava cheia de olheiras ao trabalho e meia despenteada e numa hora ficava com aquele ar de que não era nada comigo: maquilhada, penteada e com o ego mais insuflado. Aqueles minutos numa cadeira de olhos fechados entregue às mãos de quem sabe eram um mimo. Não que precise de tudo isso, sempre, para me sentir de bem com a vida (porque por fora podemos estar lindas e por dentro em cacos), mas ajuda-me. Sinto-me mais confiante e isso instala-se de alguma forma em mim e dá-me mais segurança. Gosto de ser mimada. Às vezes basta-me ir lavar o cabelo. Cortar umas pontas. Tirar 40 minutos num mês para mim. Como não tenho tido tempo para ir ao ginásio (que falta me tem feito o meu Scape, Deus Meu!) e muito menos para massagens ou tratamentos mais demorados (adorava, mas não dá), ir arranjar umas unhas ou fazer uma hidratação pontualmente sabe-me pela vidinha. 

Vou sempre à Catarina, do Cut by Kate, que já é o "meu" cabeleireiro em Santarém. Boa pinta, gente simpática, óptimos produtos (para grávidas e para quem está a amamentar, há imensa oferta!, com produtos naturais), e excelentes profissionais. 

Quando foi a última vez que cuidaram de vocês? 
Não percam essa vontade. Pode estar a fazer-vos falta. Pode ser aquele cafuné que vos dá força para mais uma semaninha de más noites e que vos faz sentir: "eu também cá estou".















Fotografias no dia desta sessão em Santarém - The Love Project

Madeixas louras, ondas, maquilhagem - Cut by Kate

 
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Adeus gastro do demo!

Foi, tirando a pneumonia que a Isabel teve com 9 meses, a doença mais prolongada cá em casa. Nunca tinha visto a Luisinha assim: sem forças, adormecia no chão (às vezes, o único sítio onde se sentia bem), completamente derrotada. Um dó. Foi uma gastro que, felizmente, (ainda) não apanhou mais ninguém cá em casa. Ao menos isso.

Hoje dormimos, eu e ela, quatro horas de sesta, tal era a necessidade que tínhamos de descansar, depois de 8 dias de sofrimento. Roupas atrás de roupas, banhos e mais banhos, colo, muito colo, medo da desidratação, duas idas ao hospital, três médicos e eis que finalmente estamos a ter tréguas. 
Safou-nos a mama, única coisa que o corpo dela ia aceitando, às vezes, sem vomitar [sem ela teria certamente ficado a soro, porque não aceitava o soro oral, nem mais nada]. Foram dias cansativos, de preocupação.

Já passou. Voltar a vê-la em pé foi bom. Voltar a ver aquele sorriso, com os olhos, com o corpo todo, uma maravilha. Vê-la comer uma canjinha então... bom, mas bom. Amanhã ainda não vai à escola, irá segunda feira.

Estamos de volta.

{as melhoras para os doentinhos desse lado}


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10.23.2017

Quando mudá-los da cama de grades para uma cama "de crescido"?

É uma daquelas dúvidas que se instala a determinada altura. Tenho uma amiga que arriscou para logo voltar a colocar a filha numa cama de grades - correu muito mal, era ali que a miúda se sentia protegida, não estava preparada e tornou-se um tormento para a adormecer e durante a noite acordava desorientada.

Eu decidi arriscar quando a Isabel tinha ano e meio (o sono da Isabel: já não aguentava mais), influenciada - e ainda bem - pela Joana Gama (ela estava cheia de nódoas negras), que uns 15 dias antes tinha experimentado com a Irene e que explica neste post -  Ela dorme no chão - as vantagens da cama montessoriana.

Correu muitíssimo bem. Na altura pusemos o colchão directamente sobre o chão, de forma provisória. Quando mudámos de casa, acabámos por meter um estrado no chão e o colchão, já de corpo e meio, por cima. Para que ambos respirassem melhor - agora o estrado fica a uns cms do chão - e para que o quarto ficasse mais acolhedor, encomendámos esta caminha linda em forma de casa(aqui). 



Para mim, faz sentido esta abordagem (com ou sem cama de casinha), sinto que nos ajudou imenso na hora de a adormecer, tornando-a mais prazenteira, ela passou a dormir melhor, com mais espaço, e também segura - se cair, a mazela não será grande (só aconteceu uma vez e tinha almofada no chão). Deu-lhe ali um clique qualquer de "menina crescida" e raramente nos fez visitas ao quarto, como costumam perguntar [quando faz são bem-vindas, desde que não acorde a irmã rrrrrrr]. 

Por isso, nada como experimentarem. Há quem aconselhe a ter as duas camas em simultâneo no quarto e esperar que a criança se acostume à ideia e queira ser ela a mudar, depois de lhe irmos mostrando as vantagens e incentivando. Se tiverem espaço no quarto, por que não? 

Há pediatras que dizem não haver calendário, mas sim olhar para a maturidade física e psíquica da criança e consideram também estes factores: saber andar; conseguir subir e descer da cama sem dificuldades ou então caso saltassem, dançassem, segurando-se nas grades da cama ou já medissem mais de 80 cms. [sinceramente não sei se tem de haver estas condições reunidas necessariamente - há pessoas que optam mesmo por uma cama no chão em vez de cama de grades, ainda o bebé não tem um ano...]. 

Connosco foi assim.







Mais info sobre o quarto/decoração:
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10.22.2017

Tenho saudades tuas, mãe

[A carta que sonho que me escrevas, filha]

Tenho saudades tuas, mãe
Saudades daqueles tempos em que me passavas a mão pelo cabelo até eu adormecer. Ou de quando me fazias cócegas com beijos nos pés. De quando me lias histórias, à noite. Às vezes pedia-te só mais uma, para continuar a ouvir o som da tua voz, calma e alegre. Do teu cheiro inconfundível. Deixaste de pôr perfume quando eu nasci, quando muito usavas o meu, por isso ainda hoje sei de cor a que cheira aquela camisola creme de lã que usavas quando me pegavas ao colo.

Tenho saudades, mãe
De quando tudo era uma festa. Vestíamos um casaco quente e íamos à rua pisar as folhas amarelas. Cantávamos uma música inventada no momento nas nossas viagens de carro. Tudo era permitido. Misturar numa frase "pão" com "balão", para rimar. Rias-te, rias-te bem alto. E eu fazia a minha melhor careta só para te ver feliz.

Tenho saudades, mãe
De quando me deixavas pintar-te a ponta do nariz com a tinta vermelha e nem sequer ralhavas comigo. De quando me ajudavas a fazer bonecos com plasticina que improvisaste no momento. De quando os fins-de-semana não acabavam nunca, entre livros, cambalhotas no colchão e bolas de sabão.

Tenho saudades, mãe
Até de quando ralhavas comigo. Porque até aí eu vi uns olhos meigos, que me queriam bem. Nunca senti raiva vinda de ti. Só amor. Sinto saudades até dos momentos em que fiquei doente, para poder estar no conforto do teu colo horas a fio.

Tenho tantas saudades, mãe
De olhar os passarinhos com a maior das alegrias e de ver em ti a mesma satisfação por me mostrares o mundo. De quando me deixavas saltar nas poças de água e até saltaste comigo. De quando me deixavas ajudar-te a fazer o jantar.

Oh mãe, tenho saudades
Da nossa cumplicidade, do nosso apego, das horas que tardavam enquanto não nos reencontrássemos. Quando me ias buscar à escola, mostrava-te que estava feliz, mas nada, nada me deixava mais feliz do que ver-te. Sabia que as próximas horas iam ser nossas.

Tenho saudades tuas, mãe, e daqueles primeiros anos da minha vida. E dos que se seguiram.

Tu não sabes, mas eu lembro-me de tudo. Ficou-me gravado no peito, na pele e em tudo aquilo que eu sou hoje. Mesmo quando te vi errar, mostraste-me o que era real e humano. Um dia vi-te chorar e, assim que me viste, limpaste as lágrimas. Ali, a reergueres-te, por mim.

E tu sempre achaste que não estavas a dar tudo, sempre te culpabilizaste, sempre quiseste ser mais. Mãe, garanto-te que não podias ser mais. Foste tudo. Ainda o és, por detrás dessas rugas e dessas mãos de veias em socalco, por onde corre o sangue de toda uma vida. Tenho tantas saudades, mãe.

Da tua filha, Isabel
2055


Fotografia: CV Love
#repost
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Oh por favor!

A sério que esta "supétendência" tinha de chegar até aos sapatinhos de criança?...


Eu não sou grande entendida nesta matéria (fashion expertise - nível zero) e naturalmente que gostos não se discutem - o que seria do amarelo, não é verdade? - mas a sério? A sério?  

Bem, às tantas faz-me tanta confusão como faz à Joana Gama eu calçar carneiras às minhas filhas, mas fará sentido termos crianças calçadas neste outono/inverno com sandálias com pêlo? Quem diz nesta estação diz em qualquer uma (blecccc), mas até que ponto fará sentido aquele calcanharzinho ou aqueles deditos ali despidos (mesmo que com meias..., coisa mai'linda)?
Eu respondo à minha pergunta: não, não faz. 
E é bonito? Não, não é.

E que mais não é bonito, que muito vi por aí este verão? A chanata de pêlo. Para andar na rua. Na. Na. Na. 3 vezes não.




Isto também não é bonito e custa 125 euros.
 Ah, mas estes, como são Gucci, sim senhor. Custam 680.
 

Mas confesso, gostava que me oferecessem estes:

Para os vender! Custam quase 800 euros ou o que é.
Não tarda vão parar cópias aos Alliexpress desta vida, não se apoquentem. 
Ficam realmente bem com tudo.😂


Agora, de tanto os ver já me começam a parecer mais aceitáveis, palavra. 
Não, não consigo gostar. Como disse o Xico Esperto no instagram a propósito dos da namorada, Inês Mocho, que me fez rir: "parece o cabeleireiro que levou os chanatos para o trabalho e ficou com tufos agarrados". 

Piores (só) estes:

Disseram, a gozar, que seriam inspirados no Trump.

Ai, senhores, que tenho de ir lavar as vistas rapidamente. A sério.  

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O dia do filho único!

Em quase ano e meio, nunca tinha tirado três horas só com a Isabel. Aquelas tais horas do filho único. Conscientemente, nunca. Ou pelo menos, nunca só as duas, num passeio onde pudéssemos estar, conversar, brincar e fazer coisas juntas. Fazia-nos falta e eu não sabia. Já tínhamos ido ao cinema com ela, os três, duas vezes (a primeira vez para ver a Bailarina e na semana passada fomos ver o Carros 3 - estávamos os 3 sozinhos no cinema e foi giríssimo!), mas estávamos ocupados e desligados, se é que me entendem. Já ficámos várias vezes as duas em casa enquanto a irmã dormia a sesta ou então de manhã, quando a Luísa dormia mais uma horinha, mas nunca foi algo intencional e propositado.

Desta vez, a conselho de uma amiga (a propósito do facto das minhas miúdas andarem sempre a tentar a arrancar um olho uma à outra), fui sair com a Isabel. Ainda para mais depois de dois dias em que fiquei em casa com a Luísa por ela estar doente e que ela teve essa exclusividade. 

Foi maravilhoso! Fomos de carro a conversar e a cantar, almoçámos as duas, fomos ao jardim jogar à apanhada e à sardinha, apanhámos pedrinhas e musgo e fomos às compras, escolher legumes, que ela adora (e lembra-se sempre da lista toda do que precisamos, incrível). Em ano e meio nunca tinha sentido necessidade de o fazer, mas a verdade é que nos estava a fazer falta! Pudemos olhar-nos olhos nos olhos, estar atentas uma à outra, sem mais ruído. Acho que ela se sentiu especial e eu gostei de a sentir assim. 

A partir de agora vai acontecer mais vezes, de certezinha. Com uma e com a outra. Pelo menos uma vez por mês.


Túnica e vestido - Bastidor Colorido
Carneiras - Maria Pipoca

Cão - Pipo 😉

 
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10.20.2017

Há dois anos, viajámos os 4 (a Luísa na barriga)

Ainda era segredo. Mal se notava. Mas fiz questão de, em Londres, usar o crachat que me dava prioridade nos transportes. :) Queria dizer ao mundo que estava grávida, mas "era cedo". Voltámos, faz agora precisamente dois anos, a Londres, uma das nossas cidades preferidas (das primeiras que visitámos os dois), tinha a Isabel ano e meio. Foi maravilhoso! Carrinho, ergobaby, descomplicar na hora das refeições e lá andámos nós por entre museus - quase todos gratuitos - e parques, bem agasalhados, e uma ou outra loja ou restaurante. Ruas e mais ruas: é o que gosto mais de percorrer, de preferência a pé. Em breve conto-vos como foi a viagem a Barcelona com as duas. Por agora, Londres.

Podem ler aqui e aqui tudo o que fizemos por lá.

Viajar é das melhores coisas onde podemos investir. Se podem fazê-lo, vão. Não fiquem a achar que vai ser cansativo, ou que a criança é pequena e não vai aproveitar ou perceber nada. Vai, vai ver o mundo, outro mundo e vai, acima de tudo, sentir que os pais estão felizes. Se acham que não podem fazê-lo, mas gastam dinheiro em muita tralha e tralhinha, em roupa que se calhar nem é bem precisa e é só mais para a vaidosice, em 5 pares de sapatos para eles quando têm o pé a crescer a um ritmo vertiginoso... repensem se não poderiam vender coisas usadas e amealhar uns trocos, pegar numa viagem lowcost e ficar em casa de algum amigo (como fizemos aqui) ou nalgum sítio mais "em conta". Se têm já tudo contado e já mal chega, não se martirizem, não fiquem tristes, mas por favor, não deixem de sonhar: um dia hão-de conseguir fazê-lo em família. Sei que sou uma privilegiada por já ter conseguido ir a tantos sítios, tenho noção disso. Agora, com duas, é-me mais difícil fazê-lo, mas não perco a esperança de ir conseguindo fazer, ano sim, ano não, ou qualquer coisa do género. É das coisas que me faz mais feliz. Venho revigorada (mesmo que aconteça como em Londres quando, a caminho de um aeroporto e já um bocadinho atrasados, me passou um arrepio pelas costas e me lembro de perguntar ao David: olha "ontem viste as horas, mas confirmaste também se é este aeroporto, certo?". "Sim, viemos neste." "Pois, mas a volta não é necessariamente no mesmo sítio que a ida quando compras os bilhetes". E confirmou-se, era noutro, a uma hora do sítio onde estávamos e era preciso ainda comprar bilhetes de comboio e não sei quê. Temos com cada aventura nos sítios para onde vamos... (graças a estas cabeças desmioladas, não sei qual é pior que o outro). )






Foi mesmo bom, caraças.
Entretanto já muito aconteceu, a Mila, a nossa amiga (já agora podem segui-la no Tidy Kingdom ou aqui no instagram: @milliadasilva) já casou, a Luísa já nasceu, ela já cá veio visitar-nos duas vezes...
É verdade, quando fomos a Londres, estava ela a fazer um de milhares de origamis que foram usados no casamento!


 Tão bom ter amizades destas e irmos acompanhando TUDO uma da outra, mesmo que bem longe.



 
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10.19.2017

35º dia de creche - está doente!

Eu já andava a achar estranho, quase dois meses depois, nem uma virosesita, uma constipação que se visse, uns piolhitos, nada?! Cá está ela. 

A Luísa começou a vomitar e vomitou 5 vezes esta noite. Coitadinha. Dela e de nós. Troca roupa, troca cama, lava cabelo e cara, volta a adormecer. Dormir muito ao de leve, sempre preocupada. Com vómito, com febre (vem, não vem?), com tudo.

Ia com ela ao Centro de Saúde hoje, por estar mais assadita que o normal (já experimentei uma boa dose de cremes diferentes e não estão a funcionar... e até já pus maizena, como aconselharam, mas cheira-me que já precisa de um anti-fungíco e era isso que ia lá confirmar), só que agora acho imprudente estar a tirá-la de casa: tem o sistema imunológico em baixo e ainda apanha para lá qualquer coisa pior. Vou aguardar, talvez ligar para a Saúde 24, caso não tolere líquidos e ache que possa estar a desidratar ou caso tenha febre...

É sempre uma enorme confusão, não é? Por mais que já tenha passado por estas doenças normais com a Isabel, é como se fosse a primeira vez. 

Por enquanto está tudo controlado, não a acho molinha e estou com esperança que seja algo levezinho. Por todas as razões: por ela, claro, mas também por todos nós. Tenho (ou tinha) amanhã um trabalho que não queria desmarcar. Ia, supostamente, de fim-de-semana. O primeiro sem a Luísa.
Será que a espertinha adivinhou? :) 

Por aí, como andam esses infectários?


Ontem, antes de ir para a escola <3

Sapatos - Triboo
Casaco - Zippy
Calças - Zara


 
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10.16.2017

Urgente! O que fazer em caso de incêndio? (ajudem-me a ajudar!)

Isto está incontrolável e descontrolado. Estamos todos loucos e de coração nas mãos. Há um recém-nascido desaparecido, pessoas desaparecidas, uma mulher grávida que morreu, homens e mulheres, por Deus! Deixem-me tentar pôr a emoção de lado, tentar acalmar o coração, deixar de morder a língua e acalmar a raiva dos discursos e aparente calma dos nossos governantes, ser prática e usar o blogue para tentar ajudar!

Foto de Hélio Madeira, bombeiro da unidade especial dos Canarinhos, em Vieira de Leiria

"S.F.F. DIVULGUEM os PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA (URGENTE):

Se o incêndio estiver perto da sua casa...
Avise os seus vizinhos.
Corte o gás e desligue a corrente eléctrica.
Molhe as paredes e os arbustos que rodeiam a sua casa de forma abundante.
Se tiver animais, solte-os porque eles saberão o que fazer para se salvarem.
Esteja pronto para abandonar a sua habitação.
Ligue um rádio a pilhas e esteja atento a todas as indicações difundidas.
Proceda apenas à evacuação da sua casa quando as autoridades o recomendarem ou quando a sua vida correr perigo.
Obedeça sempre, e rapidamente, às autoridades.
Em caso de evacuação:
Tenha em conta que as autoridades não recomendam que abandone a sua casa se a sua vida não correr perigo.
Quando estiver a proceder à evacuação da sua casa ajude os que mais precisam como as crianças, os idosos e os deficientes.
Não leve consigo objetos pessoais desnecessários.
Depois de abandonar a sua casa, não volte atrás até ordem em contrário.
Se ficar cercado por um incêndio:
Tente sair na direção contrária à do vento.
Caso tenha de se refugiar, procure uma zona com acesso a água e com pouca vegetação.
Enrole-se em roupas molhadas, não esquecendo de cobrir a cabeça.
Fique agachado para respirar junto ao chão, evitando inalar fumo. Se possível, coloque um lenço molhado a cobrir o nariz e a boca.
Se não conseguir abandonar a área onde está, aguarde o auxílio dos bombeiros.
 

Texto de Isabel Almeida
Bombeiros Portugueses"



Mapa de fogos ativos: seguir www.fogos.pt

Linha de apoio 24h da Proteção Civil: 800 246 246




Todos os que quiserem ajudar, estão a fazer recolha de bens essenciais HOJE no Parque Eduardo VII das 18h às 22h para levar para Oliveira do Hospital amanhã e ajudar quem mais precisa.



Bens a recolher:
- Soro Fisiológico
- Compressas esterilizadas e não esterilizadas
- Água oxigenada
- Ligaduras
- Compressas e lençóis para queimados
- Máscaras de proteção individual (fumos)
- Luvas de látex
- Pomadas para queimaduras
- Água/água com gás
- Sumos individuais
- Barras energéticas
- Alimentos não perecíveis
- Leite



Soube agora que no TagusPark - Oeiras [na empresa OutCome] também estão a fazer recolha de bens para a zona de Arganil.


Em VISEU - Hospital de São Teotónio - há necessidade de doação de sangue para os queimados!!!

Vão até aos Bombeiros da vossa região, vejam o que faz mais falta ou se vai sair um carregamento de coisas em breve para as zonas afectadas, levem água, barras de cereais, compressas...

Por favor, digam aqui o que mais se pode fazer e como se pode ajudar, quais as necessidades dos bombeiros e das pessoas evacuadas.

OBRIGADA!

Dia 11 de novembro: pinturas faciais, mascotes e pipocas! Festejá!

É aquela trilogia que nunca falha numa festa infantil e que também não vai faltar dia 11 de novembro: pinturas faciais, mascotes e pipocas. Os miúdos adoram! E se a isso, de forma totalmente gratuita, quiserem acrescentar uns workshops porreiros na área das festas e dos eventos e quiserem conhecer o que de melhor se faz nesta área, com algumas das melhores empresas lá representadas, é irem até à Estufa Real, no dia 11 de novembro, ao Festejá
a primeira grande feira de negócios voltada para o mercado de festas infantis

E, quem sabe, não poderá ser aquele empurrão que faltava para quem gosta da área e tem receio de avançar? Perceber de perto o que já há, o que se pode fazer de diferente, conviver de perto com fornecedores... óptima iniciativa.

Vejam que stands e que workshops vão acontecer por lá, aqui: Festejá.



Parabéns, Maa - Que seja doce -  pela iniciativa! 
Boa sorte!

Esta carrinha pão-de-forma giríssima da Imagine Love Photo também vai lá estar!

 
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10.14.2017

As Mães também podem amuar? Hoje amuei.

As mães também podem amuar. Também podem chorar baixinho. E alto. E ficarem zangadas. E ralharem. E desejarem que algumas coisas fossem diferentes. E queixarem-se. 

As mães podem tudo isso. Não têm de ser sempre adultas, sempre ponderadas, sempre equilibradas, sempre fortes. 

Hoje estou zangada, amuada, frustrada. Uma coisa pequenina, talvez sem importância, de que amanhã provavelmente me irei rir. Talvez. Mas hoje teve e deixou-me com um nó na garganta. Desejei que fosse mais fácil, que fosse diferente.

Hoje ia ao cinema com o David. A condição era deixar a Luísa já a dormir. Não consegui, não a consegui adormecer a tempo de ir ao cinema. E eu queria tanto ir ao cinema com o David. Chamem-me infantil, chamem-me fútil. Venham dizer-me que se tivesse problemas a sério é que queriam ver. Estejam à vontade para não sentir empatia. Hoje não aceito sentir culpa.

Hoje amuei. Desejei ter uma filha diferente, que me desse uma folga, que não fosse tão exigente para dormir. Que não dependesse tanto de mim [como se isso não fosse o esperado de uma bebé, eu sei, eu sei tudo isso, conheço a teoria toda.] Na prática, gostava que, de vez em quando, fosse diferente. Que hoje tivesse sido diferente. Que me surpreendesse. 

É pedir muito? Pedir que não demore uma eternidade a adormecer, que não acorde de novo passada uma hora, que não acorde de hora a hora durante a noite? É ser muito exigente? É queixar-me de barriga cheia porque há quem esteja pior? Não quero saber. Hoje não aceito a culpa de me estar a queixar. Hoje quero desabafar, quero amuar, quero sofrer acompanhada. 

[Já tenho consulta marcada para tentarmos melhorar a nossa vida. Recuso-me a aceitar isto como algo "natural" porque já não me está a fazer bem].

Amuem, amuem à vontade. Desabafem. É libertador.

[Obrigada por me ouvirem].





 Fotografia - The Love Project
Cabelo e maquilhagem - Cut by Kate

 
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