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6.08.2020

Quando é que se conta aos filhos e ao ex que temos namorado novo?

Apesar de já ter tido uma relação séria depois do divórcio, por ter sido bastante diferente a vários níveis, o timing de contar ou não não foi algo que se tenha feito sentir. Era com uma mulher e, por isso, por ambas estarmos a descobrir muitas coisas e porque a nossa relação facilmente parecia a de melhores amigas, não era imperativo contar. Contou-se, mas tudo muito fluído, muito natural. 
Agora que namoro (ehehehheheheheh) com um rapaz, confesso que tremi com medo de contar à Irene. Por vários motivos. Sendo que um deles foi o dela já ter morado com o pai e ter deixado de morar (e no meu caso ter sido mais ou menos o mesmo quando era mais nova) e também porque não quero que a infância e adolescência dela seja um desfile de pessoas que vá conhecendo. 

A verdade é que, quando estamos apaixonadas, não vemos o fim às coisas. Eu até vejo por causa do medo, mas não o sinto. Ela já conheceu o namorado da mãe (foi apresentado como amigo) e ontem, assim que chegou da casa do pai contei-lhe. Já me tinha dito que nós devíamos ser namorados porque nos ríamos muito um para o outro e gostávamos das mesmas coisas. Na altura, disse-lhe que com os amigos também era assim, mas que gostava de namorar com ele. 

Ela ficou contente e obviamente que, por ela (do pouco que ela sabe, claro) tinha um irmão já hoje. 

"Vou ter um irmão?"
"Não sei filha, a ter não é já que a mãe ainda se lembra de muita coisa, está bem? "

Esta foi uma das fotografias que me tirou neste fim-de-semana,
ainda não levou workshop de namorado de instagram, mas está a ir aos poucos. ;)

Talvez haja timings, estratégias... mas decidi borrifar-me para isso. Estou com os dois pés nisto. Quero e quererei sempre proteger a minha filha de instabilidade: não quero que ela se tenha de adaptar aos percalços da vida emocional da mãe, mas a vida também acontece, não é? 

Cada uma de nós é uma, mas somos as duas uma dupla e, por isso, a vida de uma está tão ligada à da outra... Não há nada que se possa fazer (e ainda bem). 

Fico feliz pela Irene vir a assistir a uma dinâmica bonita. Que venha a ter uma referência maravilhosa de alguém na sua vida que lhe quer dar muito amor e à mãe e que, tal como ela quer, nos veja a dar beijinhos na boca (não irei dar linguadões, que ela veja - e, mesmo assim, sei lá - , mas vai ser interessante porque ela não o vê em lado algum). 

É bom sentir que há quem aceite tudo isto. Ontem li que "é uma situação diferente, mas não para pior". E a verdade é essa. Tenho uma filha do meu ex-marido mas ela é espectacular e eu também. Até é um bónus ou não? 

Contei também ontem ao ex que tinha namorado. Como somos muito amigos, sempre fomos partilhando um com o outro as nossas esperanças e paixões. Ele ficou genuinamente feliz por mim. E abraçamo-nos, comovidos, sabendo que é mais um grande passo para a nossa família e que, aconteça o que acontecer sabemos que poderemos sempre contar um com o outro e que todos os erros que cometamos serão sempre por termos o coração no sítio certo. 

Sinto que a vida (re)começa agora. 






6.02.2020

Tenho novidades. Ficam contentes por mim?


Ando calmamente histérica com isto. Não quero dizer que encontrei “a” pessoa, mas é o feeling que me tem percorrido o corpo todo. 
Claro que me falta conhecê-lo melhor e no início é tudo muito lindo, mas sinto mesmo que a vida me preparou - e talvez também o tenha preparado - para este momento. 

Ao longo de décadas fui tentando diminuir-me, moldar-me ou “corrigir-me” para me encaixar nas pessoas que ia conhecendo. Tinha a tendência para pensar que se alguém não lidasse bem com as minhas características, que tinha que as mudar. 

Isso foi um erro (que fez parte da aprendizagem). 

Uma espécie de falta de fé na abundância de pessoas neste planeta e, acima de tudo, no meu valor. Aquele slogan da L’Óreal faz sentido: “porque eu mereço”. 
E mereço. 

Hoje, entre beijos, saiu-me um “eu mereço-te, caramba”. Bem, talvez não tenha sido caramba que na vida real não sou tão polida como aqui. E é verdadeiramente isso que sinto. Não segundo a segundo, mas senti e vou sentindo. 

Conheci uma pessoa que gosta de tudo o que já fez confusão a outras. E arrisco-me a dizer que gosta de tudo o que me torna especial, aquilo que me sublinha em vez de me rasurar. Que me vê como uma relíquia e não como potencial. 



Claro que o amor não existe só por gostarem de nós. Como vos disse, estou apaixonada. E tinha deixado de “tentar”, de procurar. Senti que estava cansada e que a minha vida já é preenchida o suficiente e que já me dá cabo dos nervos o suficiente para estar a adicionar mais problemas mas, ao que parece, o amor não é isso. 

Correndo o risco de parecer muito “Os Maias”, descubro que sim, o amor é uma espécie de irmandade, de dupla, de equipa em que existe respeito, admiração, carinho, fé e vontade de crescer. 

Ao longo dos anos fui fazendo uma lista (ainda que, por vezes, inconsciente) do que é importante que alguém que faça parte da minha vida tenha e tive a sorte de ter encontrado quem não só preencha tudo o que quis, como ainda mais. Mesmo que isto não resulte, mesmo que o rapaz fuja (que está no seu direito), sentir o que estou a sentir, estas emoções todas e esta vontade de viver (parece o nome de uma telenovela merdosa), já valeu a pena. A Irene fica grata por ter uma mãe mais feliz, mais saudável e sabem que mais? Estou cada vez mais bonita. 

Escrevo-vos este post porque me apetece falar sobre isto, porque me apetece ostentar, mas também porque gostava muito de não me ter agarrado tanto a relações/pessoas que não me faziam bem. Não por serem más pessoas ou más namorados(as), mas sim por causa da dinâmica, timing, o que for. 

Há realmente quem nos queira e que talvez esteja pronto para nós tal como somos e estamos. Não tem mal que não resulte. Não tem mal que a vida mude. 

Desde que escrevo aqui no blog, algumas de vocês terão testemunhado as minhas mudanças de humor, a minha história e... reparem agora nisto! 

A minha ex-namorada ensinou-me e, também por isso agora consigo vivê-lo (obrigada): A VIDA É BOA. 

Talvez tenhamos é de ter fé e de fazer o que eu faço antes de entrar em palco: “que se fo*a”. E isto, principalmente, quando não sabemos o que vem por aí. 

Estou cheia de sorte. 
E mereço. 
Quis partilhar. 

Ficam contentes por mim?


1.29.2020

O divórcio não estraga o "amor" às crianças.

Foi esta a mensagem que consegui reter no outro dia enquanto a Irene e eu conversámos sobre um dos vários namorados que ela tem. Não é por isso que ando a ler um livro sobre poliamor, no entanto. Não vou a esse extremo de pesquisa para compreender e apoiar a minha filha - ainda. 

Disse que tinha sido ela a pedir, que ele tinha pedido para pensar e que aceitou e que passaram o almoço todo a chamarem-se de namorado um ao outro. Também disse que eram namorados "emprestados" porque não se beijam na boca por causa dos micróbios (that's my girl, a fugir do herpes desde pequenina). 

No entanto, sem querer reforçar o romantismo da coisa - tem apenas 5 anos e acho importante que viva o amor da amizade antes de haver aquela pressão desmesurada para encontrar par romântico e começar nessas lides  - achei importante deixar claro que se um dia o namoro acabar (deve acabar em breve por causa de umas cartas Pokémon), que podem continuar a ser amigos como a mãe e como o pai. 



Sabem o que ela respondeu? 

"Sim, mas também podemos namorar para sempre como os avós". 

Da mesma forma que vamos buscar referências maternas ou paternas quando temos pais menos presentes ou mesmo ausentes, julgo que a cabeça das crianças também estará feita para se auto-equilibrar e ir buscar o que precisem para acreditar. Temos é que lhes dar espaço para fazerem as suas próprias trajectórias e dar-lhes cenários diferentes para estarem informadas e poderem oscilar entre vários parâmetros. 

O amor dos pais da Irene não foi para sempre, mas o dos avós é. E ela sabe disso. 

Um dos vários motivos pelos quais não me arrependo de me ter divorciado é que não proporcionei à Irene um modelo de relação conjugal sem afectividade e sem um ritmo ideal de coisas boas. Prefiro que, assim, veja e conheça uma mãe mais feliz e um pai também, ainda que não estejam juntos. 

Quanto ao amor? Vai surgindo na vida de um e de outro. E ela vai senti-lo sempre que houver.



10.22.2019

E os filhos que se portam muito pior com as mães?

Tenho ouvido isto a torto e a direito. E quando morava com o pai da Irene também reparei que acontecia entre nós. Hoje fui pesquisar se havia um motivo e claro que a internet tem imensas respostas para tudo - ainda que a maior parte seja cancro. 

Encontrei esta resposta que me agradou: 

Eles portam-se pior connosco porque sentem mais facilmente o nosso amor incondicional. Somos uma espécie de depósito para todos os sentimentos maus e, supostamente, se há alguém que consiga fazê-los sentir melhor somos nós. 

Isto não é contra os pais. Há muitos pais que são mães. E há muitas mães que não o são. Há avós que são mães, etc. É quem quer que assuma esse papel, até existindo "mãe" ou não. 

É como se tivéssemos direito aos sentimentos não processados, sem medo. Além disso, na escola, estão normalmente "contidos" e, quando nos vêem, somos a almofada, o quentinho, o útero, vá. 


Na primeira escola da Irene foi doloroso. Sempre que a ia buscar, ela desfazia-se em lágrimas muito aflita quando me via. Havia vários motivos para isso, mas era uma explosão gigante de tensão. Com o pai não tinha a mesma reacção, acho. 

E ainda bem que assim é. Assim temos oportunidade de os ajudar a lidar com os sentimentos da melhor maneira. Ainda bem que não se limitam connosco. E quanto mais espaço dermos, mais naturais vão ser e, por isso, melhor os conseguimos ver. 

Não deixem que vos convençam que eles reagem pior convosco porque os estão a mimar demais. Estão a amar como deve ser. E eles sentem isso. E agradecem assim.


Embora seja tão chato depois de um dia inteiro de trabalho, não é? 




Temos novo podcast para vocês e é sobre seeeeeeeexoooooooo:


10.07.2019

Fui promovida.

Se soubessem...

A Irene, quando era pequenina, parecia chorar sempre mais ao meu colo do que ao colo dos outros - ainda que nunca tivesse gostado muito do colo de ninguém. Em cima de mim, chorava. Mas, ao colo do pai, calava-se. 

Claro que há milhares de razões para isso, mas eu cá escolhi as minhas: além de ser eu quem a amamentava e de "cheirar a leite" - aqui é que se aplica o "cheiras a leitinhoooo, cheiras a leitinho", ahaha - também era eu quem estava mais esgotada e ansiosa. Essas coisas sentem-se. Eles apanham o nosso cheiro a stress, a velocidade da nossa pulsação, além de não conseguirmos controlar a o tipo de movimentos que fazemos. Achamos que estamos a fazer tudo fingidamente calmamente mas, se fossemos filmadas por fora, notar-se-ia o desespero ou até a velocidade a tentar embalar a criança. De certeza que o pitch do "frère jacques" muda. 

Bom, no meio disto, tirando a mama, como disse, raramente tive a Irene ao colo ou se deitava na minha barriga, por exemplo. Até tenho uma fotografia da primeira vez que isso aconteceu para aí aos 6 meses mas também foi coisa rara. Ainda hoje, as únicas alturas em que consigo tê-la perto de mim é quando - excepcionalmente - vemos televisão juntas, quando a vou adormecer (pede a minha mão para fazer conchinha com ela) ou, então, quando está com muito sono e a convido para vir para ao pé de mim. 

Embora nada disto tenha mudado grandemente dado que não salta para o meu colo quando a vou buscar à escola; eu é que, com tempo, paciência, mudança de vida e terapia é que tenho vindo a saber apreciar melhor as vezes em que esses toques se dão e, por isso, já não me parecem tão poucos.. 

No outro dia fui promovida. 



A Irene começou a chamar-me mamã. 

Sempre fui a mãaaae ou a mamiiiinhaaa ou algo do género. Mas, de repente (não foi de repente, foi a resposta dela a todas as mudanças na nossa vida e o quanto isso nos tem deixado cada vez mais felizes - história que para mim faz sentido), fui promovida a mamã. 

Sou a mamã, agora. E este mamã não é usado só quando precisa de alguma coisa. É mesmo "mamã, o que achas disto?". Passou a ser o meu nome e estou em êxtase. Que carinho gigante. Que coisa fabulosa. A nossa relação tem evoluído imenso e isto foi apenas mais um dos sinais. 

Ontem fazia-me festinhas quando eu fingia que estava a dormir enquanto a estava a adormecer. Disse-me no outro dia que sou "a mais importante" e noto que confia no que lhe digo, que sou a sua melhor amiga. 

O pai também foi promovido a papá. 

E isso deixa-me tão feliz. Mostra que ela está mais à vontade connosco, menos nervosa, menos ansiosa, com mais espaço para ser criança e com menos pressão para se mostrar crescida ou para estar do lado dos adultos. Quanto mais confortável está em ser criança, mais surgirá o carinho - penso eu. 

Tem sido uma viagem grande. Desde deixar de trabalhar 8 horas por dia para outros e ficar louca de stress com coisas que nem me tocavam, a não ter uma relação que me pesava o coração e o corpo e não se revelava uma fonte de felicidade mas antes de mais pressão. A ter mais tempo para mim própria e não olhar para a Irene - com culpa à mistura - como consumidora do meu tempo pessoal. A estar mais com as pessoas de quem gosto e, por isso, lembrar-me de mais partes de mim e poder dar mais de mim à minha filha... 

Têm sido 5 anos e sempre a melhorar. 

O meu coração não poderia estar melhor. O coração desta mamã. 





  • Bom, esta semana voltamos a gravar vídeos e podcasts, não se apoquentem. Com a Joana fora, perdemos aqui um pouco das rotinas, mas vamos voltar em força esta semana e muito em breve - talvez ainda esta semana - vos apresentemos um dos vários projectos que vão sair este ano. Podemos dizer que vos vai ajudar a ser ainda mais felizes aí em casa. ;)
  • Podem seguir-nos no youtube para serem avisados sempre que sair um novo vídeo e também nas plataformas habituais de podcast: Spotify, Apple Podcasts, iTunes, SoundCloud e AnchorFM. O podcast chama-se "a Mãe é que sabe", mas prometemos falar de tudo menos de maternidade - só para desenjoar um bocadinho, o que acham?
  • Para além disso, que tal ajudarmos outras mães no início desta aventura? Juntem-se a nós no próximo "a Mãe é que sabe ajudar" enquanto parceiras. Enviem-nos um e-mail para amaeequesabeblog@gmail.com a mostrar a vossa vontade e dizemo-vos como podem participar (podemos demorar um pouco porque estamos a ir por ordem de chegada vs necessidades de reunião, etc). 
  • Sigam-nos também no instagram, o Facebook anda a castrar nos algorítimos e de vez em quando sentimos que estamos a escrever "para o boneco". Mas não estamos, pois não? Se nos seguirem pelo instagram pode ser que cheguem mais facilmente aos nossos conteúdos. ;)

7.22.2019

À minha melhor a amiga e todas as outras e outros.

Será depressão ou felicidade? Ou, se calhar, nenhuma das duas. Estou tão habituada a mexer-me em pólos, extremos que, para mim, é sempre um caso de vida ou de morte. 

Ando a chorar desalmadamente, super sensível e grata por tudo. Pensando melhor depressão não é porque quando sinto que estava deprimida estava adormecida. Não sentia nada além da dor. Era como um daqueles robots que aspiram a casa. Seguir em frente à procura de cáca, bater nas coisas e dormir ao final do dia. 

Agora não. Continuo a bater nas coisas às vezes por distracção, outras vezes porque tem graça, mas não ando à procura de caca - sou muito gozada pelos meus amigos por causa destas imagens tontas, mas são mesmo a melhor maneira de me explicar. Não incluem sempre aspiradores, porém. 

Faz sentido chamarmos a uma amiga de "melhor amiga"? Sendo que não há uma competição e, apesar do amor assumir formas diferentes de dinâmica para dinâmica, premiar alguém com um título? Ou é apenas o sublinhar merecido de algo mais especial que tudo o resto, pela história, pela intensidade, pelo respeito? 

Tenho uma melhor amiga. Na verdade, vou tendo algumas melhores amigas, mas esta é a melhor melhor amiga. Aquela que tem durado desde sempre e com quem tenho uma história gigante em conjunto. Não quer dizer que as minhas outras amigas não sejam das melhores e que esta seja melhor, simplesmente o nosso amor já teve tempo para evoluir e para maturar e temos muitas certezas sobre cada uma e sobre as duas. 

A minha melhor amiga joga no Euromilhões. E, à semelhança do cliché, os números que põe no boletim são os aniversários das pessoas que lhe são mais próximas, talvez da família. Intimamente perguntei-lhe quais os aniversários na esperança (parva e infantil) que um deles fosse o meu. Ao mesmo tempo saberia que não era. Amamo-nos muito, mas chegar a este ponto é... todo um nível que não sei se alguma amizade alcança (bem sei que "só" estou a falar do Euromilhões, mas nada é "só").

E era. 

Um dos números era o 17. 

O meu aniversário. 

"Joana, eu gosto mesmo de ti". 

Claro que não preciso que seja um bilhete do Euromilhões a dizer-me, mas estava ali, no papel. Como se ela me tivesse escrito uma música ou pintando um quadro. Nem o meu pessimismo pode destruir isto. De maneira nenhuma. 

Que sorte tenho. Alguma coisa devo ter feito para merecer pessoas que me adorem assim. Reparem no plural. Tenho-me apercebido cada vez mais de que sou amada.

Foto do meu aniversário há dois anos ou terá sido o ano passado? 


Há outra amiga que também surgiu agora e que sinto que me adora incondicionalmente. Digo incondicionalmente porque pensamos de forma igual em milhares de coisas mas de forma muito diferente noutras. Nunca conheci pessoa alguma em que a minha matriz fosse tão simétrica. Vem-me a música do Toy à cabeça "duas vidas separadas pelo tempo" e sei que nunca a irei largar. Somos muito mais além de parcerias de comédia, somos uma espécie de gémeas, daí a merda da música, talvez. 

No sábado fui jantar a casa de um outro melhor amigo meu. Era meu colega de turma desde o 6º ano, imaginem. Preparam-me o jantar, perguntaram o que queria beber e, acima de tudo, disseram-me para me deixar de merdas e não levar nada. Adoro quando as pessoas borrifam nestas cerimónias. Adoro sentir que tenho intimidade ao ponto de não levar nada ser sinónimo que faço parte da casa. Sem merdas. Escolhi não levar. Porque posso. 

E quando, depois de meses de turbulência numa relação - daquelas em que ponderamos mesmo se ouvimos quando a hospedeira nos disse para pôr a máscara - somos recebidos como se ainda houvesse mais amor? Como se não importassem as nossas asneiras, passeios, erros, confusões porque, onde quer que nos percamos para nos encontrar, temos a nossa casa para voltar? Que sorte. 

"Chateia-me na semana do Sudoeste", disse-me uma das minhas outras amigas. Porque nos conhecemos e porque sabemos que, das duas, vou ser eu quem não se vai esquecer e que, para que o almoço aconteça, sabemos que o melhor é que fique eu responsável para aconteça. 

"Joana, estamos a morrer de saudades tuas, falamos imenso de ti" dizem as minhas ex-colegas que se tornaram minhas companheiras. Ainda que durante um processo de luto e de transformação e de aceitação da minha identidade, tenho a certeza que não há família laboral com mais carinho que aquela que cresce ali, naquele lugar. 

Mais amigos, que me aceitam como sou. Que me fazem sentir com o triplo do valor que sinto que tenho. Que me conheceram ainda se iam fumar ganzas para descampados em Oeiras e falar a noite toda. 

Outros com quem não falo durante um ano mas que não hesitam em aceitar o meu convite para o meu jantar de aniversário. Outros que dizem estar preocupados comigo e que me acenam à janela quando vão passear o cão e que desde sempre - ainda que com interregnos de presença - estão e para sempre estarão na minha vida.

E a uma ex-cunhada, da minha família adoptiva durante aqueles anos. A alma pequenina que desde sempre admirei e que nunca nos largámos. Continuamos a ser manas, melhores amigas, almas que se entendem e que se expandem. Vê-la crescer e a rebentar tudo faz-me feliz. Não é bombista, como poderão ter percebido.

A outras amigas que o tempo nos afasta, mas que nos irá aproximar quando for certo. Que nunca esquecemos o que nos ligou e a compatibilidade, mas que por alguma razão a nossa dança não é agora como já foi, mas que talvez volte a ser. Pessoas que alcançaram as entranhas e que nos preencheram tão bem que nos ajudaram a encher pneus para seguir viagem. Continuamos a adorá-las e talvez volte a música. 

À minha companheira de blog que à custa de guardar muito para si e de ter muito amor pelos outros, ao longo de todos estes anos foi aceitando e tentando encaixar na minha disciplina e estrutura e por meio de muitos suspiros vai sabendo apreciar o que tenho de bom e que ainda ontem me perguntou se a compreendia. Compreendo, Joana. Cada vez melhor. Temos uma relação longa, intensa, de carinho e de dança. E que espero e tenho feito para que se vá tornando cada vez mais fácil e divertida. Obrigada. Obrigada por me dares esse espaço e obrigada por veres ou quereres acreditar no que há de melhor em mim. 

Tenho muita muita sorte na família que me escolheu.

Quero fazer-vos rir para sempre. 


7.15.2019

Acabou o namoro da mãe.

Pois, nem sei o que vos diga. Sei que preciso de escrever sobre isto, porque preciso de fazer algo. Sei que namorar quando se tem uma filha está longe de ser namorar quando não se tem uma filha. Primeiro por causa da filha, claro, mas depois também porque quer se queira quer não ou quer se tenha consciência disso ou não, há um lugar que parece ter que ser ocupado. E provavelmente pela pessoa com quem estamos a namorar. 

Tudo dependerá das expectativas que ponhamos na relação, mas acho muito difícil (pelo menos para mim) namorar com alguém sem a expectativa de que venha a ocupar um lugar minimamente definitivo e absolutamente marcante. Ainda para mais tendo uma filha. 

Tendo uma filha, só lhe apresento pessoas de relações sérias como tal. Honestamente depois de ter casado e divorciado, não tive tempo pelo meio para nada mais (e/ou vontade). Também talvez por causa disso. O outro lado das relações, aquele que associo a que seja o lado mais descontraído, sem “casting” talvez não exista para já. Ou talvez nunca mais venha a existir enquanto a Irene não for adolescente ou assim. 



Sinto que estou numa espécie de limbo (além de estar muito triste com o final do relacionamento) entre “precisar” de uma relação desse género e de não ter capacidade emocional, física e temporal para ter uma relação assim. Sinto ou sei que a relação que tenho com a Irene me consome muita da minha energia e vontade de trabalhar e de estar consciente numa relação. 

Não consigo estar naquela do “logo se vê”. This is serious. Nem sei em que mindset se conseguirá estar sendo “mãe solteira”. 

E lidar com as perguntas dela? Como se faz? Tento mostrar-lhe que nada acabou, que tudo se transforma, mas como falar sem dor de algo que ainda se vive com dor ou, noutra perspectiva, qual o motivo para sentir que devo esconder a dor? 

De alguma maneira, por ser quem passa com ela mais tempo, sinto-me responsável por lhe passar também uma imagem de força e de estabilidade, mas o conceito de força pode não ser o da “força bruta” ou “indiferença”. Quanto mais cresço, mais me vou apercebendo que a consciência das nossas vulnerabilidades nos tornam mais fortes e que está certo sentir coisas tristes e que a tristeza tem um papel fundamental na alegria e vice-versa. 

Mas agora ficam três corações partidos em vez de dois. E sei que é uma fase, mas caramba. Quase que sugiro à Jorja Smith para escrever sobre a single-motherhood fantasy. 

Querem dar-me alguma força e/ou piparotes para deixar de me lamentar e arrumar as trouxas e seguir em frente, mesmo que vá limpando o ranho ao braço? (Eww)



6.12.2019

Isto acontece a todas as mães solteiras?

Deve acontecer. Pelo menos com a minha mãe acho que também aconteceu. Moramos sozinhas durante muitos anos e lembro-me de dormir na cama dela. 

A Irene implora por dormir contigo e... se vocês soubessem o quanto me custa dizer que não. Ainda para mais havendo espaço na minha cama para ela e poder abraçá-la a noite toda (e levar tareia desalmadamente também que o sono dela é... acima de irrequieto). 




Ainda ontem: "mãe, posso ir dormir contigo?".

Eu: Um dia podes, hoje dormes no teu quartinho.

Ela: Então fica aqui e nunca saias daqui.

Eu: A mãe está sempre por perto quando precisares dela. 

Ela: Fica aqui.

Eu: Por mim voltavas para a minha barriga e assim andavas comigo para todo o lado. 

Aiiiiii... Se pudesse engoli-la engolia. Transformava-a numa Polly Pocket e pronto, estava resolvido. Que chatice. Às vezes custa tanto fazer o que julgamos que é o melhor... principalmente indo contra aquilo que queremos...

De onde vêm as nossas forças? 

Claro que excepcionalmente dorme. E, sempre que está doente também, mas isso não há nada a fazer, eheh. 



5.19.2019

Aladdin: e se pedíssemos 3 desejos?

Quando era criança, acreditava que tudo se poderia realizar. Mesmo. Fechava os olhos e sonhava. E foi esse poder, essa magia enorme, que me foi dando força para traçar o meu caminho. Um dia um professor disse-me que eu não poderia ser jornalista de televisão, por ser gaga. E eu provei-me, anos mais tarde, que os limites do nosso potencial não podem ser definidos pelos outros. Nem mesmo por pequenas características que não nos definem. Com amor, com amor-próprio, seremos sempre melhores e únicos.

Vi o filme de animação do Aladdin vezes sem conta, tinha a cassete, com dobragens em português do Brasil. E tinha ainda um livro, que até hoje guardei, e que elas adoram. Está assinado: "Joana Isabel". 

Claro que adorava a história de amor, que eu sempre fui uma romântica, mas era mais do que isso. Cativava-me aquela princesa, Jasmine, que não se contentava em ser princesa, fechada num palácio e que só queria ser livre. Achei-a corajosa, desde o início. Pouco resignada. A querer ajudar o povo de Agrabah. As minhas princesas preferidas são assim: fortes. Cativava-me também a história de amizade entre o génio e o Aladdin.

E, claro, aquela lâmpada mágica. 3 desejos. Ao longo da vida, fui pedindo 3 desejos diferentes. E agora, em vésperas de estrear o filme Aladdin em todas as salas de cinema - é já dia 23 de Maio!!! - chegou-nos o desafio: que desejos pediríamos ao génio da lâmpada? Nós, adultas, e as nossas filhas, de 2 e 5 anos.

Vejam o vídeo aqui, que está tãooooo giro:



* lâmpada, génio e caderno Aladdin - Disney Store

Não se esqueçam nunca de SONHAR! Dia 23 de maio, já sabem, Aladdin vai dar o mote. Estou desejosa de ver. Adorei o Dumbo e cheira-me que ainda vou gostar mais deste. 

E vocês, que desejos pediriam? E os vossos filhos? Perguntem-lhes e partilhem connosco, queremos saber!


5.12.2019

10 anos de relação: qual o segredo?

Vocês perguntaram e eu respondi a (quase) tudo. Quase tudo porque falar de sexo não é incrível - falar sobre, não o sexo em si - quando há mais pessoas envolvidas (uma, o David) e seria chatinho Portugal ficar a saber de todos os pormenores da nossa vida íntima. 



Mas abri-me (isto agora neste contexto enfim...) e falei de tudo o resto:

Discutimos muito? 
Qual a diferença entre amor e paixão? 
E os ciúmes? 
Qual o segredo para 10 anos de relação? 

Vejam, subscrevam o canal do youtube para não perderem nenhum vídeo, façam like se gostarem, comentem, digam coisas!






Muitos emojis de coração para a maquilhadora Patrícia Marques que nos deixa sempre lindonas <3 Acreditam que ela maquilhou os Backstreet Boys? Estamos a um passinho deles!!! ahah



1.26.2019

É um alívio, não é?

Já repararam que, por mais que sintamos que estamos a fracassar quando eles “não nos respeitam”, “nos desafiam” e até dizem que não gostam de nós (já me aconteceu...),  a verdade é que quando eles brincam uns com os outros ou até com bonecos, usam as nossas expressões, distribuem o nosso amor e são extremamente meigos e até empáticos? Fica lá qualquer coisa! Fica lá muito do bom que lhes damos!

É inevitável irmo-nos questionando se estamos a fazer as coisas certas, se têm de nós o suficiente ou até se os “nãos” que lhes dizemos serão suficientes ou demasiados. Se somos bons pais. Se eles, quando nos parecem virados do avesso ou até mesmo ingratos (quando sentimos que demos tudo o que tínhamos e não fomos reconhecidos), serão bons filhos ou se vão ser boas pessoas. 

Mas depois, nesses momentos, em que lhes vemos o olhar brilhante, o sorriso, a voz querida, quando nos desarmam, quando o nosso coração explode de amor, percebemos que esse amor está a chegar lá. Que eles serão o que tiverem de ser mas que levarão algo de bom com eles. E que, em parte, contribuímos para isso. Que alívio.


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12.02.2018

Dão comigo em louca.

Vocês levam-me à loucura. Quando vos quero vestir e se põem a correr nuas pela casa fora. Quando decidem amarrar o burro de seguida. Quando disputam a mesma porcaria de plástico sem qualquer interesse. Quando querem o copo da mesma cor. Quando não querem ver a mesma coisa na televisão. Quando querem vir dançar no meu colo ao mesmo tempo. Quando se batem, se arranham, se imitam. Quando nenhuma quer tomar banho (juro que pensei que fosse acontecer apenas na adolescência...). Quando querem, ambas, apertar o botão, ligar a luz, abrir a porta. 

Mas depois.
Depois dão comigo em louca de amor. Quando se defendem. Quando se abraçam, de saudades, umas horas depois de estarem separadas. Quando pedem desculpa. Quando guardam uma bolacha para a outra. Quando riem juntas. Quando dão as mãos no carro, lá atrás, e me chamam para ver (sabem pouco...). Quando festejam as habilidades ou conquistas uma da outra. Quando se olham com olhos de encrenca. Ou de amor.

Quando hoje a Luísa acordou, de manhã, e a primeira coisa foi perguntar pela irmã. Ou quando, à tarde, chorou com saudades dela.

É para sempre. 

Primeiro passeio na rua


Em Dublin, este ano, a aprontar 

Em Dublin, só a serem fofinhas

Aquele queixinho significa raivinha de amor. E folhas por todo o lado.

Quando partilhar é fixe. Desde que seja só um bocadinho.

Aniversário da Isabel - 3 anos.

Páscoa 2017

Esta nem precisa de legenda.

No parque, em Santarém

Oinnnnnnn

Primeiro dia em casa

Passeio por Coimbra, depois de visitar o Portugal dos Pequeninos

Primeira semana em casa, a adorar "a menina"

Coisas boas.

No passeio pelo parque.



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10.24.2018

E namorar depois do divórcio? Eu tenho gostado ;)

Garooooootas, a vida é boooooooooooooooooooooooooooooooooooa! Não quero ser a representante do divórcio em Portugal, até porque cada caso é um caso, somos todos muito diferentes e as nossas relações também, por isso não há aqui conselhos a dar de "vai, filha!!!" ou "não te metas nisso, amoreeee!". Não. O que vos posso dizer é que no meu caso, a vida é boooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooa! Ainda bem que consegui ter a coragem de acreditar que a vida podia ser bem melhor do que aquilo que estava a viver, mesmo que isso implicasse grandes mudanças na nossa vida (minha e da Irene) e ainda por cima algo que facilmente pode ficar tão negativo com as frases que ecoavam na minha cabeça "acabar com o casamento", "tirar-lhe o pai", etc. 

Cada timing tem os seus desafios e depois de ultrapassada parte da "culpa" que me inibia de seguir em frente com a vontade, passou-se à execução. E claro que o sonho da vida a três foi um sonho, é "pena" que o sonho tenha acabado, mas passar a vida toda a sonhar com o que não existe acaba por não nos fazer viver a realidade.

Assim abri espaço para me acontecer a realidade que quero e que mereço. Estou apaixonada (já há bastante tempo), podia dizer que conheci uma pessoa, mas não "conheci", já nos conhecemos há muitos anos e tem sido o melhor ano da minha vida. 

É o meu wallpaper :) 

Claro que tenho gerido tudo com o máximo de cuidado. Não quero que a Irene sinta que o pai está a ser substituído. Ou que foi por causa desta pessoa que aconteceu o divórcio (eles não têm noção de timings nesta idade). 

Isto, na prática, tem implicado que a Irene conviva com a pessoa, que se façam planos, férias, mas não tem havido dormidas assumidas lá em casa. Não fiz um comunicado de início de relação, nem lhe dei nome (para a Irene). 

Quero que se conheçam, com tempo, que se tornem indispensáveis mutuamente e que tudo aconteça com calma. Até agora tem corrido bem e até tem sido a Irene muitas das vezes a requisitar a presença e acho que isso é muito bom sinal. 

Não existem timings para tornar as coisas mais "intensas", tal como não há para o desfralde, para o desmame e tudo isso, mas vou ter o máximo de calma possível. Já que tenho quem perceba, respeite e motive também que se vá devagar tendo a Irene como prioridade. Deve haver outras estratégias e até podem correr muito bem, mas eu cá morro de medo e isto é como consigo e quero fazer, eheh. 






10.14.2018

O nosso casamento!

Foi o dia mais feliz das nossas vidas, ou o terceiro mais feliz, como se isso importasse. Casámos. 9 anos e duas filhas depois, casámos.

Estávamos todos juntos, eu, tu, as nossas filhas - os amores das nossas vidas, os nossos pais, irmãos, primos, os tios, os nossos melhores amigos. A minha avó Rosel, a tua tia-avó Gina, o filhote de 5 meses de uma das minhas grandes amigas, que veio de Londres. Os filhos dos amigos, que tinham visto nascer este nosso amor. As amigas de infância, o teu melhor amigo de infância, os amigos do primeiro trabalho e do segundo. Os meus melhores amigos, os meus padrinhos, que nos ajudaram em tudo. Os teus padrinhos, que discursaram e emocionaram. 
66 pessoas lindas que connosco choraram, riram, brindaram, que connosco trocaram palavras, que connosco dançaram... elas e os filhos delas, foi uma festa.

Estavas nervoso, disseste-me de manhã. Choraste na cerimónia. Muito. Bem mais do que eu esperava, bem mais do que tu esperavas. E isso é bom. Só é bom. Trocámos votos, escritos com o coração, e foi muito, muito emocionante. E, depois, ainda vieram os nossos padrinhos, deixar-nos novamente em lágrimas. Falou-se de amor. Contou-se a nossa história. Falou-se de lágrimas, de sentimentos e da falta que nos faz verbalizá-los. 

Foi mágico, meu amor. Obrigada por me teres realizado este sonho antigo, que passou a ser também teu. A forma como me disseste que estavas a adorar o dia voltou a comover-me. Eu sabia. Foi incrível. E as surpresas? O vídeo que me apanhou desprevenida e que voltou a meter-me a chorar e em que soltámos grandes gargalhadas, a música que te cantei, a dança (imprevisível?) com o meu pai. Até o fado da Mila, a dança com as miúdas, que se aguentaram até altas horas... Estavam tão felizes as nossas meninas!...

Foi perfeito. Simples. Romântico. Casava outra vez contigo. Casemos tantas vezes quantas queiramos. Só os dois, num areal. Com elas. Com os nossos. Pela vida fora.

Fotografia - Yellow Savages

Com uma banda sonora maravilhosa (Tiago, és muito bom!). Com pessoas talentosas, queridas (que são já amigas), a ajudar em tudo, a registarem tudo, a solucionarem tudo, com o maior dos sorrisos. Também para eles o meu obrigada, o nosso obrigado. 

Desde os convites, aos marcadores nas mesas, ao topo do bolo... a Molde Design esteve irrepreensível, são os maiores. 
As fotógrafas já são "da casa", já nos conhecem, já sabem com o que contar e eu sabia que tinha de contar com elas: Joana e Inês, obrigada.
Renata, meu Cravo, és linda! Foste uma peça chave neste dia, por me teres ajudado a definir o conceito, os detalhes, a gerir tudo e todos e pelo carinho e tranquilidade que me passaste no dia.

E o vestido? Não poderia ser mais eu. É a minha cara. Clássico, da Stoa, com um toque diferente (aquelas bolinhas roubaram o meu coração), romântico, leve... ficou perfeito, Margarida e Catarina (e Milu). O toucado, também da Stoa, foi o escolhido, depois de muitas hipóteses. Tinha de ser aquele. Tem tudo a ver com o vestido e com o penteado da minha Nela, um amor de pessoa, tão querida que eu já não largo. A Patrícia transformou-me numa princesa, disfarçou-me as borbulhas e as manchas e deixou-me com um olhar ainda mais brilhante. Talvez elas nem sonhem, mas aquelas horas antes da cerimónia, com elas, tão meigas e tão divertidas, fizeram com que eu não estivesse nada nervosa. Ou quase nada, vá. Os sapatos eram umas sabrinas rosa, rasas, com uma mensagem gravada, "Até Velhinhos", da And I Wonder.

As nossas filhotas estavam maravilhosas! Com vestidos da Amor comLaço, que eu já não dispenso nos dias mais importantes, que me faz tudo à medida e conforme eu peço. As coroas eram de uma delicadeza e ficaram perfeitas: são da Cata Vassalo. E os sapatinhos, simples, com corda, e confortáveis - muito importante - da Hierbabuena.

Fotografia: The Love Project
As babystitters e animadoras foram das primeiras coisas a fechar! Com tantas crianças não podiam faltar. Adorei as três meninas da On Nanny, com pinturas faciais, balões e paciência, e os pais puderam jantar descansados. Mais do que aconselho. E, claro, a Maria das Festas adoçou-nos a boca com um candy bar lindo com gomas, pipocas e doces. Espero não me estar a esquecer de ninguém. 

E agora, as fotografias. 










 







 

 


















Para quem se for casar, ficam as nossas sugestões, porque não mudava um milímetro:

GERAL
Wedding Planner - Cravo
Convites, menus, sitting plan, marcadores, vinis, cake topper - Molde Design Weddings
Fotografia - Yellow SavagesThe Love Project
Vídeo - QFilm
DJ - DJ Worp

NOIVA
Vestido Noiva - Stoa Atelier
Toucado - Stoa Atelier
Sapatos - And I Wonder
Maquilhagem - Patrícia Marques
Manicure - Sparkl
Extensão de Pestanas - 2be

Fato Noivo - Giovanni Galli

MENINAS
Vestidos Meninas - Amor comLaço
Coroas - Cata Vassalo
Sapatos - Hierbabuena

CRIANÇAS
Candy Bar - Maria das Festas
BabySitters - On Nanny

OUTROS PORMENORES
Livro de Honra - Rosa com Canela
Câmaras Instantâneas - Fnac


Farei posts mais específicos sobre cada coisa, com mais pormenores, que tenho fotos até 2025, no mínimo (e porque, perdoem-me, este é um tema que me diz muito! Eheh)

Espero que tenham gostado. <3 

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