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5.28.2018

Até gosto de recém-nascidos!

Vá. Até gosto. 

Passei grande parte da minha vida a dar o meu melhor quando me mostravam fotografias de recém-nascidos. A maior parte das vezes parecia-me apenas "uvas-passa" com olhos. Ou velhinhos em ponto pequeno (mesmo antes do Benjamin Button). 


Saiam-me sempre expressões de quem tentava mesmo dizer o que estava certo, tipo: "opáaa... que bebé...!", "tão pequeninooo...".


Fazendo uma reflexão há vários motivos para gostar de recém-nascidos: 



Não falam.


E a verdade é que a maior parte das chatices que temos na nossa vida é porque alguém (tipo eu) fala demais. 


Fazem cocó e xixi na fralda. 

Não nos pedem que fiquemos a olhar para eles durante horas enquanto estão na sanita. Ou que lhes contemos histórias.


Não demoram horas a comer.

Seja com mama ou biberão são rápidos. Respeitam o tempo de um gajo (ahah). Querem e comem, não há cá tretas.




Não se mexem.

A nossa ansiedade relativamente à sua localização não é comparável a quando já sabem andar de um lado para o outro e aparecem em cima da televisão com uma faca do pão na mão.


Não se atiram para o chão a chorar quando faltam 5 minutos para sair de casa. 

Até se atirariam para o chão e chorariam se os deixássemos cair do trocador, mas seria um galo calhar 5 minutos antes de sair.


Não mudam de opinião sobre que comida gostam. 

Lá fizémos nós aquela bolonhesa que nunca falha e, de repente: NÃO GOSTO DISTO. NÃO GOSTO DE CARNE. NÃO GOSTO DE MASSA. QUERO UM PRATO DE OUTRA CÔR.



Não se chibam aos outros familiares de coisas nossas. 


"No outro dia, a mãe e eu, comemos só pizza sem sopa". Não. Eles não se queixam. Nada. São só nossos. Muahahahaha.


Que outros motivos há para gostar de recém nascidos? Sem ser o "cheirinho" que lhes pomos com o gel de banho? 


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6.16.2017

Afinal ainda não fechei já a loja.

Sei que não é um bom timing já que estou divorciada e não tenho plano b. Sei que também não conseguiria dar conta de uma gravidez e de uma Irene como quero dar conta dela, mas quando peguei na Luisa ao colo, senti qualquer coisa. Já tinha pegado nela noutras vezes e tinha sentido que tinha a certeza de que não queria mais bebés, mas a Luísa estava tão macia e cheirava tão bem... E, ainda por cima, aceitou-me praticamente sem me conhecer. Aceitou o meu colo e houve uma vez em que nem foi "para a fotografia", a primeira. 

Agora que já se sabe um dos motivos pelos quais não conseguia ter mais filhos (a vida de casal não estava excelente), tenho tomado a liberdade de pensar mais em mim e na Irene e no nosso futuro. 

Afinal, ainda não fechei já a loja. Tenho 30 anos e é provável que um dia venha a ter mais uma pessoa a crescer dentro de mim e, depois, ao meu colo e depois à minha frente. 

As coisas mudam todos os dias: as vontades, os amores, os objectivos, as certezas, as tristezas, os planos, o tempo, a ordem,... 

E eu sou como os dias. 

 
Para ler: 

"Ela pediu-me um irmão"

"Farta de ti, Joana"


Coisinhas giras: 


Fotografias - The Love Project 

Piscina - Aquashow - Quarteira
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1.31.2017

8 coisas a fazer antes de ter um bebé.

#1 Mudar imensas vezes a areia dos gatos.

Depois, se não formos imunes à toxoplasmose, não convém que mudemos nós a areia e podemos ficar com saudades. 




#2 Olhar imenso para o pipi 

Quiçá até conversar um pouco com ele. Ele vai sentir a nossa falta durante 9 meses. 




#3 Fazer amor em várias posições que não a de frango.

Só para nos despedirmos daquelas posições em que não estamos tão expostas ou até daquelas em que parecemos uma pessoa que pratica yoga e que gosta muito de sexo. 

#4 Ir ao dentista.

Literalmente. Tratar dele se for engraçado. Depois de ter um filho, isto das traições cai pior. Brincadeira. Tratar da dentuça toda que depois a ben-u-ron e a brufen não há grande coisa que nos acuda. Contar com os 9 meses de gravidez mais não sei quantos de maminhas e tetinhas e não sei quê. 

#5 Usar todas as lingeries mais atrevidas que tenham.

Depois, quando estiverem grávidas e mesmo uns tempos depois da criança nascer, as mamas não vão caber nos soutiens do costume (vão parecer um mocaccino entornado) e o pipi também não caberá tão bem nas cuecas. Fica a parecer quando tentamos embrulhar algo em papel de alumínio e não tirámos papel suficiente.



#6 Fazer análises.

À vida, ao tempo, à conjuntura, ao buço da melhor amiga... e ao sangue! Convém mesmo saber se o nosso corpo está em condições ou se parece aqueles panos húmidos nojentos que às vezes deixamos no lava-loiças e que estamos em negação sobre a quantidade de bactérias que terão.

#7 Deixar de tomar contracepção

Parecendo que não, é importante. Há quem dia que, quando tomamos contracepção, não há grandes probabilidades de ter um bebé. Pelo sim, pelo não, acho melhor tirar ou deixar de tomar. 

#8 Arranjar esperma.

Maria engravidou sem badalhoquices, mas a maior parte das pessoas é capaz de precisar de um pouco de sémen para gerar vida. Somos muita boas e multi-task mas ainda não conseguimos fazer isto dos bebés sem essa parte da equação. Podemos tentar, quer dizer. Nada nos impede. Se calhar se fecharmos os olhos e pensarmos só em coisas boas... 

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12.26.2016

Quando é que me esqueci de que ela é pequenina?

Não sei se foi por estar cansada, com o desafio de estar pela primeira vez tantos dias sozinha com as duas, ainda por cima adoentadas e mais carentes (falei sobre isso aqui). Não sei se foi da quadra natalícia, que mexe muito comigo e me deixa um bocadinho triste (falei sobre isso aqui). 

Dei comigo à procura de uma resposta que me fizesse sofrer um bocadinho menos e que me fizesse voltar a olhar para a Isabel com o respeito que lhe tinha quando ela era bebé. Dei comigo a perceber que a ando a tratar com demasiada rigidez e autoridade (não confundir com coerência e disciplina, porque isso acho que é preciso), com brutidade, até, como se ela fosse um adulto a precisar de um abanão e de um puxão de orelhas (e eu acho que nem os adultos devem ser tratados assim...). Dei comigo a ter a certeza de que estou a exigir demasiado dela, a mandá-la calar, a pedir-lhe que pare de fazer birra, vezes sem conta.  

Eu não estou a ser a mãe que quero ser. Nem a mãe que ela precisa que eu seja.  

E, para que possa afastar a culpa de mim, e com ela levar a mágoa e a tristeza de não estar a ser quem quero ser, nem a construir a relação que quero com a minha filha, tive de fazer alguma introspecção e procurei fotografias dela quando ela era bebé. Tentei perceber onde e quando deixei de vê-la como uma bebé e passei a vê-la como alguém que tem perfeita noção do que está a fazer. Quando comecei a vê-la como manipuladora. Quando comecei a gritar com ela, a achá-la chata e até a ter raiva dela (ou de comportamentos dela).

Não tenho ainda respostas para tudo, mas fez-me bem chorar, descomprimir e voltar a apaixonar-me pela minha filha. Andava numa fase de algum desencanto, mesmo que com o coração a transbordar de amor e a ficar surpreendida com a inteligência e sentido de humor dela (o injusto que isto é, quando ela, mesmo com a minha gritaria, me adora a todos os instantes e me desculpa na hora).

Talvez tenha sido quando se começou a expressar melhor, a falar melhor. Talvez tenha sido quando começou a franzir o sobrolho e a dizer frases completas e bem estruturadas, a queixar-se, a zangar-se. Quando começou a fazer birras a sério, a bater e a dizer que não quer, que não gosta. Ela reproduz tudo o que vê, é muito autónoma e está naquela fase em que quer fazer tudo sozinha e diz mil vezes que é crescida e isso fez-me vê-la como alguém realmente muito desenvolvido e crescido. 

Ela nem três anos tem. É a minha bebé, a minha filhota. Está a processar tudo a mil à hora, não tem o cérebro desenvolvido o suficiente para conseguir articular a frustração. Está a conhecer os limites, a testá-los. Ela não nos quer mal, não nos quer chatear. Ela é uma querida. E eu amo aquelas pestanas, aquela gargalhada, aqueles olhinhos de bambi ternurentos. E, no fundo, aquela teimosia ainda lhe vai dar muito jeito no futuro. Espero que saiba valer a sua vontade, debater e argumentar, pela vida fora. Acaba por ser esse o treino agora. 

Via-a tão pequenina naquelas fotografias e no meu colo e vejo-a agora, tão desafiante e tão minha. Quero-a assim, aceito-a assim. E quero ajudar a fazer dela uma miúda e uma mulher segura, carinhosa, feliz.




(Isabel com 6-8meses) <3

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11.22.2016

Tenho uma bebé que não chora

Claro que chora. Se não chorasse até deveria ser mau sinal. Mas a verdade é que, passado o segundo mês de vida - em que a miúda teve dias em que chorava de manhã à noite sem que eu a conseguisse acalmar de forma alguma-, a Luísa praticamente não chora. Passam-se dias inteiros em que não a ouço chorar. Isto prende-se por duas razões, essencialmente:

- ela é uma bebé calma, tem uma paciência de santa para a irmã e dá-nos, por enquanto, uma enorme margem de manobra com horários, rotinas, etc

- não lhe dou grandes motivos para chorar. A ver se me consigo explicar bem. Consigo, desta vez, ter disponibilidade mental e física para estar perto dela e satisfazer as necessidades básicas sem que ela tenha que chegar a chorar. Consigo, desta vez, descortinar rapidamente se tem fome/sono ou que se se está a fartar de estar na cadeira, no chão ou no colo, pela forma como se expressa, pela ladaínha dela e pelos movimentos corporais. Quando não tenho a certeza, tento a mama, só depois avanço para outras frentes. Quando vejo que mamou bem mas está chateada, ou se mexer nos olhos, nas orelhas ou no cabelo, já sei que é sono. Sempre que posso, não a deixo chorar. Já sei que não morre se tiver de chorar um bocadinho, mas acho que o dia corre muito melhor se não for preciso deixá-la chegar ao ponto de chorar baba e ranho. 

Agora, há algo que me escapa completamente ao controlo e é aí que a ouço chorar como gente grande: quando viajamos de carro. Ui! Não estão bem a ver. Se está com sono e não adormece nos primeiros minutos, entra numa espiral em que parece que lhe estamos a arrancar os dedinhos. Ali sim, é lágrimas, gemidos, respirações fundas, ganha fôlego e recomeça. Chega a aguentar sessões de choro continuas de meia hora, se não houver estações de serviço onde possamos parar. É terrível! Mas, por mais que lhe dê brinquedos, ponha músicas ou fale com ela, não dá. Esperneia até que a tiremos de lá. Ainda bem que as viagens que faço com ela diariamente são curtinhas! 
Outra coisa em que começou agora a choramingar: com estranhos. Às vezes assusta-se tanto, mas tanto!... Bem, afinal até tenho uma bebé que chora.

Fotografia no evento da Igor
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8.13.2016

Que amor!

Que amor, que doçura... Fiquei absolutamente rendida a estas fotografias da Susana Cabaço. Eu que nem era grande fã de sessões de recém-nascido, fiquei surpreendida pela delicadeza e pela ternura que estas imagens transmitem. Ainda bem que deixei que a Susana, que tem uns olhos meigos e uma serenidade que nos contagia, captasse estes momentos da Luisinha, com apenas 21 dias.













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1.20.2016

Babei com estas roupas!

Descobri esta marca no Instagram: RubyOwl - Baby and Toddler Wear. Que coisas mais lindas! Pena ser da Austrália, mas até enviei email a perguntar se vendem para Portugal. Calculo que os portes não sejam baratinhos (nunca fiz encomendas fora...).




Não são o máximo? :) Ai! (suspiros)

Era encontrar tecidos destes e mandar a costureira mais prendada que eu conheço fazer umas peças destas!