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9.15.2017

Coisas que só sei aos 31

Olá, chamo-me Joana Gama e nasci no dia 17 de Setembro de 1986. Faço neste domingo 31 anos e aprendi algumas coisas giras que quero partilhar com vocêzes (imaginem que eu tinha andado a escrever durante 31 anos "vocêzes" e que ninguém me tinha corrigido): 


- A idade não passa de um número 

Isto não quer dizer que ande aí com um rapaz de 16 anos agora ou com um senhor de 60. Simplesmente me tenho vindo a aperceber que, independentemente da idade, há pessoas que surpreendem. Há pessoas mais novas que têm muito para ensinar e o contrário também. 

- Menos jovem não significa menos bonita

Acho que não me estou a convencer disto por ter medo de envelhecer. Acho genuinamente que estou a ficar "melhor" com a idade. A felicidade é a melhor maquilhagem que podemos usar e, mesmo cansadas de tanta coisa depois de sermos mães, o que se transforma em nós é muito mais positivo que outra coisa. 

- Quando nos irritamos com algo o problema é nosso

Sou muito intensa. Há muitas coisas que me enervam, mas isso não passa de um problema meu. Com tempo vim a aperceber-me que o enervamento é algo que nos liga às coisas más e que nos estraga os dias. Percebermos porque é que nos enerva, tentarmos resolver dentro de nós (ou resolver a coisa em si) é fulcral para ganharmos felicidadji  - "ah, felicidadji". 

- Ninguém vê assim tanto os pêlos em nós

Lembro-me de passar Verões inteiros, com uma pinça, depois da depiladora, a retirar os pêlos perdidos pelas pernas e virilhas. Só nós olhamos a esse pormenor. Acho que isso se percebe aos 30 - além de não termos tempo para esse grau de obsessão. 

- Está mal se não ouvirmos música

Eu sabia que precisava de música para viver e estava certa. Nas fases da nossa vida em que nos desligamos de ouvir música que gostemos é porque estamos perdidos. A música possibilita uma dança interior que nos leva a sentirmos romance por nós mesmos. Crucial. Se há segredo para "comer" auto-estima, creio que seja com música (e cabeleireiro haha). 

- Ser mãe não nos tira do mercado

Hell no. Honestamente, parece que ninguém se importa com isso a não sermos nós. É bom vir a saber disso. 

- É tão bom ir dormir cedo

Claro que também precisamos daquelas noitadas só para sentir que podemos ou conseguimos, mas nada como uma noitezinha em condições de sono, mais do que esborrachar 100 euros na Zara mais próxima. 

- Deixar as coisas fluirem

Não vale a pena pedir justificações, pressionar para modos de ser diferentes,... As pessoas fazem o que sentem que querem ou o que querem. Ouvindo e vendo os outros conseguimos deduzir as respostas que precisamos para saber onde colocar aquela pessoa na nossa vida (assim como vendo como reagimos e o que sentimos). 

- Se não gostas, tenta gostar

Há coisas que não dá para por fora da nossa vida por uma questão de timing ou impossibilidade prática. Não gostamos do nosso trabalho? Façamos por gostar. Concentremo-nos no que gostamos mais de fazer e façamo-lo apaixonadamente. 

- Não há tempo para tudo e ainda bem. 

Não há que nos sentirmos culpadas por não termos tempo para aquela pessoa que surge de vez em quando no nosso telefone ou facebook. Temos as nossas prioridades bem definidas e tanto nós como as pessoas que nos rodeiam já sabem que o tempo passa rápido e que não é por "má educação" que não se dá seguimento imediato ao "temos de combinar qualquer coisa". 

Aprendi mais coisas, mas os 31 também me ensinaram que não temos de dizer tudo logo, que pode ir surgindo, sem pressas. :) 


Achei que nesta foto estava com ar de quem manda nisto. 


Fotografia: The Love Project 

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Mas porquê? Parem lá com isso, senhoras!

SENHORAS MÃES, vamos aqui pensar todas juntas sobre um flagelo que tem atingido os nossos cérebros nos últimos anos (ou será meses?).

A Isabel tem 3 anos e meio. Mais coisa menos coisa. Isto é o que importa para quem não é pai ou mãe dela. A miúda tem 3 anos e meio. Tinha 3 anos quando tinha 3 anos e 1 mês. Terá "3 anos, quase 4" quando estiver a 2, 3 meses de fazer 4 anos. Quando muito terá 3 anos e 10 meses. 

AGORA 42 meses? Porquê?!! Mas está tudo tontinho? Ou é tudo doutorado em física quântica e consegue fazer contas em 4 nanosegundos? Deixem-se disso! Poupem-nos tempo e cabeça, que já não sobram assim tantos neurónios!



Ninguém, tirando uma mãe e um pai (ou vá um médico ou educador), quer saber ao pormenor quantos meses tem uma criança, a não ser que ainda não tenha 1 ano. OU, quando muito, até aos 2 anos. 24 meses. A esticar muitíssimo a corda, 36 meses. É o limite, minhas queridas. A sério. Parem lá com isso. :)

Roupa C&A



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9.13.2017

Quem nunca? (7 coisas que nunca pensámos que faríamos e afinal...)

Preparem-se para uma lista infinitamente estúpida, escatológica e arbitrária. 
Mas... 

quem nunca?...



1) deixou que andassem com a fralda tão cheia mas tão cheia que parecia ter um tijolo lá dentro?
no outro dia no parque reparei que a fralda estava quase a bater no chão com tanto xixi


2) fingiu que não estava a ouvir o(a) filho(a) a acordar durante a noite para ver se o outro progenitor era surdo [ou só muita esperto] e lá ia? 
são mesmo surdos ou espertinhos?


3) limpou ranhoca deles com a mão (e depois limpou à própria roupa?)
no avesso para não se ver, claro

- ainda estão aí? -

4) os pôs a ver televisão/tablet para poder comer - ou fazer alguma coisa - descansado?
se os filhos tiverem menos de 1 ano, não vale responder que não [é um AINDA não lol]

5) aparou vomitado com as próprias mãos?
quem diria, numa daquelas noitadas mais regadas e com amigos que coiso..., que um dia teríamos este instinto para com os nossos filhos?!

- a sério, ainda estão aí? 
com a maternidade, deixamos de ser tão enojadinhas, não é? -

6) os deitou directamente na cama, vindos do carro, depois de adormecerem?
salgados ou todos cagados ou transpirados ou o que for, sem jantarem


7) fingiu que não sabia que o filho(a) tinha cocó na fralda para ser o outro progenitor a ir mudar? 
foi só respirar pela boca aqueles 5 minutos ou perguntar se alguém deu um pum (para ver se o outro tinha perdido o olfacto ou se estava apenas distraído [ou é só muita esperto]?)


 Quem nunca, senhoras? Quem nunca?
vá lá, confessem-se. 
Não me deixem mal. ahah



 


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9.11.2017

A Irene diz que é o Tomás.

E a sorte que tenho por conseguir ver nos olhos dela que está a brincar. Desta vez já não precisei de ir a livros ou de ler na internet. Ela e eu já temos idade para nos vermos bem uma à outra. 

"Eu sou o Tomás, eu faço xixi pela pilinha e limpo a pilinha!".

Quando está em modo Tomás corrige-me sempre que a trato no feminino ou que a chamo de Irene. Não é filha, é filho. Não é Irene, é Tomás.

Às vezes também é a Paula, a Patrícia e a Matilde (tudo nomes de malta que ela gosta muito), mas o Tomás ganha terreno e é por ser aquele que mais choca, ela sabe. 

Pede-me a toda a gente com quem nos cruzamos para contar que sou o Tomás. Adora ver as reacções. E confesso que eu também, ahah. 

Pelo sim, pelo não vou poupando dinheirinho para uma mudança de sexo do Tomás (mas antes para por estas mamas no sítio - prioridades haha). 

O meu Tomás.


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8.25.2017

Vantagens de nos darmos bem com o ex.

Não vou mentir e dizer que é tudo um mar de rosas. Não para já, pelo menos. Sei de estórias de ex que se juntam no Natal com as madrastas e padrastos à mistura e em que se sente que há uma família e feliz. Há muitos tipos de famílias, porque não? 

Divorciei-me recentemente e estamos a aprender a lidar um com o outro. Esbarramos contra paredes, noutras vezes comovemo-nos em conjunto por sermos quem mais ama a nossa filha - nem sempre é fácil de gerir. 

Simplesmente sei que vale a pena o esforço. 

Vantagens de nos darmos bem com o ex:
(também deve haver desvantagens, mas faz parte do "esforço" não falar disso, eheh)


 A criança não sente o ambiente negativo entre ambos - mesmo que achemos que eles não sentem nada, sentem sempre.


É genuíno o carinho e respeito com que falamos do outro, sem precisar de dizer, a morder a língua "sim, o teu pai é muito divertido". 

Podemos dar recados e ter alguma esperança de sermos ouvidas como: "evita, por favor, vestir-lhe pijama de mangas compridas que ela tem pele atópica e no Verão, como está calor, precisa de respirar mais um pouco".  É uma frase muito comprida, se não nos dermos bem, é provavel que fique só no "evita" e, no resto do tempo seja um "o que é que esta cabra quer, já dei para isto... bazaaaaaaa" na cabeça deles. 

Conseguimos obter mais informação relevante como se foram passear e onde. Gosto de saber para poder perceber cansaço da parte da Irene e para poder conversar com ela. Saber que ela viu pavões ou que foi ao Aquário Vasco da Gama faz com que eu possa falar sobre o dia dela, mesmo quando não foi comigo. 

É bom para articular refeições. Evita-se que a miúda coma douradinhos 2 refeições seguidas ou carne de vaca. É um pormenor, bem sei, mas acho uma atenção querida.

Existe maior flexibilidade na troca de dias e de horas para a conveniência de cada um e com tranquilidade. 

Ficamos, enquanto adultos, verdadeiramente libertos - tanto quanto possível - da relação falhada, sem que isso nos consuma diariamente e em todas as pequenas decisões que tenham que ver com o filho. 

 Podemos orquestrar momentos de brincadeira: hoje à saída de casa, quando fui levar a Irene ao Frederico, perguntei se ele tinha chamado um médico ao domicílio porque estava a caminho a "Dra. Matilde". A Irene tem uma mala de médica e ultimamente gosta de fingir que se chama médica matilde. 

Quando chegamos, o Frederico tinha passado aqueles minutos a desenhar nas suas pernas várias maleitas para a Dra. Matilde curar e assim que ela chegou à casa do pai, começou logo a trabalhar. 

Tem um arranhão, um prego preso na perna, um bróculo
 e uma dentada de tubarão para a "Dra.Matilde" tirar. 

Claro que acabou nisto (o que me leva ao  seguinte): 






Recebermos fotografias adoráveis da pessoa que mais amamos no mundo inteiro, mesmo quando não estão connosco, inesperadamente por whatsapp. 

 Acaba por funcionar como "boa publicidade". Ter um casamento falhado e um filho não abona a favor de ninguém no mercado, mas ter um bom ambiente com a ex-mulher (com as devidas distâncias, claro) faz com que o divórcio bem sucedido seja um turn-on - pelo menos na minha cabeça. Nenhuma madrasta ou padrasto quer iniciar uma relação já com imensos problemas de antemão e um futuro parceiro com a cabeça feita em água. 


Já que falo em boa publicidade, este é o instagram do Frederico. Também tem alma de blogger, mas com um ligeiro gosto por comer e cozinhar. Nada demais. ;) Não vai ter uma série em que é só ele a comer e nada. Tem alguma piada. A suficiente para ter aceitado casar com ele. 


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8.23.2017

Sozinha em casa - uma doente, a outra imparável. SOCORRO!

A Isabel está doente desde domingo, pelo que tem ficado em casa. Temos ficado em casa. Eu e as duas. Isto sim, minhas amigas, é prova de fogo. Mil vezes agarrar nelas e ir ao parque, pô-las a correr e a comer terra. Mil vezes a correria da praia, o tira e põe de braçadeiras na piscina, o "senta-te e come, por favor" do restaurante. Estar em casa com as duas, estando uma doente, é um mestrado, só suplantado quando estiverem as duas doentes (aí atingirei o doutoramento). Não quero esse grau tão depressa, valha-me a virgem santíssima.

Eis o nosso dia em falas de mãe.

DE MANHÃ
(que se confunde com noite porque dormir é para meninos, não há cá disso: há despertares de hora a hora e idas à casa de banho e cocó e água e dores de barriga e medir a febre e uma chora de um lado e a outra acorda do outro).

- Luísa, beijinhos à tua irmã, não. Tem dói-dói.
- Isabel, desvia a cara. A Luísa é bebé e não percebe.
- Luísa, nesse copo não.
- Não, Isabel!!! A Luísa não pode beber daí. Vou buscar o dela.
- Isabel, não se bate! Não se bate! Não batas na tua irmã. A mão é para dar festinhas, para comer, para pintar. 
- Não, com os pés muito menos!!!
- Luísa, nem pensar! Bater não!
- Sai de cima da tua irmã.
- Tu muito menos, não se pisa.
- Não, não. Dá festinha. Isso, linda. Isso mesmo. Que querida. A mana assim fica melhor! Não, beijinhos, não.
(isto em looping)

DE TARDE
(onde se deseja rapidamente que chegue a noite, apenas e porque chega uma alminha e o rácio de duas para uma acaba, mas ainda a procissão vai no adro)

- Luísa, agora é para fazer óó. Dormir.
- Isabel, tens de dormir mais um bocadinho, o teu corpo precisa de descansar.
- Shiuuuu Luísa.
(separá-las de quarto, adormecer cada uma de sua vez, uma acorda e acorda a outra, readormecer uma e outra e passar umas três horas nisto. Tudo bem.)
- Luísa, não desmanches o puzzle da mana, não.
- Isabel, já sabemos que há brincadeiras que não podemos fazer quando a mana está acordada. ("mas ela nunca dorme", responde. Verdade.).
- Meninas, não quero ver mais palmadas, não, não, não.
- Não me interessa quem começou, não se dá palmadas.
- Come só um bocadinho de maçã cozida, Isabelinha.
- Amor, tens o teu copo para beber. Nesse, não.
- Sim, dou colinho às duas.
- Luísa, esses lápis não! Olha que te magoas.
- Isabelinha, já sabemos que há brincadeiras que só quando a mana não está ao pé.
- Amor, oh estás triste? Vamos para a mesa, então.
- Luísa, em cima da mesa em pé, não!
- Queres ir fazer cocó? Esses bicharocos malandros, pá.
- Luisinha, não abras a torneira. Não, outra vez não, já chega.
- Já vai passar a dor de barriga, meu amor. Amanhã vais estar melhor. A mãe dá festinhas.
- O piaçaba, não!
- Dá cá o papel higiénico!
- Vá meninas, lavar as mãos.
- Já chega de água. Boa.
- Luísa, conseguiste tirar toda a roupa passada a ferro da gaveta. Que chatice!!!
- Tens tantas coisas para brincar, porquê, porquê, porquê, meu Deus?!
- Não, beijinhos com a boca aberta, não. Isso, festinhas. Queridas, queridas.
- Olha que coisas mais lindas que eu aqui tenho. Adoro-vos.

(- David, a que horas chegas?)


DE NOITE
(não se fala muito para não acordar ninguém, nos parcos minutos em que dormem, mas o que sai são maioritariamente impropérios e lamentações, mais ou menos em sussurro ou dito apenas para dentro)

- Fartinha disto.
- Por que é que não estás a dormir ao lado dela? Assim demoras muito a chegar lá e ela grita e acorda a irmã!
- Coitadinha. Preferia estar eu doente.
- Isto sim é dose.
- Farta de dar mama.
- Raios partam.
- Quero dormir duas horas seguidas, por favor, Deus do céu!
- Vai passar, minha querida. Vai passar.
- Luísa, dormir.
- O balde e a esfregona!
- Sei lá eu! 
- O termómetro, onde está o termómetro?! Tem pernas?

O bronze que eu não tenho (nem terei nos próximos 4 anos?), a lingerie que eu não tenho, o branco imaculado que eu, com uma filha a vomitar, não teria. Mas a expressão que eu faço é mais ou menos esta. Sem o ar sexy.
Bem, afinal, devia ter procurado outra fotografia.

*fotografia weheartit




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8.07.2017

Apanhei o bouquet da noiva...

Podia contar-vos aqui uma história bonita de como o bouquet veio parar às minhas mãos, sem nada fazer, de forma totalmente inesperada, mas não. Aqui a menina queria tanto tanto tanto aquele bouquet que, apesar dele ter caído no chão na ponta oposta a que eu estava, arrancou em sprint até ele, qual jogadora de rugby, com grito de raiva e tudo, e praticamente o arrancou a uma moça, essa sim, a dois passos do bouquet. Ela assustou-se e, apesar de já ter a mãozinha nele, deixou-o no chão. Não me orgulho deste desvario, só faltou a placagem. Mas tem piada. O vídeo que alguém gravou e me mostrou tem muita piada. Vê-se alguém, louco, a arrancar a alta velocidade até um bouquet. Meu Deus. Ah ah ah
Susana Cabaço Fotografia
A verdade é que gostava muito de casar. Óbvio que não precisava de ter apanhado o bouquet (achei apenas piada a ficar com ele no casamento da minha melhor amiga). Mas continuo a ter o sonho de casar com o homem da minha vida, com as minhas filhas, com os meus melhores amigos, e claro, as nossas famílias mais chegadas.

Escrevi sobre isso em 2015.

És tu, sou eu, é a nossa filha. 
Os amigos e a família. 
No campo, com flores, com luzinhas penduradas nas árvores, com mesas corridas cheias de petiscos cozinhados pela avó Rosel, com cadeiras cada uma de sua nação, com mantas no chão, bandeirinhas penduradas, sorrisos e balões. 
Um bolo branco imperfeito de dois pisos mas saboroso. 
Um vestido de noiva discreto, mas romântico. 
Fotografias pouco estudadas e momentos cúmplices. 
Danças de pés descalços e com a luz de fim de dia a dourar os cabelos. 
Beijos e mais beijos e música da boa ou pimba quando os brindes forem já muitos. 
Um dia inesquecível, onde o nosso amor a três será partilhado com todos aqueles que nos querem bem e que nos amam. 
Sonho com isto. 
Quem sabe... um dia! 
A três ou a quatro ou a cinco. 
Todos juntos, a celebrar o amor.








Ah! O que faço ao bouquet? Algum ritual? Estava a pensar guardar até casar. 

 Será para o ano?  

Outros posts que podem ler:

O que vesti no casamento

Os vestidos das meninas das alianças

Casar a melhor amiga é...

 
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O pior de ter dois filhos.

Acusam-me muitas vezes de ser lamechas e romântica, que sou, mas acho que sou, também, realista. Por vezes realista queixosa e lamuriosa e, outras tantas, realista com sentido de humor. A melhor forma de encarar muitas vezes o sono, o cansaço, a falta de paciência é olhar para as coisas com um sorriso na cara e olhos rasgados, mesmo que cheios de olheiras. Já me aconteceu, muitas vezes, desmanchar-me a rir perante episódios que não lembram o diabo, por me colocar do lado de fora em vez de me ficar a consumir por dentro a vivê-los. Depois volto a eles, mas já descomprimi. A hora de adormecê-las é muito difícil, principalmente agora que a Luísa demora muito tempo e quer saltar na cama e meter-se com a irmã. Mas não só. Por isso, acreditem: ter dois filhos é o melhor que me podia ter acontecido, há momentos que me enternecem a alma, mas há alturas em que, se pudesse, preferia arrancar um mindinho do pé. :)

Quais são então as piores coisinhas de ter dois filhos?

1) Hora de dormir. 

Estão a ver quando têm um filho que demora 40 minutos, 1 hora a adormecer? Imaginem agora esse tempo a duplicar ou a triplicar. Se adormecem primeiro um e depois o outro, somam tempo. Se os adormecem aos dois ao mesmo tempo, ficam excitados e "querem conversa" e demoram ainda mais. O que resulta melhor por aqui é, quando há essa possibilidade, cada um dos pais adormecer um filho. À hora de dormir acrescento esta: quando se acordam uns aos outros (rrrrrrrrrrrr). Felizmente, a Isabel já dorme melhor e é raro acordar com a Luísa, mas o contrário já aconteceu (porque a Isabel fala - e ralha - durante os sonhos.

2) Duelo de titãs

Não se fiem nos primeiros tempos de namoro e colinhos e coisas boas. Chega ali a uma fase que é ver o mais velho a afiambrar no mais novo, o mais novo aprende e passa a afiambrar também no mais velho; ele é palmadas, beliscões, mordidelas, um cocktail explosivo de pancadaria que nos leva às lágrimas sem saber bem o que fazer.

3) Hora das refeições

Nem sempre é um caos, mas quase sempre. Uma começa a cuspir a comida, a outra acha que se pode levantar da mesa, a mesma que sempre gostou de ervilhas mas agora, como são verdes, diz que já não gosta (vai de fazer um coração com as ervilhas, se não as comeu logo que foi uma maravilha e no dia seguinte pediu mais), a outra mete as mãos na água, a mais velha acha piada e mete arroz no copo. É um espectáculo. Por isso, acabamos por ir comer pouco fora. Lá para 2021.

4) O segundo leva com açúcar, fritos e televisão bem mais cedo

Estão a ver aqueles cuidados todos que se têm com o primeiro filho? Com o segundo... (quase) tudo muda de figura. No início, o mais velho tem de perceber que não pode dar um bife ao bebé, mas, em passando aquele período inicial, torna-se mais difícil respeitar, porque o bebé já tem "quereres". Já não dá para ver a irmã a comer um epá e distraí-la com um elefante. Os segundos acabam por provar de tudo e acabam por conhecer o Panda também mais cedo. Paciência. O segredo está na moderação (é muito raro fazer batatas fritas em casa, por exemplo, e tento que a mais velha veja televisão só ao fim-de-semana).

5) As birras

Dizem-me que ainda não vi nada. Que vai piorar. Acredito que sim. Porém, já tive demonstrações do  potencial destas duas. O pior é quando uma está a chorar e a outra começa também, por contágio. Então se for a andar de carro, lá atrás, é de bradar aos céus. Já cheguei a fazer algo pouco ortodoxo como levantar o volume do rádio. Ufa, que alívio (e lá acalmaram).

6) Nem sempre conseguir estar lá para as duas.

Acontece, muitas vezes. Uma querer jogar às cartas, tarefa impossível com a mais nova por perto. A mais nova querer mama quando estou com a outra na água do mar. É arranjar estratégias, dar-lhes a volta, mostrar alternativas e explicar-lhes tudo. Converso muito com elas (às vezes achamos que não vão entender - e não entendem - mas com o tempo, vai lá), e as cedências, o ter paciência, o saber esperar farão parte da vida delas. Lá para 2025.


Posso estar a esquecer-me de alguma coisa. Por isso, sintam-se à vontade para completar a lista ;)








{Fatos de banho Principessa}


Ler também: 
Isto de se ter dois filhos (que escrevi quando a Luísa tinha 5 meses)



 
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7.18.2017

A minha filha merece uma exposição no Tate.

Corro o risco de parecer aquelas mães maluquinhas que vêem logo pequenos génios têm eles 12 dias de vida e fizeram um cocó em forma de caracol ou bolçaram para o colchão e ficou um Pollock. Nada disso, as minhas filhas são perfeitamente normais, com imenso talento para desarrumar e para danças contemporâneas no chão enquanto fazem birra, além de atingirem agudos que nem a Maria Callas conseguia atingir.

Vá, tinha de fazer esta introdução para não parecer demasiado contentinha por ter uma filha que parece gostar muito de fotografar (sim, todos gostam, regra geral). Tenho um medo que me pelo de lhe emprestar a minha Canon, mas a miúda fica tão entusiasmada, mesmo quase não aguentando o peso da dita, que eu não lhe consigo dizer "não". Claro que não tem noção de enquadramento, é tudo ao calhas, mas eu olho para tudo isto com ternura (menos quando me enche um cartão inteiro com fotos de garfos e eu fico sem espaço para o resto). 

Vejam lá se, a preto e branco, não poderiam estar numa exposição num Tate Modern? Hã hã? Ah pois é. Já vi coisas com menos interesse. (ahah)
[Estou a gozar]

Sister.


Smiling father.


Light.

Mother and child.

(a mãe já vai)



Reflexos.

(meio copo de água)

Inexpugnável.

(ahah)
Garfo e caroços de azeitona.

Fotografias: Isabel Brás da Silva
Edição: Joana Paixão Brás

Ler também: Já dormem as duas juntas.



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5.18.2017

Vou sair à noite! YEAHHHHH!

Não sei qual das duas mais histérica: se eu com 14 anos pronta para a minha primeira ida a uma discoteca algures na linha de Cascais (daquelas com matiné, que terminava às 22h - já sei chamava-se Bahaus!!!) - se eu com 30 anos após duas filhas e uns 400 (?) dias com ordem de clausura.

Não sou louca para levar estes tamancos, como devem imaginar.

Não é que, desde que elas nasceram, seja o programa que mais aprecie, até porque isto nunca acontece:


Já todas sabemos que, com filhos em casa, não há descanso que nos valha no dia seguinte, nem dá para ficar a babar a almofada e a emborcar litradas de coca-cola zero e um granda bigmac (sim, era este o meu ritual de pós-noitada) e, como já não vou p'ra nova, sei o quanto custa recuperar. Por isso, não vou ver o sol nascer, não senhora. Mas vou divertir-me, isso de certeza!

No sábado, dia 27 de maio, vou à V FESTAZUL, no Convento de S. Francisco em Santarém. Nunca fui (apesar de no ano passado terem lá estado meio milhar de pessoas, eu não estive - seria por estar muito grávida?) e sempre me disseram que era uma festa GIRÍSSIMA, por isso este ano vou lá abanar o esqueleto.

Além do ambiente, da atuação dos DJ Gonçalo Henriques, Fernandinho e Corto Maltese, sei que o propósito da festa não poderia ser melhor: com a organização das Asas Pela Vida, e com o patrocínio do Gotik Gin e da CUF Hospital Privado de Santarém, o dinheiro das pulseiras vendidas reverterá a favor da Ajuda de Mãe de Santarém

Digam que vão, aqui no evento!

Se no ano passado, juntou-se na festa mais de €8000.00 a favor da Fundação Luiza Andaluz, espero que este ano iguale ou supere!
Vamos lá divertirmo-nos e sermos solidários?
Conto convosco, gente de Santarém (mas não só)!

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