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8.16.2017

"Não quero ser pai velho"

Não estava à espera de ouvir isto da boca do meu irmão Pedro. Estávamos a falar sobre o que ele planeava para si e quais os seus timings e disse que não queria ser pai tarde. Antes cedo e muito mais cedo do que eu estava à espera. Desde pequeno que é muito sensato e esta conclusão decorria facilmente das premissas. Ele pensa bem e sente bem, ele lá sabe. 

Talvez um pouco inspirada por ele e inspirada também por um casal que encontrei neste mesmo jardim há uns dias: decidi trepar com ela. Em vez de ficar a vê-la (e cheia de medo que caia), aproveitei o facto de não ser "mãe velha" e dela estar numa fase aventureira. Achei que ia ser giro para as duas e foi.

Muitos de nós tomam a decisão ou verbalizam que querem ser "pais cedo" para não serem "pais velhos", mas depois pouco aproveitamos. Aproveitar é isto. 

A única diferença (expectável) entre um pai "novo" e um "velho" é o trepar ou nem por isso. 

Trepei.

Ser mãe ou pai velho claro que está na saúde, mas está na cabeça. Isso acima de tudo.

Aproveitemos. Por eles e por nós. 



 




 







 



 




 

Saia da Irene - Tuc-Tuc

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11.01.2016

Mesmo com tosse que até andas de lado!

Se eu alguma vez pensei que fosse ser assim. Desde que a Irene entrou para a escola que são mais raras as vezes em que está limpinha e a 100% do que quando tem tosse ou ranho. No feriado, apesar dela estar com tosse (que diminuiu bastante com um xarope 100% natural que tenho de vos contar), não abdiquei de ir ao Parque da Serafina com a minha amiga Renata e o filho Diogo. Achei que era o timing perfeito para voltar a vê-los e que faria com que o feriado fosse ainda melhor. Não estava muito frio nem nada. 

Vamos mesmo ganhando calo. Quando estava com a Irene em casa (estive até ela ter um ano e meio), só o facto de ela espirrar me causava alguma impressão e redobrava os cuidados. Agora percebo melhor como isto funciona. E daqui a uns tempos vou rir-me de achar que sabia alguma coisa neste preciso momento.

Foi ter uma manhã do caraças, "mesmo com tosse que até andas de lado!".


"A minha mãe comprou-me uma camisola de rapaz e só soube disso agora"

"O quê? Não sabe a papel como tudo o resto que a minha mãe me dá? O que é isto? Um pedacinho de vida nas minhas mãos?". 


 "Nem quero comê-la que não sei quando volto a por a vista num pedacinho de coisa processada".

"Estou a gozar, a minha mãe já me deu ketchup e chouriço e tudo ao pequeno almoço!".


"Ela depois é que se viu feita ao bife quando foi mudar a fralda".


"Foi um belo cocó, lá isso é verdade! Dos meus melhores trabalhos!". 


"Agora estou a sentir a pressão artística de repetir o sucesso..."


"Acho que me vou ausentar por uns momentos para ver se consigo". 

"A minha mãe a rir-se de alguma vez ter pensado que queria ter dois filhos". 

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9.04.2016

Será que ainda vou a tempo?

Tenho uma tia que vive em França desde que me lembro. Sempre que ela vinha a Portugal era uma festa porque trazia imensas prendas (é a verdade, o que querem?). Depois, houve um ano em que decidi fazer uma viagem "sozinha" a Paris e acabei por conhecê-la bem melhor. Agora valorizo muito mais a experiência e sinto que é uma adulta (ela e o companheiro Maxime) com quem posso falar sobre coisas mais profundas e interessantes. Este meu lado da família é mais dado à leitura e cultura, se é que assim se poderá dizer. É o lado do meu pai. Associo a um lado mais intelectual. 

Bom, fui ter com eles e o meu irmão Tiago e madrasta Bibi também foram e, sim, há um evento qualquer no Jardim da Estrela (por ser o primeiro fim-de-semana do mês) com bancas muito giras de coisas artesanais, mas acima de tudo, o jardim é magnífico. Não conhecia (se me lembro de lá ir uma vez há muitos anos é muito) e fiquei apaixonada. Claro que a companhia é muito muito importante (estava em família). Será que ainda vou a tempo de vos sugerir irem lá hoje? 

Casais a namorarem na relva, piqueniques com bebés, crianças a andar de trotinete, música ao vivo... 

Pareceu-me estar bem distante da rotina e teve o efeito de férias em mim...

Cada vez mais fã de jardins. Não me apetece nada que acabe o bom tempo... Grr...








 

 


 

 

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8.28.2016

Um pôr do sol faz maravilhas.

Estamos os três doentes. Ainda não percebo muito de doenças. A minha mãe sempre foi a pessoa que - sem ser completamente à balda - nos ia sugerindo coisas para tomarmos quando tínhamos tosse ou ranho ou espirros ou febre ou dor de barriga. Acho que não entendo o "básico" da saúde. Achei que estava constipada e achei que a constipação não fosse algo que se pegasse - não deve ser constipação. Ou, se calhar, é. Sei lá! 

Num dia em que contava não sair de casa, até por estarmos mais molinhas por causa da doença, não podia dizer que não a ir ter com a minha Eugénia e sua família. Lá fomos. Ao parque da Serafina que a menina, por não ser "de cá", não conhecia. 

Que maravilha de pôr do sol. Parece que teve o efeito de 40 dias de férias em mim. Ver os nossos filhos a brincarem, comer melão cortadinho aos pedacinhos e conseguir conversar uns 5 minutos nas duas horas que estivemos juntas fez-me melhor que 32 Cêgripes. 

Agora é o Frederico que está doente. Acho que isto tem mesmo de ser uma virose - mas uma virose dá febre? 

Sei que não há nada como irmos passear um bocadinho. Sei que o sol faz-nos mesmo falta (imprescindível para regular os nossos ritmos de sono e muitas outras coisas) e sei que vamos sentir muita falta disto no Inverno. 

Melhor do que o sol? Só estar com a Eugénia! ;) 












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6.29.2016

Saudades de conseguirem conversar com uma amiga?

Na quarta-feira fomos ao jardim de Belém. Nem me lembro há quantos anos não ia para aquela zona (a não ser para jantar na Enoteca de Belém que recomendo vivamente - sem crianças). A Bruna (minha amiga desde o 12º no Liceu Camões) e o Vicente (um dos seus três filhos) e nós (a Irene e eu) chegámos praticamente ao mesmo tempo (vou parar com isto dos parênteses, não é?). Levei um lanchinho para eles para comerem na relva enquanto púnhamos a conversa em dia e assim foi. Não resistimos em ir ao McDonalds, quais adolescentes e a Bruna mamou um smoothie (já não ia ao Mc há tempo suficiente para não saber que isso existia e que havia infra-vermelhos nas máquinas de despejar os tabuleiros - whaaat?) e eu um sundae de caramelo (acho que foi a primeira vez que comi um sundae até ao fim). Fomos até aos baloiços numa de "lhes dar o que eles querem", mas ficámos tão cansadas de estar a acompanhar e a restringir e a aconselhar que voltámos para a relva outra vez. 

A Irene comeu um pedacinho de pau, o Vicente fartou-se de cair (acho que vai ser duplo), atirou a Irene ao chão por ela ter sido chata e ter tentado roubar a bola dele (é uma das coisas que me preocupa na creche - a Irene levar safanões dos outros meninos), a Bruna e eu quase que conseguíamos acabar uma frase de vez em quando, mas foi maravilhoso: sentir o vento fresco (em vez de estar em casa a fabricar suor), ver tanto verde, ver os miúdos entretidos e estar com uma amiga de longa data. É sempre incrivelmente bom voltar a estar com amigos "de sempre" e ver que não mudaram, que a dinâmica continua igual. No nosso caso, até é assustador. Estamos mesmo iguais. 

Só tive mesmo pena que não desse para falarmos mais profundamente e disse-o à Bruna. Tivemos conversas de "quem está ali com os filhos", mas também foi muito melhor por eles estarem ali connosco. Compensa. 

























Macacão - Zippy (está grande demais, daí ter cortado um elástico e feito um nó atrás)
Sapatos - IGOR
Gancho - Claires
Chapéu - Zara

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