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12.22.2019

Coisas a não fazer neste Natal.

Ahhh, farta de momentos positivos em torno do Natal. Já percebemos: há luzes, família, prendas e até o nascimento de alguém que foi relevante no panorama internacional. No entanto, parece que só acontecendo uma vez por ano não nos apropriamos desta experiência para aprender e aplicar nos anos seguintes. Fica aqui uma listinha de coisas a não fazer neste Natal. Querem acrescentar alguma? 




1 - Ter a necessidade de materializar o Pai Natal. 

Às vezes, por querermos muito "brincar", pomos o pé na argola. Não nos podemos esquecer que as crianças têm uma óptima imaginação e, às vezes, quanto menos informação lhes dermos, mais à sua medida constroem o que for necessário. Isto é: não é preciso um membro da família se vestir de Pai Natal ou de fazer pegadas de neve pela a sala. Às vezes, basta o bater da porta antes de chegarem as prendas e o ar convincente dos pais. As crianças são óptimas a fazer a magia e... a descobrir maus disfarces também, especialmente se já estiverem na dúvida. 

2 - Utilizar a passivo-agressividade

Por muito que tenha piada para nós - no momento, pelo menos - e para aqueles que estejam alinhados connosco, não é muito simpático estar a enxovalhar um membro da família por ainda não ter casado, por continuar gordo, por estar a ficar careca, etc. Nem é muito porreiro pôr alguém no centro da conversa a meio do jantar e fazer um interrogatório enorme. A verdade é que se quiséssemos efectivamente saber mais sobre a vida dessa pessoa que teríamos perguntado ao longo de um ano inteiro. Talvez o Natal seja uma boa oportunidade de receber o que nos quiserem dar ao invés de iniciar a caça ao pormenor. 

3 - Despachar as prendas todas ao calhas. 

Natal tem sido muito sobre consumismo, verdade. Na minha opinião, nem tanto ao mar, nem tanto à terra. O que me tem feito mais confusão (até em mim) é a necessidade de não falhar com o compromisso de oferecer qualquer coisa e fazê-lo automaticamente. Dar uma "merda" qualquer. Mais depressa se oferecem umas cartas ou uns bilhetes feitos à mão, não? Até pode ser um exercício interessante, apercebermo-nos da qualidade da relação que temos com determinadas pessoas, conseguindo imaginar uma prenda engraçada, útil ou simbólica que se enquadre.

4 - Romantizar as amizades dos mais pequenos e impor o guião social. 

Não sei a partir de que idade fará sentido porque a minha filha ainda só tem 5 anos, mas lembro-me de me perguntarem constantemente se tinha namorado ou se nem por isso. Sei que é para fazer conversinha da treta e porque tem graça ver crianças a "fazerem coisas de adultos", mas não é porreiro imprimir essa pressão numa criança, podendo até - acho eu - fazer com que ela deixe de viver as suas amizades como il faut e comece a romantizá-las por achar que é o que é pretendido pela sociedade. Já chegam os desenhos animados da tanga sobre isso, não é? 

5 - Bisbilhotar

Por muito que seja tentador, por uma questão de validação de pertença na comunidade, na família. É de evitar falar das pessoas que estão presentes num grupo à parte, bisbilhotando sobre os últimos eventos da vida dela, etc. Essas energias sentem-se e acabam por estar presentes de forma menos desconectada do que está a acontecer. Talvez seja importante revermos onde e com quem queremos passar o Natal, em vez de estar em modo automático ou em modo de evitar conflitos. Se for para bisbilhotar, que seja para congeminar soluções positivas, reacções e não pelo facto de "ah... ouvi dizer que o marido a traiu e que continua com ele na mesma". 

6 - (des)Intoxicar o Natal 

Talvez não seja no Natal que devamos lavar roupa suja. Está bem que há poucas oportunidades em que a "malta" esteja toda junta, mas não é altura de falar nas partilhas, naquele episódio de há 10 anos ou no facto de um dos membros da família não estar a cumprir com aquilo que os outros consideram ser seu dever familiar. Essas coisas devem resolver-se antes, estarem esclarecidas antes do convite. Nem falo pelo desagrado geral que isso causa no próprio dia aos crescidos, mais para as crianças respirarem um ar são e positivo. 


Inicialmente era suposto ser um post mais cómico, dizendo que não se deve guardar os embrulhos dos presentes ou que fumar na janela cozinha cheira na mesma na casa toda, essas coisas, mas acabei por ser mais formal. Olhem, deve ser da época. Processem-me ;)

Feliz Natal!!!


12.08.2019

O que esta blogger quer para o Natal.

Não era isto que estavam à espera num blogue de maternidade, não é? Bem sei. Eu própria ia escrever sobre os melhores presentes para os miúdos (e ainda vou), mas ganhei aqui balanço a pensar também no que gostaria de receber. Pode ser que também tenham ideias para vocês ou, então, que as agências de comunicação, em vez de enviarem pensos para as perdas de urina (não quero lidar já com isso), enviem coisas que até quero receber, eheh.

Aqui vai a minha lista para o Pai Natal:


Blusão de ganga carneirinho.

Está mesmo com o ar de quem sabe que vai ser paga a 90 dias pela sessão fotográfica.

O blusão de ganga é daqueles casacos que combina com tudo (menos com ganga, na minha opinião) e, se for quentinho, escuso de ficar frustrada quando tento vestir camisolas por cima daquele que já tenho e ficar a sentir-me como se estivesse a passar por 10 TPMs.


Um sítio que tenha aulas de dança porreiras durante o dia. 




Quando fui a Cabo-Verde em Março e fui desafiada para dançar, fiz questão de não me esquecer da sensação que tive. Adoro dançar, adorei. Quero mesmo dançar (mas durante o dia, enquanto a miúda está na escola). Mais do que fitness, acho que me iria fazer bem a vários níveis. Infelizmente só encontro sítios com horários em pós-laboral. Conhecem algum com horários “diurnos”?

Aulas de Piano.



Sou apaixonada por violino. Calma, sei que é Piano que está escrito ali em cima. No entanto, falando com alguma malta da área, disseram-me que o violino é extremamente difícil para quem não tenhas formação musical. Acho que vou começar pelo piano e até já tenho contacto de um professor. Também terá de ser durante o dia e sempre ponho outras áreas do meu cérebro a funcionar. E, quem sabe até, incorporar mais tarde num espectáculo de comédia meu.


Atelier de Pintura (ou um cantinho na sala, pronto). 



Tenho de investigar. Por acaso, apesar de estar sempre muito disponível para aprender, para fazer cursos e tal, não me apetece ter formação em pintura. Apetece-me estar à vontade e pintar o que me apetecer, fazer o que me apetecer. Se calhar, dava era jeito saber que materiais a ter para que, por exemplo, quando pintar na tela, as cores não desapareçam.

Querem dar-me conselhos? Quero um cavalete, uma paleta e uma bóina.


Fatos-de-treino bons. 





Estou a transformar-me numa soccer-mom, bem sei. Estou cada vez mais fã de fatos-de-treino. Com uns bons ténis e cara, safa-se bem o look, além de ser super confortável. Arrisco-me sempre aos comentários da minha mãe que fica extremamente desiludida, mas deixo-os para dias em que saiba que não me vou cruzar com ela (ou levo-os de propósito, eheh).


Claro que não digo que não a viagens, fins-de-semana em hóteis e coisas do género. Contudo, acho que estas coisas me deixariam mais satisfeitas a longo prazo e até me fariam bem. :)

E vocês? O que almejam? Não se armem em Miss Universo e digam sem merdunfas.

5.08.2019

A minha lista de coisas preferidas de Cabo Verde.

Atenção que é a minha. E claro que estou a generalizar, porque conheci muito pouco da ilha, do arquipélago enquanto lá estive, mas vocês percebem o que quero dizer. Não percebem? Não? Então, olhem, não sei o que vos diga. 

Podem ir, entretanto, inscrever-se no projecto a Mãe é que sabe... ajudar, onde vamos a casa das nossas leitoras dar uma mãozinha naquilo que for preciso e ainda levamos prendas connosco. É aqui, é fácil e rápido e... não dá milhões, mas dá alegria, vá. 





Mojito falso. 

Sei que é parvo que no topo da minha lista esteja uma bebida. Ainda para mais no meu caso que não é mesmo nada meu costume beber álcool. Não gosto de nenhuma bebida em particular. Porém, se há bebida que me apeteça de vez em quando é o mojito. Bebia por causa do sabor, mas não adorava o álcool...  Em Cabo-Verde bebi Mojitos sem álcool e foram a minha maior descoberta. Claro que também deve haver por cá, blá blá blá, mas foi lá que descobri e confesso que desde que bebi pela primeira vez Joy de Laranja que não senti um sabor tão perfeito no que toca a bebes. Sim, sou fã de Joy. Ainda há? Onde? Onde? 




Ventinho que abafa a temperatura.

Claro que aqui a pseudo-bifa apanhou um escaldão logo no primeiro dia. Fui com os protectores solares que vos mostrei aqui, mas com os nervos de deixar a miúda pronta e de me esparramar um bocadinho, não pus bem nos braços. É verdade que o vento tem esse inconveniente, mas é só esse mesmo. De resto, não desidratamos que nem parvas ao sol e, ao final do dia, não sentimos que tenhamos estado 4 horas na sauna do Solinca do Colombo. É bom e agradável. 


Milu

Quem é a Milu? Meninas, ela é tudo o que desejamos para a nossa vida. #lifegoals, mesmo. Vejam só: 



Tem 60 anos (ou mais) e vejam só a vida ainda que brilha nela (e aquele corpo). Nem eu consigo fazer aqueles moves. Quando fomos ao restaurante, por estar época baixa, não estava lá ninguém mas actuaram na mesma pela Irene. Foi... só das melhores coisas de sempre. Foi para isto que fui para a Irene sentir tanta coisa nova e tão boa (não contei com as diarreias).


Funana

E aprender a dançar? Também aconteceu no restaurante Casa da Música da Milu. Acabei por dançar com um dos dançarinos e não só não envergonhei ninguém como fui coroada a branca do ano. Ahah Estou a brincar! Gostei mesmo muito e fez-me maravilhas. Quero continuar a dançar cá em Lisboa... mas o quê? Onde? Querem dar-me ideias?




Artesanato

Fomos à vila e obviamente que tivemos de fazer as nossas comprinhas. Existe aquele assédio expectável para irmos às lojas dos familiares ou às suas mesmas (ao jeito da antiga Feira Popular para ir aos restaurantes), mas há peças que são incríveis. A Irene comprou uma das mais bonitas que vi: uma concha trabalhada para ficar em forma de peixe.


"No Stress" 

Ao que tudo indicou, era o lema de Cabo Verde. Convida-nos a estarmos nesse mindset sempre que conseguirmos e ajudou-me a tentar trazer um pouco daquele ritmo comigo. Não o da música (que é o ritmo contrário dos dias ali), mas sim por em primeiro lugar a diversão e depois a preocupação. É o oposto daquilo que eu sou, mas parece-me ser uma boa filosofia para se ter em conta. Já em Moçambique tinha sentido este "No Stress" e também aprendi muito com ele.


Vou fazer uma lista das minhas coisas desfavoritas. Querem? ;)



2.24.2019

Truques para ter mais tempo disponível para eles durante a semana.

Isto vem, claro, não só de uma pessoa que deixou de ter de picar o ponto quando entra na empresa e quando sai por ser paga ao minuto (que violência, credo), mas também de alguém que tem a possibilidade de por em prática todas as dicas seguintes. Claro que nem todas as famílias têm o mesmo budget, horários, configuração (se são monoparentais ou não), mas temos todas cabecinha para ler coisas e pensá-las à nossa medida - a não ser que os vossos miúdos ainda não durmam nada de jeito. Nesse caso, de certeza que não têm cabecinha nenhuma. E despeçam-se já de 40% dos neurónios que tinham antigamente. Fica já o disclaimer. 

Por acaso não é verdade. Quando, depois, se volta a ter um ritmo mais equiparável ao que será um ritmo saudável, a cabeça volta a arrancar. Temos é de fazer o máximo possível por nós também. Porque... o que é isto da pressão de ter que ser boa mãe? Nada! Também temos que ser saudáveis e isso. Ahhh... peanuts. Tudo canja - mesmo sendo canja, ela não aparece feita, ahah. 


A foto não está a preto e branco para parecer uma pseudo intelectual sem testa,
é porque não me maquilhei e assim ainda parece que não tenho rosácea


Como padeço de ansiedade e de uma vontade doentia de passar tempo de qualidade com a Irene ao mesmo tempo que tenho de ter a casa minimamente em ordem para me sentir bem, confesso-vos: 


- A ajuda semanal ou bi semanal para limpar a casa ou para fazer sopa é muito, muito preciosa. 

É dinheiro muito bem gasto. Tendo que escolher, faz-me melhor à cabeça e à família não ter essa pressão semanal a fazer uma viagem grande por ano ou duas. 

- Às vezes comprar jantar nos hipermercados.

Não sou fundamentalista do biológico, mas cada vez me custa mais comprar coisas que não sei de onde vieram ou como foram cozinhadas ou o que seja. Seja como for: não ter de tratar do jantar e, se calhar, durante dois dias, é fantástico para ter aquele tempinho entre ir buscar a miúda à escola e o mesmo ou depois do mesmo de cabeça limpa. 

- Saltar o banho integral.

Nem sempre lhe dou um banho completo, de cabelo incluído e hidratação e tudo mais. É a regra, mas há a excepção. E às vezes há outras coisas que se sobrepõem. Tipo: vê-la. 

- Fazer coisas no forno.

Nem imaginam o meu alívio quando me lembro que posso comprar uma peça de maminha (não, não estou a falar de amamentação, calma) ou de lombo e despachar isso para o forno e dar para dois jantares e dois almoços meus. Se a nível nutricional não é o mais variado? Epá, não, mas nem sempre dá para ser atenta a tudo. Aliás, nunca deu. Nem sei porque disse isso. 

- Despachar acompanhamentos à parva.

Em vez de fazer só para a refeição, fazer já arroz para a semana. Esparguete para a semana, vegetais para a semana, batatas cozidas para a semana. Isto, naquele dia em que, por acaso, já que temos de cozinhar, não custa assim tanto por numa panela ao lado umas batatas a cozer. 

- Arrumar os lanches por kits.

Arranjar mesmo um espaço na dispensa ou no armário em que o lanche já está separadinho de maneira a ser agarrar nele (ou, se calhar, ainda juntar qualquer coisa que só dá no dia) e por dentro da marmita (credo, esta frase toda daria um single da cantora pimba Rosinha). Ou, simplificar, e borrifar para o lanche e por a criança a lanchar todos os dias da escola (no caso da Irene não dá porque como só há iogurtes de leite de vaca e ela não tolera muito bem... not cool). 

- Ir dormir com tudo pronto. 

Raramente faço isto, mas de manhã torna-se tudo mais lento e agradável. Passa a ser, em vez de um momento só de stress, também um momento de convívio. Se andamos sempre sedentas de tempo para nós, como assim passar parte da noite a preparar o dia seguinte? Bem sei, mas talvez tenhamos que pensar em estratégias de nos aliviar a carga durante a semana ou ao fim-de-semana, talvez emprestando (ahah) a criança aos avós ou iniciando uma rotina de irem brincar para a casa dos amigos que há de haver um dia em que calha ser a nossa a ir para a casa de alguém e já respiramos um pouco. 


Volto a afirmar que nem toda a gente tem as minhas possibilidades, nem o meu estilo de vida. Por acaso vivo sozinha com a Irene e tenho a sorte de ter a vida facilitada em muitos aspectos. No entando, acho que estas dicas poderão ajudar de alguma maneira a quem esteja neste momento numa fase mais ansiosa e não tenha a capacidade de pensar. :) 


2.02.2019

Ai... isto das visitas à maternidade pode ser tão chato...


Claro que depende das mães e... dos familiares e amigos. Como é que podemos pensar em tudo isto antes de termos sido mães? Como não ter que aprender com "o primeiro" para não repetir no segundo? Ó minhas amigas, é para isso mesmo que fizemos este vídeo maroto. Para não terem que levar com o cheiro a Marlboro daquele parente que parece patrocinado pela tabaqueira ou para não terem que se sentir mal por negarem que uma tia vossa afastada pegue no miúdo ao colo enquanto ele está a dormir. 

Só queremos facilitar-vos a vida. 





Subscrevam o nosso canal, amigas. Pode ser que o próximo vídeo seja sobre como fazer dinheiro a dormir, enquanto uma cópia de nós vive a nossa vida. Pensem nisso, se não seria um sucesso. Não querem perder um conteúdozinho como esses, pois não? Nãaaao, claro. Subscrevam :) 

Entretanto, alguma coisa da qual nos tenhamos esquecido? E de que grupo fazem vocês parte? Do grupo do "venham, malta, que sempre não me sujam a casa depois" ou... "vá, o bebé, se tudo correr bem, ainda estará cá daqui a um mês ou dois, tenham calma"? 

Joana Gama Freire

7.09.2018

Coisas que tenho comprado e que me fazem sentir outra.

Cada vez gosto mais de me sentir eu mesma, mas... esta expressão tem o seu quê de verdade. Por muito que ande a tentar abrandar no materialismo, acabo sempre por comprar umas coisinhas aqui e ali. Estas são as coisas que comprei ou que compro e que me "fazem sentir outra":



1 - Uma planta na Limbo Shop 

Vi pela primeira vez no instagram. É uma loja muito pequenina no centro de Lisboa que vende plantas, mas em que as plantas são tratadas como as estrelas. Deu-me vontade de encher a minha casa de plantas - tenho dois gatos o que torna a missão muito complicada. 

Aconselho-vos a ir. A dona é super genuína. Sabe o nome das plantas todas (não lhes deu nomes tipo velha dos gatos) e respectivos tratamentos adequados. Sabe bem ir aquela zona (tem óptimos restaurantes e brunches) e ainda saem de lá com uma Maranta como a minha que purifica o ar. Tenho-a no quarto. 




2 - Uma agenda da Happiness Planner

Uma agenda, para mim, nunca será "uma agenda". É como se fosse sempre um início. É o meu "Ano-Novo", mesmo que compre 4 ou 5 agendas num ano. Desde que comecei a comprar agendas da Happiness Planner só compro uma por ano (são caras para caraças). São mais do que uma agenda, são o que o nome indica. Estão organizadas para nos ajudarem a reflectir sobre o que nos faz felizes e organizarmos os nossos dias nesse sentido. A fazê-lo. Finalmente :)



3 - Os mirtilos da BioCabaz 

É daqui que vem os meus vegetais e frutas da Irene quinzenalmente (somos só duas lá em casa). Por conhecer o Nuno, confio piamente nos vegetais biológicos que me entrega à porta às quartas. Sei que é o que ele dá à filha também e não tenho dúvidas que há de ser o melhor para a Irene também. De tudo o que comemos, os Mirtilos dão-me aquele feeling. Comê-los na papa de aveia de manhã ou mesmo como mini-snack parece-me ser (e é) um luxo enorme. 




4 - Uma prancha de equilíbrio do Bosque Feliz 

Farta de ter porcaria lá para casa. Quero que a Irene tenha bons brinquedos. Brinquedos que direm e que estimulem a criatividade dela. Apaixonei-me por esta prancha de equilíbrio da Bosque Feliz (e toda a outra curadoria de brinquedos, para quem tiver os meus gostos).


Comprei também umas calças de linho na Oysho, mas acho que isso não terá tanto interesse. Ahah. 

6.20.2018

Querem ser mais felizes? É isto.


Depois de ter lido o post da Joana sobre fazer 32 anos e como "Está tudo bem como está: é o possível e o possível é suficiente.", não deixo de concordar. Temos de parar de tentar sempre sermos perfeitas em tudo, mas nem por isso podemos arranjar umas boas estratégias para "poupar tempo", aproveitar melhor o dia e sermos felizes :) 



Agora que chegou o sol, que os dias ficaram mais longos, temos um novo boost para reorganizarmos o nosso dia e nos sentirmos mais felizes :) Querem saber o que faço para aproveitar melhor o dia? 


# Acordo cedo

Aquele acordar à rasquinha não traz um princípio de dia calmo. O descanso da noite (para quem já durma ;)) desaparece rápido e começamos logo a ficar tensas a pensar em tudo aquilo que temos para fazer. Acordar cedo, mais cedo que "o necessário", dá-nos tempo extra para ficar no banho, para passar o creme, para limparmos a nossa pele, demorarmos mais a tomar o pequeno-almoço, prepararmos a nossa mala (e não andarmos sempre com a mesma durante semanas, uma neutra para combinar com todas as roupas, eheh) e acordar os nossos filhos com calma, termos mais tempo para os mimos. 

# Digo mais vezes que sim 

Aqueles pedidos que vão fazendo e que parecem perfeitamente e inusitados quando estamos com pressa para sair de casa, às vezes, não são assim tão demorados e ganhamos mais em dizer que sim do que mudar o ambiente para pior.


# Repensar as nossas rotinas a nosso favor

Por muito que gostemos, temos tempo para ir ao supermercado durante a semana? Ou far-nos-ia mais feliz, agora no Verão, ir esse tempo para o jardim com os miúdos? Nada como encomendar online e pedir para que entreguem mais tarde. Ou, em vez de cozinharmos num dia da semana, ser o dia de encomendar frango. Que seja. Não se cozinha e aparece feito.


# Multi-tasking

Somos peritas nisto. Acho que somos mesmo boas demais até. É perigoso para quem é ansioso por nunca conseguir viver no "presente" enquanto faz algo, mas nada como a satisfação de conseguir ter as coisas prontas mais cedo para aproveitar o tempo que resta. Um dos multi-taskings que eu faço é enquanto a Irene está a tomar banho sentada (atenção que tem 4 anos), arrumo o meu quarto e o dela (dá para olhar para dentro da casa de banho durante).

# Listas curtas

Amo listas, mas é mais uma coisa com a qual se tem de ter cuidado. Listas demasiado longas podem deixar-nos frustradas. A ideia é pôr, por ordem de importância, o essencial a ser tratado nesse dia. Se conseguirmos fazer tudo a tempo, acrescentamos mais assuntos.


E vocês? Como fazem para conseguirem aproveitar o dia ao máximo (possível)?




5.28.2018

Até gosto de recém-nascidos!

Vá. Até gosto. 

Passei grande parte da minha vida a dar o meu melhor quando me mostravam fotografias de recém-nascidos. A maior parte das vezes parecia-me apenas "uvas-passa" com olhos. Ou velhinhos em ponto pequeno (mesmo antes do Benjamin Button). 


Saiam-me sempre expressões de quem tentava mesmo dizer o que estava certo, tipo: "opáaa... que bebé...!", "tão pequeninooo...".


Fazendo uma reflexão há vários motivos para gostar de recém-nascidos: 



Não falam.


E a verdade é que a maior parte das chatices que temos na nossa vida é porque alguém (tipo eu) fala demais. 


Fazem cocó e xixi na fralda. 

Não nos pedem que fiquemos a olhar para eles durante horas enquanto estão na sanita. Ou que lhes contemos histórias.


Não demoram horas a comer.

Seja com mama ou biberão são rápidos. Respeitam o tempo de um gajo (ahah). Querem e comem, não há cá tretas.




Não se mexem.

A nossa ansiedade relativamente à sua localização não é comparável a quando já sabem andar de um lado para o outro e aparecem em cima da televisão com uma faca do pão na mão.


Não se atiram para o chão a chorar quando faltam 5 minutos para sair de casa. 

Até se atirariam para o chão e chorariam se os deixássemos cair do trocador, mas seria um galo calhar 5 minutos antes de sair.


Não mudam de opinião sobre que comida gostam. 

Lá fizémos nós aquela bolonhesa que nunca falha e, de repente: NÃO GOSTO DISTO. NÃO GOSTO DE CARNE. NÃO GOSTO DE MASSA. QUERO UM PRATO DE OUTRA CÔR.



Não se chibam aos outros familiares de coisas nossas. 


"No outro dia, a mãe e eu, comemos só pizza sem sopa". Não. Eles não se queixam. Nada. São só nossos. Muahahahaha.


Que outros motivos há para gostar de recém nascidos? Sem ser o "cheirinho" que lhes pomos com o gel de banho? 


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E nos nossos pessoais:

5.15.2018

Afinal era tudo mentira!

Confesso que não "perdi" muito tempo a reparar no que imaginava com a maternidade. Lembro-me vagamente de algumas coisas do meu irmão Pedro - que agora é um borracho de 22 anos, principalmente que raramente parecia querer comer, mas não me lembro de conscientemente ter retirado a conclusão que "não quero ter filhos, que isto é horrível".  Aliás, depois dele até cheguei a ter vontade de ser mãe e de constituir família, mas depois desapareceu. Cansei. Era um sonho demasiado grande para estar a aguentar todos os dias. 

No entanto, acho que, de acordo que aquilo que vamos fantasiado e que nos vão vendendo achamos que: 


1 - Os bebés recém nascidos são super calminhos e bem-cheirosos.

Talvez por causa daquele tipo de fotografias em que os enfiam num cesto ou em cima de uma ovelha. Estão tão adormecidos que, para mim, até fica demasiado esquisito, como se alguém se tivesse esquecido deles quando foi algures e ficaram ali postos, tipo chaves de casa. 

Anne Geddes

2 - Dar de mamar é uma experiência só incrível e amorosa. 

Também é, mas pode começar por não ser. E tem momentos em que não é de certeza. Ficamos com algumas imagens na cabeça e, depois, não é bem assim. Acabamos por achar que o problema é nosso e que nada funciona bem no nosso corpo quando o percurso pode ser acidentado. 

Kimberlin Gray 
Nestas fotos das mulheres a dar de mamar por entre as sebes penso sempre que foi um tipo creepy a ver e que até pôs um filtro giro no VSCO (app de edição de fotografia) depois quando guardou a fotografia.

3 - As mães estão sempre impecáveis

Como só publicamos - mea culpa também - fotografias em que estejamos todas tesudonas e de baton vermelho (tipo isso, mas não necessariamente sempre), quando andamos pela casa a cheirar a leite azedo, a tomar banho em toalhitas por não conseguirmos ter tempo para tomar banho ou com cheiro a 10 fraldas com cocó na cozinha, achamos que somos desorganizadas e que não temos jeito para sermos mães. 



Gosto de imaginar que da cintura para baixo está com umas calças de pijama com cheiro a humidade por não ter secado bem, que não faz as virilhas há meses e que tem as unhas dos pés cheias de cutículas com os calcanhares todos gretados.

4 - Eles são uns anjinhos

Claro que sim. Ninguém consegue - ou tem vontade - tirar-lhes fotografias quando estão a fazer birras enormes para adormecer, a espernear, em loop por já estarem tão desorientados que já nem conseguimos fazer grande coisa, nem eles. Então, quando muito, temos fotografias quando eles já estão a dormir, que é quando o amor nos volta a surgir também haha. 

Getty + GK Photo



5 - Dá para continuar a nossa vida de igual maneira quando se tem um bebé

Claro que as fotografias que se vão publicar na internet são naqueles momentos de frescura em que se anda por aí com eles, mas ninguém sabe que estamos em contagem decrescente para a sesta ou para o próximo biberão ou mamada. Ou ninguém sabe se a fralda do bebé está mesmo limpa ou se ele está com tosse ou se fez febre ontem ou se vão a caminho do hospital mais próximo. Nós é que fazemos a história. Claro que, se a localização for o Dubai ou Bali não dá grande margem para dúvidas. 
Além disso, não nos esqueçamos, há malta que amas que ajudam a cuidar dos bebés ou avós muito presentes e envolvidas em toda a dinâmica e, com um staff grande, tudo é mais simples. :)





Se calhar eles até estiveram a discutir a noite toda para ver quem é que o ia acalmar daquela vez ou ela estava aborrecida porque queria ir sair com as amigas e ele disse que nesse dia jogava o Benfica e que não lhe dava jeito.


"Só quem está na casa é que sabe o que se passa lá dentro" já diziam TODOS os concorrentes da Casa dos Segredos mas que, provavelmente, seria mais "Çó quem está na caza é q sabe o q se paça lá dentruh". 


5.08.2018

Eu faço só que tu não sabes.

Há tanta coisa que nós, mães, fazemos se que eles saibam. E que, se nunca lhes dissermos, nunca irão saber...

1- Aconchegá-los à noite. 

Já estão a dormir há algumas horas mas, antes irmos dormir, vamos lá dar um aconchego. Principalmente naquelas idades em que dormem a noite toda com o rabo de fora, fica gelado e também não se tapam. 

2 - Ter momentos de pura contemplação.

Podem estar blá blá blá ou só simplesmente estar sentados na sanita e terem pedido companhia. Há momentos em que parece que tudo o resto deixa de existir e olhamos só para eles com aquele "és tão bonito ou bonita", "como é que já estás tão crescido?"



3 - Falar com a educadora/escola.

Podemos desvalorizar algumas coisas quando estamos a ouvi-los, mas ficamos "com a pulga atrás da orelha" e, sempre que se justifica, damos o toque certo à educadora ou falamos com outros pais para saber se também se passa o mesmo ou nem por isso. 

4 - Trememos quando têm dores

Quando têm dores ou desconfortos em que não podemos ser úteis, tentamos passar leveza mas, por dentro, sentimos que é injusto não podermos fazer mais nada. O "já passa" nem sempre é um "isso não é nada", é mais um "filha, não consigo fazer mais nada para te ajudar, mas gosto tanto de ti, desculpa."

5 - Comer os doces

Às vezes, quando eles desaparecem, não desapareceram sem deixar rasto. Às vezes tinhas razão no número de Ovos Kinder que havia lá em casa e que parece terem acabado "muito rápido". 

6 - Inventar propriedades para alimentos

Não é verdade que a sopa te faça correr muito rápido. Não é por comeres espinafres que andas a saltar mais alto mas, se quisermos aprofundar muito a questão, também é por causa disso, vá. 

7 - Afastar e dizer nomes

Às vezes, quando nos irritamos, temos que nos afastar uns segundos para não explodir (quando conseguimos parar um bocadinho) e, nesse bocadinho, dizer umas quantas asneiras ou engolir um Ovo Kinder de uma vez só para ver se voltamos mais bem dispostas. 

8 - Dizer "depois"

E não haver depois. Tipo: "A mãe dá-te mais bolachas depois de lavarmos os dentes". E, depois (às vezes!)... Se não se lembram, problema deles :)

9 - Dizer que não havia. 

Aqueles pedidos especiais que não podemos estar sempre a satisfazer... e que sim, até fomos às compras, mas não... "que esquisito, mas a mãe não viu!". 

10 - Ficar às vezes em stand-by depois de adormecerem

Muitas vezes estamos cheias de pressa, loucas para que eles adormeçam e, depois, quando finalmente adormecem ficamos com saudades. Ou, então, ficamos ali ainda mais alguns minutos enquanto estão a dormir para apreciar... e cheirar... 


Fotografias - Yellow Savages

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