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7.02.2016

Estou a ser muita parva, não estou?

Estou a fazer as malas para ir de férias e dei por mim a levar isto...


Estou a falar dos livros. Primeiro: levo quatro. Depois... levo livros? 

Já nas últimas férias levei imensos livros e... POR ACASO ATÉ LI UM! Afinal é possível!

Vou com os meus sogros para uma casa alugada em Óbidos e como só há uma televisão, vocês percebem! Ainda por cima acho que só tem os nossos quatro canais (medo). 

Levo quatro, não porque me esteja a armar em Marcelo mas como nenhum é um romance em que se tenha de seguir uma história com muita atenção, posso ir trocando consoante me apeteça aprender uma coisa de outra coisa qualquer. 

Vocês conseguem ler no dia-a-dia? Ou hibernam como eu? Isto é: adquirem livros para ficarem giros no quarto na esperança de que um dia os vossos filhos casem e leiam tudo de seguida? 


Ah!!!

Se forem de férias, é favor levar o nosso livro, está bem? 


Ouvi dizer que é dos melhores que para aí andam. 

6.17.2016

Livro lindo + autocolantes = perdição total!

Se há coisa que abunda cá em casa são livros. Há-os espalhados por todo o lado e até na casa de banho já há uma pequena biblioteca. Não somos de encher a Isabel de brinquedos (aliás, ainda tem alguns por abrir do Natal, preferimos que vá abrindo ao longo do ano para ir explorando ao máximo os que tem). Livros, sim, abusamos, desde que nasceu. Todos os meses, no dia 16, lhe oferecia um. Depois do primeiro aniversário, quebrámos a regularidade das datas e passou a ser sempre que podíamos ou nos apetecia. Depressa a família entrou no esquema e já sabe que uma das melhores surpresas que a Isabel pode ter são livros. Contamos-lhe histórias religiosamente antes de dormir, é um daqueles hábitos que começou logo por volta dos 6 meses, quando já se sentava no nosso colo. Claro que não entendia patavina do que lhe dizíamos, mas foi-se habituando à cantilena e a rotina ficou. Até hoje ir para a cama é tentador, porque são dos nossos momentos preferidos em família. 

Há uns meses veio a loucura dos autocolantes, que começou com aqueles das maçãs e das bananas. Foi então que procurámos livros que aliassem as duas paixões dela. Nenhuns lhe encheram mais as medidas do que estes, da Princesa Poppy. que a minha mãe comprou na Feira do Livro. São maravilhosos: adoro as ilustrações muito vintage, que parecem aguarela, e sinto-me a regressar à infância.














Sigam-nos no instagram @aMaeequesabe
E a mim também;) @JoanaPaixaoBras

5.19.2016

Agora elas ;)

Ontem continuámos a nossa passadeira de famosas para xuxu e fomos ao "Agora Nós", falar do nosso (e vosso) livro - a Mãe é que sabe: como sobrevivemos aos primeiros 2 anos. 

Entrevista aqui, começa aos 13 minutos (para não terem de ver esta catrefada toda de fotos se quiserem ir directas ao business). 

As nossas meninas foram vestidas de igual. Estivemos indecisas até à última se faríamos isto ou não, mas acabámos por fazer, ambas adorámos a roupa da miini möh da Kide Fashion (nossos parceiros, depois explico-vos tudo num post) e não conseguimos resistir a um matchy matchy interfamiliar (é assim que se diz no mundo beto, não é? "matchy-matchy"?). 

A Isabel e a Irene a apaixonarem-se uma pela outra nos bastidores (ainda não pararam de falar uma da outra desde ontem) e, sem modéstias, estão as duas lindas! 

Aqui parece que a Isabel vai fazer anos e a Irene quer imenso ser convidada.

A Joana Paixão Brás a ver se envia mais um bebé na barriga porque este já está quase a sair.

Que perfeitinha - mesmo com dente partido. Se bem conheço a Joana, já lhe deu uma formação intensiva de como não mostrar o dentinho nas fotos.

Sempre a embuchar as bolachas da Irene, sacanita. 

Houve algumas birras por um pedacinho de pão ter caído no chão e depois a imitação da outra macaquinha. 

A pôr-se na fila para ser maquilhada.

A indignar-se por não lhe terem posto uma base de mais de 5 euros.


Uma foto publicada por a Mãe é que sabe (@amaeequesabe) a


Depois da Irene ter dito "mãe, põe moeda", a fotografia das cinco.

Primeira vez que, numa fotografia, não sou eu a "Badoxa".

A equipa do blogue "a Mãe é que sabe". 



Um vídeo publicado por a Mãe é que sabe (@amaeequesabe) a

Roupas das meninas: miini möh da Kide Fashion
Laço da Irene: Nini Lace
Roupa da Joana Paixão Brás: Porta 18 
Roupa da Joana Gama: do seu bolsinho (Lanidor do ano passado - em saldos muahaha)

5.11.2016

Estávamos tão nervosas!

Não costumamos estar nervosas nestas coisas das entrevistas. Eu já não fico (não me estou a armar em boa, mas já tive a minha fase de estar nervosa para estas coisas há uns anos e ficava muito) e a Joana também não. Como falamos de coisas que são mesmo verdade, nossas, não temos que pensar muito no que vamos dizer.

Hoje foi diferente. Hoje, quando chegámos ao estúdio e vimos a Cristina e o Manuel Luís Goucha acho que caiu em cima de nós uma... pedra enorme. Acho que nos apercebemos de que eles, juntos, são uns monstros da comunicação e que, o nosso medo não era que nos saíssemos mal, mas sim que não nos saíssemos super bem. 

Correu muito bem. Calma, não estamos "cheias de nós" e agora estamos armadas "em boas" porque vamos à televisão e não sei quê. Sabemos que correu bem porque não nos apeteceu sair dali. Não estávamos desconfortáveis e apetecia-nos ficar à conversa durante imenso, imenso tempo. 

Aliás, quando depois entrou a VT (videotrack, acho que é assim que se diz "em televisão") eles disseram que tinham adorado conversar connosco, que eramos convidadas muito isto e aquilo. Acho que aí sim, pelo menos para mim, foi como se fosse Natal. Pus a buchazinha se não precisavam de ninguém para umas colaborações e provavelmente não vai colar, mas ao menos sinto que disse o que tinha a dizer, pronto. ;)

Fiquei contente. Estavamos as duas bonitas (a equipa é espectacular) e acho que conseguimos passar algumas mensagens importantes, além de divulgarmos o nosso livro. 

Podem ver a entrevista aqui. E, já agora, digam-nos o que acharam. ;) 

Claro que tivemos de tirar as fotografiazinhas da praxe. Somos fãs. Eu sou. 




Obrigada à equipa que nos pôs tão bonitas. ;)


4.30.2016

Manual de boas maneiras para HOJE.

Quase que tremo de suores frios ao imaginar a FNAC do Alegro de Alfragide hoje totalmente vazia. Vazia ao ponto de conseguirmos ouvir os livros a respirar. Todos. 


Com sorte tal não vai acontecer. E, por isso, é que convidámos também o Raminhos, que sempre leva algumas pessoas, mais que não seja porque sabe dançar muito bem. 

Hoje é o dia do lançamento do nosso livro e, por isso, achamos bem (achei eu que nem falei com a outra Joana) em esclarecer aqui umas coisinhas:

- A Joana Paixão Brás é a grávida. 

- A Joana Gama é a não grávida.

- A filha da Joana Paixão Brás é a Isabel e a que está "no forno" é a Luísa.

- A minha filha chama-se Irene. 

- Têm todas de nos vir falar, sim. Nós queremos conhecer-vos. Andamos a escrever para vocês há mais de um ano e queremos conhecer quem sabe (quase) tudo da nossa vida. 

- Têm de dizer qual das duas é a vossa preferida porque estamos a fazer uma sondagem para ver qual das duas é expulsa da casa na Gala de Domingo.

- Têm de ficar mais histéricas connosco do que com o Raminhos - não queríamos mesmo que ele nos ofuscasse num dia tão importante para nós. Já lhe pedimos para ir vestido. 

- Há de lá estar uma coisa que é um livro para vocês agarrarem e para levarem convosco para casa. Têm de dar algum dinheiro aos senhores da loja, mas isso é lá entre vocês e eles. 

- Tirem fotografias connosco, queremos muito um dia olhar para trás e lembrarmo-nos que havia pessoas que gostavam de ler o que nós escrevíamos... ;)

Só me vem isto à cabeça. 


Alguma pergunta? 

Até já!


4.16.2016

Estão todas convidadas!


30 de Abril, às 16h na Fnac do Alegro, com apresentação do António Raminhos. (Como se vocês não soubessem ler no convite. Hehe)

Estão todas convidadas! Adorávamos conhecer-vos, filharada incluída! 

2.05.2016

Queremos muito que vocês gostem!

Como algumas de vocês já devem saber: fomos convidadas para escrever um livro (e logo nos primeiros meses de existência - quando se tem potencial é assim, muahah). Ainda por cima por uma das minhas editoras preferidas (a sério que sempre foi, mas já explico porquê): a Marcador. Não sou pessoa de ler muito mas adoro livros (parece estúpido e é um bocadinho). Adoro o toque, o aspecto, o formato, os desenhos, o tipo de letra, a separação de uma linha para a outra, o relevo da capa, o cheiro... 

Compro imensos livros, sempre comprei. Sim, acho que tenho um problema mas, também, é só mais um. 

Adorámos a reunião e estamos a preparar tudo o melhor possível para que vocês gostem porque é muito esse o objectivo. 

Sala de Reuniões da Marcador

Que coisas não nos podemos esquecer de incluir no livro?

Quais os textos que mais gostaram até hoje?

Gostavam que incluíssemos comentários vossos aos textos?

Acham que devíamos incluir as fotografias que acompanham os posts?

Vão comprar o livro? Ahah Se calhar, esta é a pergunta mais importante, devia ter começado por aí.

Estamos muito entusiasmadas com o livro, apesar de não ser fácil reunir dois anos de tanto texto que para aqui vai, sendo que somos tão espectaculares (ah ah).

1.28.2016

"Esse bebé não existe".

Sou amiga da autora no Facebook e até recentemente fui a uma consulta com ela para falarmos do sono da Irene. A Joana Paixão Brás leu este post (que a Constança fez no seu próprio Facebook) e pediu para falarmos com ela para saber se podíamos publicar aqui porque é importante. É mesmo muito importante. Espero que ajude algumas de vocês e que vocês ajudem outras mães a pensar assim, com o ritmo certo. Falei sobre o livro da Constança aqui




"A Raquel estava preparada para ter um pós-parto organizado e tranquilo. Como muitas de nós, visualizou-se a viver as semanas após o nascimento da Carolina da mesma forma como vivia habitualmente: com tudo sob controlo. Portanto, eu entendi perfeitamente o que a Raquel me quis dizer quando soluçou ao telefone: “isto não é como eu pensava”.

O que estava a passar-se com a Raquel era que a Carolina estava a ocupar-lhe todo o dia e isso apanhou-a de surpresa.

«Dou-lhe de mamar e ela mama durante quase uma hora. Depois mudo-lhe a fralda e penso que agora ela irá dormir, mas ela não quer ficar na alcofa e chora. Tento acalmá-la, só sossega ao colo, comigo a andar pela casa. Dormita dez minutos e acorda. 
Quando dou por mim já está novamente a pedir mama e eu não fiz mais nada entretanto. Depois tudo recomeça. Não consigo fazer mais nada. Não faço nada o dia todo».

Muitas mães reconhecem-se neste relato da Raquel. 
Não se passa nada com a Carolina, ela está só a ser um bebé de três semanas. 
Mas a exigência e a continuidade de cuidados que um recém-nascido precisa são quase sempre muito maiores do que aquilo que alguma vez pudemos antecipar.

Porquê? 
Porque nos preparamos para cuidar de um bebé “cache”, quando na verdade os nossos bebés são bebés “carry”. Precisam dos nossos braços, quase tanto como precisaram do nosso útero. Partimos do princípio de que se formos organizadas e metódicas e rigorosas, tudo estará sob controlo.

De que teremos “rotinas” e que o bebé vai mamar de três em três horas e que depois dormirá sossegado e que, enquanto o bebé dorme, nós conseguiremos arrumar a casa ou cozinhar ou enviar emails, ou tomar um duche relaxante.

Quando isso não acontece, e na maioria dos casos, não acontece, sentimos que algo está a falhar. No caso da Raquel, ela própria sentia-se a falhar: “O que é que eu estou a fazer de errado para ela não querer ficar sozinha?”.

(...)
A primeira coisa que eu tenho que dizer à Raquel é que o que está errado não é ela, nem é a Carolina. O que está errado para a maior parte de nós é a ideia de que o pós-parto é algo que devamos “gerir”, como se gere um desafio no trabalho.

Inconscientemente, continuamos a procurar o bebé dos livros que lemos, sem saber que esse bebé não existe. Continuamos a acreditar nas mamãs de revista, que mantêm a casa impecável e cabem na roupa de antes da gravidez quinze dias depois de terem tido um bebé.

Procuramos em nós essa mulher, procuramos no nosso filho esse bebé e não encontramos.

Pois bem, para começar o caminho de verdadeiro entendimento com o bebé que temos no colo e com a mãe que nasce em nós, é preciso despedirmo-nos sem pena dessa mãe e bebé imaginário que na verdade nunca existiram a não ser na nossa cabeça"

Constança Cordeiro Ferreira in "Os Bebés Também Querem Dormir" (ed. Materia Prima, Abril 2015)

Imagem: Nikki McLure

1.18.2016

Melhor livro de sempre (até agora)

           

Pus a capa primeiro porque além de, assim, poderem admirar a simplicidade do menino, também podem escolher ler ou não o post até ao fim caso já conheçam o livro. E que livro!

Foi-me dado por alguém que me conhece tão bem que, às vezes, até acho que sejamos a mesma pessoa. Ela tem um bebé um pouco mais novo que a Irene e achou que tinha de partilhar isto comigo. E que bem que fez. 

Adoro comprar livros para a Irene, sempre a afastam do tablet ou da televisão, interage connosco, arranjamos brincadeiras com entoações e para já não falar na estimulação. 

Este livro é um alívio. Não está cheio de princesas, de brilhantes, de sons, de ruído visual. Este senhor teve a ideia (que já muitos tiveram, mas este está genial) de criar um livro interactivo ao nível do mais simples que pode haver. 

Existem bolas por todo o livro. Bolas estas que se multiplicam se eles carregarem nelas, que mudam de cor de carregarem cinco vezes, que ficam todas num canto da página se inclinarmos o livro para a esquerda ou para a direita, que ao soprar sobem e descem na página ou que, com toques, vão crescendo e voltam a diminuir... 

Tudo isto só com desenhos e, maioritariamente, com as cores primárias. Que livro tão, mas tão querido. 

Hoje de manhã (ela recebeu-o ontem) não parava de me pedir para o ler, a cada página grita "UAU" como se virar as páginas de um livro fosse magia. E é assim que devia ser. Pelo menos até ser obrigada a ler Os Maias ou a Odisseia.

Infelizmente parece que está esgotado em português, mas lidamos bem com o espanhol, não se preocupem. 

Tive de ir à FNAC para conhecer outros livros do autor. São sempre assim para o diferente, mas nenhum é tão perfeito como este. Há um giro que também vou comprar que é "O Jogo dos Olhos Fechados", é um livro que serve para eles se acalmarem quando estão mais enervados. Uma linha de "veludo" que vai acompanhado as páginas todas para eles, de olhos fechados, seguirem com o dedo. Há uma determinada altura em que fica aos tracinhos e eles também têm de levantar o dedo, o que requer concentração, paciência, desaceleração... Pareceu-me muito muito giro. 

Acho que vou usar quando chegar a casa. Sim, eu!

Cada vez me vou apercebendo da quantidade de tralha que temos lá em casa para ela, muito porque cada brinquedo ou livro em si é pífio, normal.

Vão comprar? Gostaram?


                 

1.03.2016

Os vossos filhos podem ter uma história com o nome deles!

Continuo genuinamente fascinada com esta ideia. 

A Isabel adora uma "xóia". Primeiro que eu percebesse o que ela me estava a pedir, revirei o armário todo (saia??!) e os neurónios deram nós. História, claro. Ou estória, não quero saber, nem vamos discutir isso agora. 

Desde muito, muito pequenina que lhe começámos a contar histórias e já faz parte da rotina de todos os dias. Tenho orgulho nisso, claro. Acho que é das coisas em que mais acertámos cá em casa: cultivar nela o gosto pelos livros, pelas histórias, pelo lado fantasioso da vida. Não lhe ofereço, salvo uma ou outra excepção, brinquedos fora das épocas festivas - anos e Natal - a não ser lápis, lápis de cera, tintas e livros. Tem já uma colecção muito porreira e vai continuar a crescer, no que depender de mim. :)

Este livro da Lostmy.name é lindo e feito de forma personalizada a partir das letras do nome dos vossos filhos.
Espreitem e digam-me lá se não adoram! :)







11.13.2015

a Mãe dá - Livros da ex-Anita

É. A Anita mudou o nome para Martine e a mim ainda me faz confusão também. Mas, pelo menos, não tivemos de lidar com uma operação de mudança de sexo. Não que tivesse algum mal, mas demoraria mais algum tempo a não estranhar um "Quim - E o seu disfarce de princesa" ou "Quim - E o descolorador de pêlos" ou "Quim - e os pensinhos diários". 

Martine, se formos bem a ver, não é assim tão mau. Para quem não soubesse antes que era Anita, acho que tanto dá e sempre pomos Portugal a conhecer mais uma palavra francesa sem ser abat jour, croissant, palmier e a anedota do Pedro. Conhecem?

Estava o Pedro a ter dificuldades a nadar no mar, quando a sua mãe imigrante lhe diz: "oh mon fils, rien, rien!" (porque rien é nada, mas não é um verbo e, portanto, não pode ser usado como "nadar", bom... ok...). 

Ui! Três parágrafos e já fui pseudo homofóbica, xenófoba... o que falta? Dar livros infantis, não é? É. Vamos a isso? Talvez a Zero a Oito já esteja arrependida de sugerir este passatempo agora... 


Para ganharem estes 5 livros da Martine e o livro de receitas, o que têm de fazer?

- like na página Zero a Oito

- like na nossa página do Facebook.

- partilhar este post publicamente no próprio mural no Facebook.

- Identificar três amigas ou amigos no comentário no post do passatempo no Facebook

O Natal chega bem cedo e a Mãe dá já algumas prendas! <3
Publicado por A Mãe é que sabe em Sexta-feira, 13 de Novembro de 2015

Só será aceite uma participação por perfil de Facebook.

O sorteio da vencedora ou vencedor vai ser por Random.org e o resultado sairá no dia 20 de Novembro, sexta-feira. Por isso, as participações só serão aceites até ao dia anterior à meia noite.

9.21.2015

Como falar para as crianças ouvirem e como ouvir para as crianças falarem.


Aproveitei, nestas férias, para por a leitura em dia. Não gosto muito de ler romances e coisas de ficção. Sempre gostei mais de ler coisas que visse aplicação prática, para sentir que o meu tempo é inequivocamente útil, não vos sei explicar melhor. Já lambuzei uns Nicholas Sparks, já e gostei, pronto, mas sinto que não é tanto a minha onda. Lembro-me muito mais de gostar de ler livros sobre coisas que andava a estudar como teatro e fotografia do que propriamente a Veronica Decide Morrer e a Odisseia. Gostei muito do Admirável Mundo Novo, porém. 

Este livro é uma das bíblias do que é a Disciplina Positiva ou "Parentalidade Positiva". Há pouco tempo falei-vos do livro da Magda Dias que era uma óptima introdução ao tema e a esta "nova" postura - que não é assim tão nova, mas que está agora a ganhar mais terreno - relativamente à educação dos nossos filhos. É uma forma que não põe a nossa autoridade em causa, continuamos a ser quem manda, mas que não necessitamos de infligir aos nossos filhos. Um bom líder é aquele que é seguido por inspirar confiança, respeito e amor. Quem se serve de medo e de ameaças é porque não possui ferramentas capazes de fazer melhor, mas pode sempre mudar/aprender. 

Eu quero aprender e este livro é nível dois. É já para quem tem uma noção base do que é a tal Disciplina Positiva e já escolheu adoptá-la como modelo. Aqui, o que se passa, é que as autoras quiseram (ou foram obrigadas a, por necessidade dos pais) fazer um manual exaustivo com exemplos práticos da aplicação da mesma. 

Muito passa pela verbalidade. Maneiras de fazer perguntas, de não fazer julgamentos, de não etiquetarmos os nossos filhos desnecessariamente, de aprendermos a trabalhar em conjunto, de sermos uma família e não uma "ditadura", com castigos e tudo. Extremamente útil para quem esteja verdadeiramente interessado.

Ficamos com uma consciência, a princípio bastante enervante, do nosso discurso mas que, aos poucos, se vai integrando em nós, se vai tornando natural.

Sugere a elogiar os nossos filhos de maneira produtiva (sabiam que elogiar os filhos pode fazer-lhes menos bem ou não fazer nada?), a dar-lhes atenção com A grande, a conseguir aproximarmo-nos deles sem que tenhamos de ser invasivos... 

Ganhei muito a ler este livro. Se uma de vocês já se sentir interessada, também já ganhei o dia por isso.

Acho que não anda para aí à venda aos pontapés e que se tem de mandar vir. 

O que não deixa de ser irónico: "mandar vir" um livro de disciplina positiva! ;)

9.15.2015

A Mãe dá... - Colecção Não Quero - Vencedor

Hoje, o resultado do passatempo vem num texto curto e grosso. Vá, só curto.

O vencedor do passatempo a Mãe dá - Colecção Não Quero da editora Zero a Oito é...




Teresa Prazeres Figueiras!

Parabéns!



Já percebi que temos de fazer mais passatempos destes! Foi um sucesso, com mais de 1000 participações. Obrigada a todos!

9.08.2015

A Mãe dá - Colecção Não Quero

Não sei se desse lado há mais bookaholics como eu (e a Isabel vai pelo mesmo caminho), mas mesmo que não sejam viciadas, vão ADORAR esta prendinha que a mãe dá.

Uma colecção inteirinha "Não quero..." comer a sopa, ir à escola, tomar banho, cortar as unhas, vestir essa roupa, ir dormir, lavar os dentes, ter um mano, da editora Zero a Oito.

A Isabel ficou maluquinha com esta colecção e neste momento tenho de lhe ler três ou quatro antes de ir dormir. Adora o do banho, mas o que eu queria que ela gostasse mesmo mesmo era o dos dentes. E o da sopa. E o do ir dormir. E o de cortar as unhas. Bem! Só agora me apercebi que os dilemas dos livros lhe encaixam como uma luva. Menos o do "não quero ir à escola", o da roupa e o do mano, mas ainda.

Gosta muito das ilustrações (eu também) e vou inventando e simplificando bastante a história para que ela perceba. Parte-se a rir com o meu "Não quero!!!" super teatral (adoro contar-lhe histórias, sou a maior pateta do mundo). E depois no final digo mil vezes "quero, mamã!!!" para que perceba bem a moral da história e não ache mais piada ao NÃO.

Bem, isto é o que temos para vocês:











Para ganharem esta colecção o que têm de fazer?

- like na página Zero a Oito

- like nesta publicação do Facebook d' a mãe é que sabe (dia 08 de setembro)

- identificar três amigas no Facebook


Só será aceite uma participação por pessoa.


O sorteio da vencedora vai ser por Random.org e o resultado sairá no dia 15 de setembro, terça-feira. Por isso, as participações só serão aceites até dia 14 de setembro à meia noite.



Boa sorte!

8.08.2015

Crianças Felizes, o livro de Magda Gomes Dias.



A especialista em blogues aqui do nosso estaminé é a outra, a Joana Paixão Brás. Ela é que sabe quem são as pessoas, sobre o que escrevem, etc. Eu não faço a mínima. Desde que temos aqui o a Mãe é que sabe tenho feito um esforço, por achar que tenho de estar a par "do meio", mas somos mais que as mães e confesso que nem sempre sei distingui-las. Tenho o mesmo problema com celebridades. Confundo-me com todas. 

Bom, isto para dizer que não conhecia o blogue da Magda. E até me convém dizer isto pelo nome do nosso blogue ser parecido com o dela. Por acaso, na altura, nenhuma das 5 a quem propus o nome se lembrou disso, por isso foi mesmo por acharmos que fazia algum sentido. 

Tomei contacto com o trabalho da Magda num programa de televisão. Acho que foi na Grande Tarde da SIC (nem podia eu dizer que era de outro canal porque a Joana trabalha nesse). Fiquei um bocadinho de pé atrás por ser um pouco preconceituosa com pessoas que dêem palestras, façam coaching ou "sessões de aconselhamento". É um problema meu. Associo muito isso a cultos, seitas. Não sei se sempre convidarão as pessoas a reflectir ou se apenas é para criar um grupo de seguidores fazendo alguns trocos (se calhar vi muito a série The Following). 

É óbvio que a Magda faz dinheiro com o que faz, é o trabalho dela e acho muito bem. É como as pessoas que julgam as bloggers que recebem dinheiro para fazer publicidade... Toda a gente deve ser paga pelo trabalho que faz. Toda a gente. 

Mudo, muitas vezes, de opinião em relação aos livros, assim que me vou informando. Tal como mudei em relação aos livros do pediatra Mário Cordeiro. Quando não sabia nada, quando ainda não pensava muito e só absorvia informação sem espírito crítico, parecia-me a última Spur Cola no deserto, mas rapidamente me vim a aperceber que não me identificava com várias questões. Um dia falarei sobre isso. Tenho é de arranjar uma maneira elegante de dizer que não concordo com muita coisa que o "pediatra em que os portugueses mais confiam" e nem sempre é fácil porque mexe com questões estruturais da minha pessoa e da vossa, claro. Se nos cingirmos àquilo que perguntaríamos a um pediatra e que um pediatra estuda, sim senhora, acho eu que não sou médica, claro.

O prefácio ser do Dr. Mário Cordeiro deixou-me muito de pé atrás. Como escolher para um livro de parentalidade positiva um homem que advoga a palmada e também que "quando os miúdos choram a comer, veja pelo lado positivo que até abrem mais a boca para comer" (algo do género). Depois pensei: okay, assim é capaz de chegar às mesmas pessoas que confiam no Dr. e lhes faça pensar de maneira diferente. É uma jogada de marketing penso ou, então, até uma provocação para o Dr. pensar diferente. Não sei. Tentei ignorar "a capa" e julgar pelo conteúdo. 

Li ontem o livro quase todo. Faltam-me 4 páginas porque, quando dei por mim já tinha os óculos no bigode e já estava a babar-me toda. E adorei. Mais o livro do que me babar toda. 

É um livro que convida a fazer diferente e identifiquei-me muito com ele. Como pessoa que já está curiosa o suficiente por esta nova "escola de educação" (praticamente a oposta da maior parte dos nossos pais") sinto que este livro compila de forma muito eficaz as várias teorias e pontos a que devemos dar mais atenção se quisermos criar uma relação de respeito mútuo com os nossos filhos e de cooperação em vez de incutir medo para serem obedientes, sem compreenderem por que é que lhes estamos a mandar. Nisso do medo estão incluídos os gritos por sistema, os castigos, as palmadas.

A verdade é que muitos de nós queremos fazer diferente dos nossos pais mas não sabemos exactamente como fazer. A Magda dá óptimas sugestões. Explicando-nos o propósito de cada uma e dando exemplos. Já estou a ler o livro há uma semana. No dia seguinte a ler umas folhas, aplicava sempre algo à Irene e resultava. Não são coisas que a Magda inventou, são coisas que ela aprendeu, compilou e arranjou uma maneira simples de explicar a pessoas que não sejam neurologistas, psicólogos, etc. Até tem um capítulo em que explica de forma muito sucinta (mas tão eficaz) o cérebro dos nossos filhos. Gostei. 

É uma óptima introdução a todos os temas que temos de aperfeiçoar caso queiramos criar o tipo de relação que falei ali em cima. Há pessoas que o fazem naturalmente por terem crescido em famílias que o fazem assim inconscientemente ou conscientemente e estes livros são apenas uma descrição do que já sabem. No meu caso são ideias, são sugestões, são chamadas de atenção e tudo isso sem termos técnicos puxados, sem estar sempre a cuspir nomes de autores. 

Quem quiser saber mais terá de ler mais, mas para quem nada saiba ou pouco sobre esta área é, até agora, um óptimo livro em português para começar e perceber a necessidade que temos de sermos pais duma forma mais consciente e presente. Até esta temática muito na moda do "mindfullness" (apesar de ser tão estupidamente antiga) é subtilmente abordada. 

Tem também algo que me vai dar muito jeito quando a Irene for para a creche que são algumas dicas para sairmos de casa a horas e sem discussões de manhã. Dicas óptimas que demoraria muitos meses a lá chegar, visto que tenho o pior dos feitios de manhã e não ser a pessoa mais paciente. 

Para terminar, acho mesmo que o título do livro é justo. É um amuse-bouche para criar crianças mais felizes, verdade. O resto terá de ser feito por nós. Tudo o resto. Somos nós os pais.


Conceitos que irei aprofundar depois deste livro: criação com apêgo, parentalidade positiva, disciplina positiva, comunicação não violenta, escuta activa, mindfullness. 

6.18.2015

Sou a maluquinha dos livros

Sou a maluquinha dos livros. Acho que já vos disse, desde que a Isabel nasceu compro-lhe um livro por mês. Falhei na parte da dedicatória que disse que lhe faria a cada livro, mas não falhei ainda na promessa de lhe fazer uma biblioteca incrível. Não compramos brinquedos cá para casa (ela herdou bastantes e a família foi dando), mas livros faço questão. Os amigos já sabem e também já vão oferecendo. Em miúda, era uma devoradora de livros (cheguei a ler 40 e tal numas férias, que requisitava na Biblioteca). Quero passar-lhe essa paixão. E acho que se começa agora. Ela não diz nada de jeito, mas já sabe imitar a entoação ao contar uma história. Já folheia um livro ao som de "nana na na na na" e chega ao fim e diz "já ´tá!"

Nem todos os livros que compro são apropriados à idade. Estou a fazer-lhe uma colecção de histórias tradicionais infantis, mas com 3D, por isso tenho de escondê-los ainda a sete chaves. Já tem O Principezinho (obrigada, tia Raquel), Anita (ou direi Martine?) e outros que tais. 


Mas hoje destaco estes livrinhos que lhe ofereceram (para 1 ano) e que ela tem adorado. Chamam-se "Primeiros Conceitos" e são 9 mini livros com opostos, cores, brinquedos, números... que eles gostam de manejar, apontar e, no caso da Isabel, dançar quando vê o patinho (para eu cantar a música) ou a banheira (para eu cantar a música) ou fazer "ão, ão" quando vê o cão ou o som da papa quando vê a banana. Já sabe que se folhear aquilo vai encontrar animais e objectos e fica entretida e concentrada (vejam as caras dela hehe).





 









O que têm para a troca? Que livros fazem furor aí em casa?