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10.19.2015

Rrrrrrr Tinha de nos acontecer isto na viagem!

Não, desta vez não nos esquecemos da mala em casa.
Desta vez não perdemos a carteira.
Desta vez não perdemos o telemóvel no metro.
Não deixámos a máquina fotográfica num banco de jardim.
Desta vez não deixámos os sacos de compras de Camden Town no autocarro.
Não chegámos ao aeroporto e afinal o voo que tínhamos comprado era para dali a um mês.
Desta vez não deixámos o passe dos transportes sabe Deus onde.

Mas...

Tinha de acontecer alguma coisa!

Claro que tinha. Numa viagem dos Brás da Silva tem de haver aventura, nervos, stress. Estávamos a chegar ao fim e a cantar de galo, todos contentes.

Acordámos com as galinhas. Malas e carrinho e Isabel a caminho do metro. Descer escadas com duas malas e carrinho, chegar à plataforma e não conseguir entrar em nenhuma das carruagens. Desistir. Subir as escadas todas. Ir de autocarro. Apanhar o metro. Trocar de linha. Trocar de linha novamente. Isabel que não queria estar no carrinho. Uma hora já tinha passado e ainda faltava bastante para chegarmos a Heathrow. Estávamos finalmente na linha certa.

No meio desta canseira, tive uma luz. "David, tens a certeza que é este o aeroporto, certo?" Tinha sido ele a fazer o check in online na véspera, mas algo me disse naquele momento que não podia confiar nele. "Acho que sim". Como assim, achas?! Não tínhamos rede nos telemóveis para confirmar. Lembrei-me que devia ter um pdf no telemóvel com esse registo. LGW?? London Gatwick? Ia tendo uma coisinha má, mas desceu em mim um "vamos lá resolver esta porcaria JÁ!" Perguntei no metro, um senhor ajudou-nos. Teríamos de trocar de linha mais à frente e ir até Victoria. Em Victoria, com sorte, apanharíamos o comboio a tempo. Quanto tempo demora até ao aeroporto? 30 minutos. Olhei para o relógio. Impossível. Ainda ter de trocar de linha, sair em Victoria, comprar bilhetes. Bem. Vamos tentar. Fiz as contas, novamente. O comboio chegaria às 10h15 e as portas para o check in fechavam às 10h25. Mas e se o comboio se atrasasse? Como ir até ao check in em menos de 10min com a tralha toda?  Corremos desvairados. A essa altura já tinha visto algumas alternativas, como ir no voo seguinte para o Porto. Mas, com uma criança de ano e meio, ainda ter de fazer mais uma viagem de comboio até Lisboa, pareceu-me uma ideia terrível.

Conseguimos. Conseguimos!!!

E viveram felizes para sempre. até à próxima viagem.

Em Londres com a Isabel - Parte 2

Para o segundo dia em Londres não levámos máquina fotográfica. Quisemos pôr de lado essa preocupação e aproveitar tudo ao máximo. Levámos telemóveis, registámos uma ou outra coisa e deixámo-nos levar. Foi o dia dos mercados. Sou apanhadinha do clima por mercados, de comidas, de roupas, de antiguidades.

De manhã fomos até Camden Town (gosto sempre de lá voltar) e depois Notting Hill (Portobello Road). A Isabel dormiu no carrinho uma hora e almoçámos no restaurante Recipease do Jamie Oliver, onde comi a melhor pizza - de trufas, espinafres e cebola caramelizada - de todo o sempre. 

Os nossos amigos juntaram-se a nós ao final da tarde, já em Liverpool Street (onde há um mercado muito giro, o Old Spilatlfields Market) e, felizmente, registaram alguns momentos. ADOREI! Adorei ver a Isabel pela lente deles.

Depois, fomos até Brick Lane e acabámos num bar. Não, não foi num Pub. Foi mesmo num café de cereais. Chama-se Cereal Killer Cafe. Comi Chocapic (que saudades!) e a Isabel petiscou Special K.

Neste cantinho já muito boa gente deve ter satisfeito as suas necessidades mictórias. Blherch. Vá, pensamento positivo, estava a ganhar anti-corpos.


No Cereal Killer Cafe, sugestão da Mafalda





No metro. Perdi a conta às viagens que fizemos.


Mais um bocadinho de anti-corpos







Estou completamente apaixonada por esta fotografia. A Isabel estava a fazer festinhas ao pai.

Felicidade no elevador



Depois do banho, a nossa amiga ofereceu-lhe um Paddington

Hoje não pára de perguntar pelo "cão". Ficou apaixonada pela Mia.
Obrigada aos nossos amigos. Por tudo :)

10.18.2015

"Porque levaram a Isabel? Ela é tão pequenina!"


Perguntaram-nos porque tínhamos trazido a Isabel connosco, se ela era tão pequenina. Já respondo. Vamos primeiro às imagens. Isabel a curtir imenso Londres. Haha Isabel a dormir, Isabel a dormir, Isabel a dormir (Calma, não a sedámos. Foi na mesma hora e meia).

A culpa deve ter sido do carrinho.

Não tivemos dúvidas de que carrinho traríamos para Londres. Um que se fechasse em 3 milésimos de segundo, que fosse leve e que fosse confortável. Optámos pelo Noa da Bébé Confort

Ontem contei-vos que a Isabel dormiu durante imenso tempo no carrinho. E que viu o Museu de História Natural todo de olhos fechados. Acordou super bem-disposta. Não fiquei com pena que ela não visse os animais, havemos de cá voltar, quando ela for mais velha e já perceber tudo. Tivemos uma hora e meia de sossego e o David, que nunca tinha visitado o museu, pôde ver parte dele com calma. 
Quanto a termos trazido a Isabel connosco, para nós faz todo o sentido. Na nossa "filosofia" não há idade para eles começarem a viajar connosco. Mesmo que nesta idade não fiquem com as memórias, estão pertinho de nós - e mais! - estão pertinho de nós quando estamos felizes, por estarmos a viajar e em família. Só pode ser bom. 

Até agora está a correr tudo bem: fez a viagem toda de avião sem uma única birra e toda bem disposta, dorme bem, come ainda melhor, mete-se com as pessoas (adorou um saree da senhora que ia à nossa frente e foi o caminho todo a apontar para os brilhantes, a senhora achou um piadão e foi a meter-se com ela), experimentou, no mesmo dia, o táxi, o autocarro, o avião e o metro... Um sem número de coisas que, mesmo não percebendo a fundo, a enriquecem, a preparam para as próximas viagens. 
Agora, não a levámos a sair à noite, não fomos a 20 museus. Adaptámos a viagem a ela. Como já conhecemos grande parte de Londres e já que não chove(!!!), optámos por andar bastante na rua. No primeiro dia, depois da viagem de avião, ficámos em casa da nossa amiga, porque achámos que já tinham sido emoções suficientes e que estava cansada. É ir gerindo tudo melhor e sabendo que faz as sestas quando precisar (no carrinho e no Ergo Baby) é tudo mais fácil!

Amanhã regressaremos a Lisboa e, até agora, não nos arrependemos nem um bocadinho de viajar com a Isabel. Para o ano, se pudermos, haverá mais!

10.17.2015

Em Londres com a Isabel - Parte 1

O nosso dia por aqui começou às 6h30. A Isabel dormiu pela primeira vez na nossa cama e pudemos experimentar o que é aquilo de ter um elefante a dormir connosco. Sim, porque apesar dos seus 10 kg e 80 centímetros, podia jurar que estava a dormir com um lutador de sumo, de tão espaçosa. Primeiro sítio: Museu de História Natural, para que a Isabel visse os dinossauros. Pelo caminho um caffe latte e um muffin. Quando chegámos ao museu, já dormia no carrinho. Uma hora depois continuava a dormir que nem um anjinho.

Depois, fomos ao Harrods, que era ali perto e o David não conhecia. Ficámo-nos pelo primeiro piso, que os estômagos já estavam a dar sinal e achámos que comer no Harrods não seria lá grande ideia (€€€€€). Fomos almoçar a um sítio sugerido pela nossa amiga, que apesar de ser fast food, é um fast food saudável, chamado Leon. A Isabel comeu uma salada de quinoa, com pepino, ervilhas, frango, tomate e romã. Adorou!




Já no Harrods




Isto devia ser proibido (não comi, mas... ai!)

Começa cedo...
A mostrar o polvo ao senhor. "Bye, bye" repetiu.

A seguir fomos ao Hamleys, uma das mais lojas de brinquedos mais antigas de Londres (5 pisos de brinquedos)! Já tínhamos pensado em oferecer-lhe um cão em peluche. O difícil foi ela conseguir escolher, já tinha 3 diferentes no colo.

Foi este o escolhido, um labrador.




Maravilhosa esta cabine feita de Legos







Em Piccadilly
Para terminar o dia, fomos até ao St. James Park, em frente ao Palácio. Os pombos fizeram tanto sucesso junto da Isabel como os esquilos ou os patos! Animais são animais <3



(sim, eu sei, parece poia mas não é! lol)



Estes parques de Londres são uma coisa a perder de vista...

Esquilo à vista!

Fugiu.

"Pat pat", que é como a Isabel diz "quá quá"

Cansada mas feliz. A filha. A mãe também.

Aquele cliché.


A seguir a esta foto, foi no Ergo Baby ao colo no pai e adormeceu. Dormiu mais uma hora e tal. Chegámos a casa às 19h e ela ainda está para as curvas. Jantou como nunca a vimos jantar. Nada como novos ares para abrir o apetite :)

Amanhã há mais. Podem ir seguindo tudo no Instagram.

Londres com a Isabel - Parte 2.


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8.27.2015

Vamos andar de avião!!!

Ainda falta um século mas eu já estou num excitex tremendo. "Excitex" ainda se usa ou as miúdas histéricas hoje em dia já não dizem nada disto?

Vamos os três a Londres e eu estou que nem posso. Adoro aquela cidade. Foi a primeira cidade para onde viajámos os dois juntos. A primeira vez em que o David andou de avião. Tenho tudo tão presente, fomos tão, mas tão felizes por ali, mesmo com todos os esquecimentos do meu mais velho. 

- Perdeu, logo no primeiro dia, um mapa onde eu tinha assinalado tudinho e com dados importantes e o telemóvel, acabadinho de comprar, um Nokia qualquer coisa. Achamos que foi roubado no metro, logo na primeira viagem, mas não podemos dar a certeza. 

- Perdeu, passado um ou dois dias, o passe daqueles XPTO de autocarro e metro que dão para não sei quantos dias e só se deu conta no próprio do autocarro, com o motorista a achar que estávamos a dar tanga. Vai de expulsar-nos. Saímos do autocarro e íamos comprar outro passe, quando olhei para ele. "David, os sacos das compras?" "David, os sacos das compras que fizemos hoje em Camdon Town?!!!" "Ficaram no autocarro. Pousei-os no chão para procurar o passe e, na confusão, devem ter ficado lá." Não estou a falar de batatas, estou a falar de roupita, senhoras!!! Imaginam o drama na vida de uma mulher? Pronto, já passou. 

Já passaram uns belos anos. Faz todo o sentido irmos os três agora. Sem que ele perca nada, pelo amor da Santa. Quero saber tudo, mães que já viajaram com os filhos. Levaram carrinho tipo bengala? Andaram de transportes por lá (é fácil andar com carrinhos de bebé no metro e isso?) Dicas para a viagem? E sítios familiares a não perder? Coisas a tratar antes de ir? Algum seguro?

Conheço bem a cidade, já lá vivi uns meses, mas na altura estava longe de pensar em bebés e não reparava nesses pormenores. Adoro aquela cidade, já vos tinha dito há umas frases atrás. Mas adoro principalmente vivendo cá, à distância. Não me dou muito bem com aquele frio e chuva e passei três meses sem ver o sol, deprimida, deprimida. Aproveito para vos contar que trabalhei 5 meses num restaurante chinês dos bons chamado Princess Garden of Mayfair, que era uma pequena maravilha [às vezes conseguíamos comer a comida dos clientes - calma, eram as sobras das travessas e não dos pratos, não se armem em esquisitinhas], tinha um gelado de canela que não consegui encontrar igual em mais lado nenhum, e aprendi a dizer coisas como "Uo ce putau yaren" ou "Uo damindze tciau Joana" - se houver alguém que perceba mandarim por aí que me diga se eu estava mesmo a dizer "Eu sou portuguesa" e "Chamo-me Joana" ou se me andaram a tramar aquele tempo todo e andei a dizer que sou "putau"...  Bem me pareceu estranho "putau": Portugal ou... rameira?

Bem, estou a pensar voltar lá com a minha filhota. Ver se o Ming ainda trabalha por lá. Era o meu chefe do bar, a pessoa mais delicada e meiga possível e tinha toda a paciência do mundo para me ensinar a fazer os Blody Marys e os cocktails todos que possam imaginar. Estava em Londres há anos a juntar dinheiro para poder comprar um terreno pequenino na China e construir uma casinha para a família. Dividia a casa com muitos outros. Andava de autocarro (metro? nem pensar! muito caro, daling!). Falava assim: "daling, gi'mi the pate" (darling, give me the plate). E dava-me abracinhos, brincava a fingir que era o meu pai (e que saudades eu tinha da minha família por lá!). Belos tempos.

Ou não, que vivia a contar os trocos, mas lá arranjava sempre para um chocolate para afogar a tristeza. Foi lá que descobri que eu não sou feita para ser emigrante. Passei a achá-los uns corajosos (e são mesmo). Passei a dar tanto valor a dias de sol. Percebi que longe dos meus, não sou nada. Talvez não tivesse estado lá tempo suficiente para ganhar calo. Acho que quando me vim embora, foi quando estava a começar a gostar mais. Era Junho e já não chovia todos os dias. Já tinha feito amigos. Londres tinha jardins lindos onde podíamos fazer piqueniques com copos de plástico, mas de pé alto, nos dias de folga. E dezenas de museus gratuitos.

Bem, ficava aqui mais uma boa meia hora a escrever sobre as minhas experiências em Londres, mas nem eu nem vocês temos esse tempo todo. Se é que ainda aí estão. Obrigada às resistentes!

Espero que alguém tenha lido pelo menos 5 parágrafos para me dar uma ajudinha. Hehe

7.04.2015

Ando doida com isto!

Aposto que pelo menos uma ou duas de vocês começou a cantar o "doidas, doidas, doidas andam as galinhas" para dentro só por ter lido a palavra "doida". Ossos do ofício, não é? 

Nunca gostei muito de não ver a Irene enquanto conduzo, mas não o suficiente ao ponto de pedir aos senhores do stand para desligar o airbag ou de pagar o balúrdio que pareciam pedir pelos espelhos deste género na Amazon. Nunca tinha visto a vender a lado algum. 

Agora, pelos vistos, até no Jumbo. Tenho este da Safety1st que é enorme, tem o aspecto dum urso (dá sempre para distraí-la quando estou a apertar o cinto da cadeira) e até eu consegui pô-lo no banco. Tem só dois cintos e é apertar e direccionar. 

Inconveniente? Enquanto é novidade não consigo parar de olhar para ela, para todas as expressões que ela faz sem saber que é vista, quando leva com um bocadinho de sol na cara, quando está a cantar comigo, tudo...


Ela porta-se sempre bem no carro (a não ser quando não se porta hehe), mas gosto de a ver. 

Vocês aderiram a isto ou têm-nos no banco da frente ou tanto dá?



* Desculpem as fotos de má qualidade, mas quando as tirei era para mandar ao pai e não para por no blog ;) Se calhar é mais desculpa, Joana Paixão Brás hehe Não me odeies da tua maneira fofinha.