3.05.2016

Coisas de que tenho saudades.

Estar a fumar na sala - alias, de fumar no geral. Já podia ter voltado? Podia, mas não o faço porque estou a ver se não me armo em parva e porque ainda amamento, mas tenho imensas saudades de fumar a ver televisão e enquanto converso. Muitas. 

Chegar a casa, vestir o pijama e babar-me no sofá - Agora tenho a sensação que depois de trabalhar que chego a casa para o meu segundo e terceiro emprego: mãe e "dona de casa". 



Discutir no volume que me apetecer e espernear quando me apetece - Dantes podia dar aso a todo o meu talento dramático quando acontecia algo que me enervasse, agora já não. Sinto que a Irene está a castrar o meu desenvolvimento artístico neste ponto. 

Comer imensa porcaria sem me preocupar muito com o exemplo - Emborcar flocos de neve o fim-de-semana todo ao ponto de ficar com as bochechas todas carcomidas por dentro ou de deitar abaixo meio quilo de m&ms só porque sim, sem haver desgosto amoroso nem nada. 

Acabar o meu dia mais cedo - Não ter que jantar e dar o jantar, tomar banho e dar banho, adormecer e fazer adormecer. O dia fica bem mais curto.

JANTAR FORA de improviso a horas de gente - Como é que só me lembrei desta agora? Como? 

E acreditam que não me lembro de mais nada? O que se passa comigo? 

Acho que já escrevi um post sobre isto há meses e que tinha muitas mais saudades de mais coisas...

Isto da maternidade é uma coisa que se vai apoderando de nós aos poucos. Como li algures, é a morte do nosso passado (que custa a fazer o luto), mas assim que está feito, só me lembro destas coisas para ter saudades. 

Isto não era suposto ser um post fofinho. Queria mesmo escrever imensas coisas das quais sinto saudades, mas... não tenho culpa! 

E vocês? Ajudem-me!

Usam os sapatos certos nos vossos bebés?

A Joana, minha seguidora no instagram, atreveu-se a comentar os sapatos que tinha escolhido para a Irene, dizendo que era podologista. Não resisti e fiz-lhe o convite de nos escrever algumas dicas. ;)

       


"A pedido das Joanas, deixo aqui algumas dicas sobre os cuidados com os pés dos bebés, e daqueles menos bebés, as crianças que já andam, saltam, correm e se acham uns “crescidos”.

Todas as pessoas gostam de olhar e mexer nos pés dos bebés, porque são muito fofos, pequeninos e bonitos. Ou vá, se calhar sou só eu que, sendo Podologista, gosto particularmente de pés e em especial dos pés da minha filha! No entanto, e por muito bonitos que sejam, merecem especial atenção e cuidados.

Os delicados pés dos bebés vão evoluindo de forma natural desde que mantidos em ambientes confortáveis e com os cuidados necessários. Durante todo o processo de desenvolvimento dos pés, estes devem andar livres e sem pressão de sapatos. Como ainda não andam, não é necessário usar calçado fechado, por mais moles que sejam, a não ser em dias muito frios e chuvosos e caso tenham de sair de casa. Regra geral, o mais indicado são umas meias pequenas, colãs (não escrevo “meia-calça” porque muitas pessoas não iriam entender este termo nortenho de onde sou natural), ou babygrows com pé que também ajudam a proteger, desde que qualquer um destes não seja demasiado pequeno, de forma a impedir os movimentos dos dedos.

É a partir do momento em que começam a gatinhar ou caminhar apoiados a algo ou alguém que podemos calçar um sapato de modo a proteger de objetos no chão, ou do frio, sendo numa fase inicial, o ideal a meia antiderrapante. Os sapatos devem ser maleáveis e nunca de sola dura. Nesta fase é importante que eles sintam as irregularidades do solo, as diferenças de texturas, para que a sensibilidade seja desenvolvida e a própria destreza e o equilíbrio sejam trabalhados. No verão não há que ter medo de os deixar descalços!

Quando as crianças já são mais crescidas e já andam de forma mais segura e sem apoios, aqui sim pode começar-se a usar calçado mais resistente, tendo sempre em atenção a forma como elas andam (em bicos de pés, se tropeçam nelas próprias facilmente - nem sempre isto é sinal que são trapalhões podendo mesmo ser uma patologia - etc.). Após o início do uso de calçado mais duro é importante ver se aparecem zonas mais vermelhas e/ou bolhas por fricção – isto poderá querer dizer que o sapato é demasiado grande ou demasiado apertado. Com o uso de sapatos poderá, também, haver um aumento da transpiração levando ao surgimento de problemas de pele e eventualmente de unhas (unhas encravadas, por exemplo – segredo: corte reto das unhas e sapatos com tamanho e forma adequados).

No que respeita ao calçado, algumas características devem ser tomadas em consideração aquando da compra do mesmo, nomeadamente:

Flexibilidade do sapato – estão proibidos os sapatos demasiado moles e que dobram com facilidade

Rigidez do contraforte (zona do calcanhar) – mais uma vez, nem demasiado moles que colapsem com a pressão lateral dos dedos, nem muito rígidos

Zona frontal (dos dedos) – deverá ceder ligeiramente quando se pressiona na sola, mas sem que a zona da frente, com essa pressão, dobre em demasia

Para aquelas crianças (as mais “crescidas”) que frequentam piscinas, balneários podem também surgir problemas de pele, como as verrugas (facilmente confundidas por calos) e que merecem a maior das atenções pois são vírus e altamente contagiosas. 

Acima de tudo é importante deixar os seus filhos andarem com os pés livres de pressões sejam bebés ou mais crescidos e tratar bem deles com uma boa hidratação e cuidados adequados à idade. E não se esqueçam, para a prevenção e tratamento dos pés é crucial a ajuda de um profissional de saúde especializado.

Cuidem bem da saúde dos pés dos vossos filhos. Eles agradecem!"

Podologista Joana Silva

Estes são os óculos de sol da Irene.

Apesar de já ter escrito um post a dizer que acho que os bebés muito bebés ficam ridículos de óculos de sol - que mantenho, vejam lá o aspecto da Irene aqui em baixo (na altura gostei, mas agora que já não arroto hormonas por todo o lado, mudei de ideias):

Nem sei que idade tinha aqui, mas menos que a actual, de certeza haha. 

Ela como anda comigo no Smart à frente (não tenho mais onde a pôr - já sei que devia virá-la ao contrário e tal, mas tenho os meus motivos para não o fazer, blá blá, já toda a gente disse tudo num post em que falei sobre isso mesmo - este), o Sol bate-lhe nos olhos e o "chapéu de sol" da cadeira nem sempre é suficiente e ontem, ao passarmos por uma farmácia, viu uns óculos da Minnie et voilá. 


Uma foto publicada por Joana Gama (@joanagama) a

Uma foto publicada por Joana Gama (@joanagama) a

Ficou louca com eles e já os aguenta (há tempo para tudo - é uma das coisas que tenho aprendido com isto da maternidade). Fiz 40 perguntas à senhora da farmácia sobre os óculos porque acho que é importante que sejam da melhor qualidade possível e pareceram-me muito baratos para isso. Ela descansou-me. Pronto.

Já temos óculos para este ano! Gostaram?

3.04.2016

Estou a tornar-me numa agrobeta? :)

Já cá faltava o clichê da vida do campo. Galochas, gotinhas da chuva nas ervas bem viçosas e o cheiro a terra molhada. Depois da manhã em Lisboa, chegar de comboio e ir buscar a filha à escola, sentindo que ainda temos a tarde toda para explorar o campo, encher a roupa de pêlos de cão (a Isabel não resiste em beijá-los e estrafegá-los) e tomar um banho, as duas, de banheira cheia. E sabem que mais? Adoro estes clichês. Filha e mãe felizes. Oh yeah!

(Estarei a tornar-me numa agrobeta?, pergunta uma amiga. Haha)














Juro que não fui eu que a pus no meio da mata para sacar boas fotos hehe, deixei-a ir e explorar (já posso contar com carraças ou ainda não é tempo delas? Menina da cidade...)

3.03.2016

Qual é o problema? Já vos digo qual é o problema.

*Não sei como funcionam as coisas em vossa casa mas, na minha, concordámos que eu pagaria as contas da casa e pensei que teria ficado a ganhar porque gastamos imenso dinheiro em compras. Qual é o problema? Já vos digo qual é o problema. Este mês vou pagar mais de 300 euros de electricidade e gás. Bem sei que devia comunicar as leituras das coisas, mas esqueço-me e no meio de acertos e estimativas, visto que eu não tenho poupanças, lá vai ser um mês inteiro a conter-me, a ter que fazer imensas escolhas a não poder estar mais "à vontade”.



Começo a achar que devíamos redistribuir as contas lá em casa ou... então... vou  meter-me nisto: 3º leilão de energia da DECO.  Agora que percebi que é poupar dinheiro em gás e eletricidade, até ponho um reminder no telefone.





É ir a www.paguemenosenergia.pt e aderirem gratuitamente e assim podemos garantir as melhores condições de mercado.

A ver se deixamos de ter de gastar o dinheirinho fruto do nosso trabalho em coisas que poderíamos estar a pagar bem menos.



*post escrito em parceria com a agência de comunicação

Já está!! ACABOU!!!

De certeza que deve haver muitas mães por aí que partilham ou partilharam deste mesmo sofrimento: não sabermos quando é que os nossos filhos têm fome e o que é que lhes apetece comer. 

Apesar da Irene já se desenrascar muito bem a falar, só no outro dia disse "fome!" - se calhar porque nunca antes lhe tínhamos dado tempo para sentir fome. Porém, acho que esta semana antigimos um novo marco na maturidade da Irene. Conta o pai que estavam na sala e a Irene disse: 

- Pai, fome, iogurte. 

E assim foi. O pai deu-lhe o iogurte e ela gostou. Iogurte nem é algo que ela coma com muita frequência mas, por alguma razão, era isso que lhe apetecia e foi isso que pediu e foi isso que teve.

É maravilhoso quando começam a comunicar connosco, as suas vontades, os seus apetites...

Já tenho uma menina!!!


Apesar de, há dois anos, mamar nas maminhas da mãe. 

Dá para ir ao ginásio, isto?

Prometo que um dia paro com estas conversas, mas ainda não é hoje. Estou a ponderar inscrever-me num ginásio (a sondar opções ainda, queria um que fosse tão perto da minha casa que pudesse ir a gatinhar), mas não estou a ver como posso ir sem fazer "sacrifícios". Levantar-me mais cedo para ir ao ginásio? Ver a filha menos horas para ir ao ginásio? 



Como é que isto se faz? 

A única opção que estou a ver é ir ao fim-de-semana durante a sesta dela, mas não me estou a imaginar louca de vontade. Mães do ginásio, quais foram as vossas opções? Falo de mães com crianças pequeninas, aqueles que já têm buço não conta ;)

Esta mensagem matou-me.

Recebemos dezenas de mensagens. Umas a dar conselhos, outras a agradecer, outras a partilhar histórias, outras com pedidos de ajuda. Esta tocou-me particularmente e, apesar de lhe ter respondido pessoalmente, gostava que também vocês nos ajudassem a ajudar esta mãe. A acalmar este coração.

"Olá Joanas! Comecei a seguir o vosso blog quando ainda estava grávida. Sou daquelas seguidoras assíduas mas caladinhas... Agora escrevo-vos com uma dúvida (ou muitas dúvidas), provavelmente vocês vão ler e pensar que isto é despropositado mas pronto... entendam só como um desabafo de uma mãe de coração apertado. Afinal as mães é que sabem... Digam-me, acham possível um filho esquecer a mãe? Eu explico... fui mãe há 6 meses, de um menino que me enche o coração.. há uma semana fui internada com um problema grave de saúde nos cuidados intensivos do hospital (na cidade onde moro) como podem imaginar, não pude ver o meu filho... quando o estado de saúde melhorou fui transferida para outro serviço do hospital mas este sítio não é de todo um sítio para bebés como podem imaginar... E por isso os dias estão a passar e eu não o posso ver, tocar, cheirar.. A juntar a tudo isto cada vez que falo dele ou penso nele choro e choro e no hospital já me chamam a chorona...e eu tenho feito das tripas coração para me aguentar firme...mas doí-me tanto não o ver... Acham que eles se esquecem da mãe? Estou consumida com isto... Se por acaso quiserem perguntar às vossas leitoras (não vá alguma já ter, infelizmente, passado por isso) mantenham-me no anonimato... Desculpem se fui inconveniente, chata ou mesmo parva. E desculpem erros e gralhas. Estou numa cama de hospital a chorar e só queria desabafar... Um beijo para vocês e para as bebés. Toda a felicidade do mundo para vocês. E saúde. Muita saúde."


Uma corrente de força para esta mãe e palavras daquelas sábias e solidárias que nós, mães, conseguimos ter, a encher esta caixa de mensagens, por favor. Vai saber-lhe bem ler.

Posso contar convosco? Obrigada!

Calças para grávida: Sim ou não?

Cheguei àquela fase. Até aqui (26 semanas) tudo muito bonito, as calças ainda apertavam. 

Há duas semanas, desapertava quando estava sentada ou a conduzir (que calha a ser sentada também, que estúpida). Mas agora já não apertam (nem de perto) e eu ando a usar aquela técnica do elástico do cabelo. Conhecem? Dão um nó na casa e depois prendem ao botão. 

Mas já não dá. Já faço figuras, já estou desconfortável. Probleminha: só comprei duas calças para grávida da Isabel (por achar parvo gastar dinheiro só para três meses), só que ainda não tenho barrigão suficiente para as encher. Umas são pretas e as outras são jardineiras de ganga. Dantes usava imensas leggins mas nesta gravidez não me tem apetecido.



Já percebi que me vou ter de render e comprar pelo menos umas, de ganga. 

Onde? Com bom corte e baratinhas, please. 

Obrigada! (Vocês têm sido uma ajuda e pêras nestes conselhos).

3.02.2016

Ehhh leitoras brasileiras?

Andamos sempre a mil, andamos todas, não é? A Joana porque anda toda grávida e em mudanças e eu porque tenho uma vida exactamente igual à vossa e, portanto, estou sempre ocupada (menos quando não estou e adormeço em 10 min no sofá da sala antes de conseguir ver um episódio de seja o que for). 

De vez em quando vou cuscar as nossas estatísticas e reparo que há cada vez mais mulheres brasileiras a lerem-nos! Quero, acima de tudo, dar-vos as boas vindas! 

Adoro que não tenhamos nenhuma barreira linguística entre nós e assim, consigamos todos entender-nos de um lado para o outro do mundo (sendo que o mundo é redondo, não faz muito sentido, mas a fingir). 


A pensar em vocês, aceitamos uma parceria com a Timokids (conhecem?), é uma app para os telemóveis (eu sei que no início não queríamos, mas a verdade é que eles usam os nossos telemóveis e tablets), bastante simples mas que a Irene, por exemplo, adora virar as cartas ou pintar. Vamos pontualmente falar de conteúdos que vejamos no blog da Timokids e vice-versa. Não façam esse ar que não há dinheiro envolvido, 'tá? É só mais uma maneira de estarmos mais juntas!



Apesar de achar que, a maior parte das mães brasileiras, não reparou que somos portuguesas. E porquê? Porque, no fundo, não interessa. ;)

Se entretanto experimentarem a app, digam alguma coisa! 

Ai anónimo duma figa...!

Graças a Deus que este não é um dos blogues mais amaldiçoados com comentários acéfalos e invejosos. Talvez porque também não tenhamos uma vida tão invejável assim, porém não estava à espera deste comentário de uma anónima de um post que fiz há uns dias (este) - já que já hoje de manhã falei no meu peso, vamos lá a isso: 


Esta do "desculpa a questão", parece uma coisa que umas colegas minhas no secundário faziam que era: "não é para ofender, mas pareces uma rameira, mas não é para ofender!".

Há aqui várias questões, mas sinto-me dividida. Ia começar por perguntar qual é o interesse desta leitora no meu peso, mas reparo que realmente se me exponho a esse ponto, é normal que as pessoas também criem algum tipo de interesse pela minha vida e tenham legitimidade de me interpelar.

Acho que maioritariamente aqui o problema é estar por escrito. Nunca hei de saber se era realmente um "desculpa a questão" ou se era um "não é para ofender". Seja como for, acho só que somos todas mulheres e não temos a desculpa de ser do "sexo oposto" para não sabermos comunicar umas com as outras. Vocês sabem o que esta pergunta do "estás mais forte?" pode fazer ao resto do dia de uma mulher, não sabem? Ou até da semana...

No meu caso, não me fez mossa porque realmente nunca estive tão magra e isso dá-me a crer que esta leitora foi mesmo mal intencionada e quis só aqui escarrapachar a sua irritação com qualquer coisa que não com o peso de uma pessoa que escreve sobre si mesma na internet.

De onde vem - se for o caso - esta onda de ódio ou de desejar o mal a bloggers? Porque raio se sentem bem a fazer o mal? Como estamos na internet podemos todos servir de saco de boxe? A sério que estou habituada e que nem me importo muito, a sério que não, mas vejo alguns blogues em que leitoras são tão, mas tão más para quem escreve que fico com pena de ... na verdade... de toda a gente!

Cada vez tenho posto mais em prática esta "máxima" na minha vida: "não vale a pena, Joana". E não vale. Porém, acho que somos mais inteligentes ainda se pegarmos em coisas más, pensarmos sobre elas e chegarmos a alguma conclusão.

A conclusão a que chego é que este tipo de comentários são expectáveis, mas que lamento que o sejam. No caso do nosso blogue, somos duas pessoas que mostramos genuinamente a nossa vida - com o lado bom e menos bom - e não vejo em que possamos despertar algum tipo de maus sentimentos nalgumas leitoras. Se o fizermos, gostaríamos muito que não passasse só por um "estás mais forte". Na volta até foi "bem intencionado" e eu é que estou a interpretar mal ;)

E mais forte, 'miga? Todos os dias. Aqui a menina cresce. ;)

3.01.2016

Já na casa nova!

Quer dizer, nem a casa é nova nem é nova para mim. Já aqui vivi um ano, quando tinha 17 anos, e sempre foi a minha casa, de família, de férias e de fim-de-semana. Mas para a Isabel acaba por ser tudo uma novidade. E estarmos todos ali (principalmente o David) a viver, é a loucura. 

Estou feliz. Sinto que é um regresso àquilo que me faz bem (já vos falei disso aqui. Aliás, não tenho falado de outra coisa ultimamente hehe). E, sendo o David um rapaz do campo, de Évora, também sei que isto lhe faz sentido. Aliás, quando lhe propus irmos viver para Santarém, aceitou naquele minuto. Achei que ia dizer que eu estava maluca, que não ia andar a fazer piscinas todos os dias para Lisboa, mas no fundo eu sabia que era um sonho para ele viver no campo. E que, estando eu grávida da Luísa, seria bom termos uma rede familiar por perto para qualquer ajuda que precisássemos. Que a Isabel iria adorar estar perto dos cães, respirar ar puro, tomar banhos na piscina, depois da creche, apanhar flores e desfrutar de todo aquele ambiente.

Somos loucos? Um bocadinho.
Não vamos sentir falta da cidade? Não. Já não lhe dávamos grande "uso", verdade seja dita. A nossa vida passava-se entre trabalho e casa, perdíamos muito tempo no trânsito, quando chovia, e não vivíamos a cidade. Não depois de termos sido pais. Íamos jantar de vez em quando, ao cinema de vez em quando, ao teatro raramente, ao shopping só para compras rápidas, por isso, nada que nos faça especialmente falta. Quando nos fizer falta, pomo-nos no carro e vamos passear, ao fim-de-semana. Simples. 

Agora vejam lá como foi a primeira manhã por aqui, antes de ir para a escola nova (que correu muito bem, logo vos conto como fizemos a adaptação) <3





















A receber os mimos da avó, desgrenhada, acabadinha de acordar :) Nós já estávamos de pé desde madrugada, que a vida ali começa bem cedo!





A touquinha é do Atelier das Trapalhadas 
(e a miúda está a crescer tanto que já precisa de uma nova).

As carneiras azuis são excelentes, aconselho! São da Tru-tu-é.

Visto o 38. Devo emagrecer mais?

Tentei não andar a falar-vos disto todos os dias porque não sou muito apologista que vivamos obcecados com a nossa aparência. Acho que devemos ter cuidado, carinho e tudo por nós, mas que há coisas mais importantes. Recentemente, como sabem, tenho passado por um processo de mudança de "dentro" (cabeça) para "fora" aparência - acho que se começarmos de "fora" para "dentro", nada resulta. 


Pesava 75 kgs quando decidi fazer qualquer coisa em relação a isso. E em três meses estou agora a pesar 63kgs. Vestia um 42 e agora visto 38. 

Tudo isto foi graças a mim (claro), ao Frederico que sempre cozinhou muito bem as minhas refeições de vegetais e carnes brancas de maneira a eu não ter enjoado e de ainda agora já tendo acabado a dieta continuar a comer e à Clínica do Tempo por causa do Liposhaper e dos Biotimes (os filhos do dono são meus amigos de infância e dei um toque a dizer que queria dar uso à "cunha). 

Agora que me olho ao espelho, gosto mais de mim. Sinto que ando mais bonita, já comprei roupa nova para o meu novo tamanho, já voltei a usar roupa antiga que nunca pensei que voltasse a usar, mas e agora?

Toda a gente me tem dito que ainda podia perder mais um bocadinho, por toda a gente quero dizer: pai, mãe, padrasto, irmão, colegas de trabalho.

Eu sinto que nunca estarei satisfeita a 100% com o meu aspecto, emagreça muito mais ou menos. Sinto que nunca tive uma percepção real do meu corpo, por isso não sei o que fazer. Não será um 38 o suficiente? 

Eu não quero ser modelo... Apetece-me ficar zangada com as pessoas que dizem que eu podia emagrecer mais um bocadinho, até porque é isso também que me diz a minha voz interior (essa sacana), mas... mais? Quando se pára? 

Para verem como eu estava antes: 

A fotografia é péssima, eu sei e vê-se o meu cai cai todo laço através do top.



Ok, nesta vê-se bem melhor:


E como eu estou agora (eu não me pinto assim, tinha vindo da sessão fotográfica para o livro): 



Ou uma em que esteja mais favorecida, pronto:



Será que dá para notarem a diferença na cara? 


Mais do que isto? Sei que podia perder mais barriga e afins, mas sinto-me a ceder a uma pressão que não considero saudável... ou será só a preguiça a falar? 

Contem-me o vosso segredo para isto, sff.

Meninas, estou nisto de "ser mulher" há pouco tempo. Só recentemente é que me comecei a arranjar e deparo-me com várias questões que me andam a enervar... Desde ter sempre pele seca na testa e a base ficar toda mal posta (ando a exfoliar-me toda para ver se passa) a este pequeno problema: 


quero pôr o risco por baixo dos olhos mas, a meio do dia, já está tudo fora. Já usei lápis à prova de água, eyeliner à prova de água e nada fica e, sinceramente, não me imagino muito a andar a retocar-me a todas as horas. O que é que vocês usam? 

Isto foi ao final do dia depois de deitar a Irene e de ela me andar a mexer nos olhos a dizer "óóooooolhooos". 

5 razões para odiar Mães

Com três letrinhas apenas se escreve a palav... 



Não, este não vai ser um texto fofinho sobre o quão fantásticas são as Mães. Não há cá endeusamentos, nem um "somos as maiores". Vamos pôr tudo em pratos limpos, sem olhar a quem.

As mães são insuportáveis. Chatinhas, chatinhas que só elas. Com a mania das perfeições, dedicam-se imenso aos filhos, têm o coração na boca, dormem pouco e ficam com um feitio lixado. Uma loucura. Dou-vos 5 boas razões para odiar Mães. Podiam ser muitas mais, mas vou conter-me.



1) AS MÃES SÃO HISTÉRICAS

Desde festejarem os puns e os cocós dos bebés, a dançarem o samba com a primeira noite bem dormida, a rejubilarem com o primeiro "mamã", a baterem palmas com os primeiros passos, as mães são demasiado efusivas e histéricas. Cansam.

2) AS MÃES SÃO NOJENTAS


Desde limparem as chuchas dos filhos na própria boca, apararem o bolsado ou o vomitado com a própria mão, de andarem a cheirar nos primeiros tempos a leite coalhado e até mesmo a não conseguirem lavar o cabelo nos primeiros tempos com tanta regularidade, são de uma nojeira indescritível. 

3) AS MÃES SÃO INCONTINENTES DOS OLHOS

É que choram quando lhes nasce o primeiro dentinho, quando eles espirram pela primeira vez, quando eles dormem a primeira noite fora de casa e, mais grave ainda, com um simples anúncio de televisão... não há paciência para tanto mel!

4) AS MÃES PREOCUPAM-SE DEMASIADO

Se não é porque mamam durante muito tempo é porque mamam só 5 minutos, se não é porque ainda não andam com 15 meses, é porque ainda não falam, se não é porque têm ranho, é porque têm tosse, se não é porque têm cólicas, é porque dormiram 8 horas seguidas (será que estão a respirar?). Não há pachorra para tanta preocupação, cuidado e amor, pela vida fora.

5) AS MÃES TÊM SEMPRE RAZÃO

Mania de acharem que conhecem os filhos melhor do que ninguém! E aquele sexto sentido de que algo não está bem com os filhos só pode ser tanga, não é? Ui! E há lá coisa mais irritante do que um "a mãe avisou-te"? Raça destas mães que acham que sabem, pá.


Pronto, já vos dei 5 razões para odiar essas mulheres de coração enorme, sempre em estado de alerta e com super poderes. Tenho aqui mais umas quantas, não puxem por mim.

Guardo as lágrimas para mais tarde.

Foi a despedida da creche. Fiz de tudo para que não fosse uma choradeira. Levei uns queques para as crianças e um bolo para as educadoras. Prometi-lhes que as visitava, com a Isabel, e quero cumprir.

Já chorei bastante a escrever isto e a ler os comentários das mães das coleguinhas Laura e Ana. Agora só gratidão. Guardo as lágrimas para mais tarde.

Ficam os últimos momentos na creche.














Obrigada, Margarida, Lola, Ana, Ana Cristina e Fátima por terem sido umas "mães" para a Isabel e a toda a família Curiosaidade. Um beijo enorme para todas.